Jornalistas&Cia 1532

Edição 1.532 - pág. 72 ANOS LIVROS n Em entrevista para Amilton Pinheiro, publicada na Folha de S.Paulo, Fernando Morais afirmou que a segunda parte da biografia do presidente Lula, prevista inicialmente para ser a última, ganhará um terceiro livro. O autor também reclamou da demora para ter acesso a documentos que constam em órgãos de segurança dos Estados Unidos, entre eles CIA, FBI e NSA. u Com o atraso, diz que teve tempo para fazer novas apurações, pesquisas e entrevistas, e por isso, ao lado do editor Luiz Schwarz, decidiu ampliar a obra que agora será uma trilogia. Confira a reportagem completa. E mais... n Gustavo Rossetti Viana, repórter freelancer com colaborações para Folha de S.Paulo e Valor Econômico e passagens por Edelman, CDI, CDN e Gazeta Mercantil, lança neste sábado (4/10), Galeria Metrópole (Patuá). Em seu segundo romance, o autor aborda, com humor e irreverência, temas espinhosos e atuais como intolerância, solidão, machismo, relacionamentos na era dos aplicativos e a fragilidade dos laços afetivos. A partir das 17h, na Livraria Patuscada (Rua Luís Murat, 40), em São Paulo. Fernando Morais transformará biografia de Lula em trilogia Fernando Morais Eduardo Knapp/Folhapress Gustavo Rossetti Viana 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL Por Álvaro Bufarah (*) (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. Álvaro destaca estudo da Futuri Media mostrando que a inteligência artificial, ao guiar decisões de mídia, vem invisibilizando rádio e TV nos planejamentos publicitários e eleitorais. Plataformas baseadas em LLMs e MMMs privilegiam meios digitais, reduzindo o espaço dos tradicionais: TV aberta cairia a 7% de share, rádio a 3%, enquanto YouTube, OTT, podcasts e programática crescem. Esse viés cria um ciclo perigoso: IAs recomendam menos rádio e TV, profissionais seguem as recomendações, jovens aprendem sem considerar broadcast, e novas versões das máquinas reforçam o apagamento. A Futuri sugere um contra-ataque: alimentar IAs com dados bem estruturados sobre a eficácia de rádio e TV, produzir conteúdos amigáveis a algoritmos, publicar estudos e inserir narrativas em veículos de autoridade fora do setor. Álvaro conclui que a luta do rádio e da TV hoje é contra a invisibilidade nos algoritmos: não perderão relevância pela audiência, mas pelo esquecimento digital, o que torna urgente reposicionar esses meios no ecossistema de marketing e dentro da memória da inteligência artificial. Leia a íntegra no Portal dos Jornalistas. Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

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