Edição 1.522 - pág. 23 ANOS Rio de Janeiro vivo, gratuitamente, em um telão no Auditório da Praça, e transmitidas ao vivo pelo YouTube da Flip e, na TV, pelo canal Arte 1. u Este ano, a organização fez parcerias com embaixadas e consulados estrangeiros, que trouxeram autores de seus países. Assim, na mesa 10, estará Liv Stromquist, quadrinista e apresentadora de rádio sueca. Suas obras abordam, com ironia, questões sociopolíticas e feministas. Juntamente com a autora brasileira e colunista da Folha de S.Paulo Giovana Madalosso, elas terão por tema Tudo que desabrocha. u A Holanda traz a mesa 16 e nela, a amazonense Verenilde Pereira. Repórter especializada em questões das lutas dos povos indígenas em jornais de Manaus e Belém, é também doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília. Para o tema Pertencer, transformar, ela faz dupla com a autora e ativista do Suriname Astrid Roemer. u Ainda na programação principal, a revista piauí patrocina a mesa 9, sob o tema O Brasil no espelho. Com a historiadora Ynaê Lopes dos Santos, estará Tiago Rogero, correspondente do jornal The Guardian na América do Sul. Vencedor de dois prêmios Vladimir Herzog, foi repórter de O Globo, O Estado de S. Paulo e BandNews FM. u Uma novidade desta edição é a criação de um conselho curatorial formado por autores de literatura para a infância e juventude. Ana Paula Tavares, editora executiva dos selos infantis da Companhia das Letras, lidera o grupo que responde pelos setores Flipinha e FlipZona. n Em prosseguimento às comemorações do centenário, O Globo lançou em 21/7 o livro Um século de histórias. Com curadoria de Míriam Leitão, apresentação do atual diretor de Redação Alan Gripp, os textos de 11 jornalistas que fazem parte da história do jornal analisam episódios marcantes da política, da cultura, do esporte e dos costumes brasileiros.” u Entre os autores, estão os ex-diretores de Redação Agostinho Vieira, mostrando a questão ambiental no jornal, e Ascânio Seleme. Os colunistas Lauro Jardim e Ancelmo Gois mostram os bastidores e desafios da cobertura diária do Rio. Toninho Nascimento, que foi editor de Esportes, analisa a presença dos repórteres nos campos de futebol, e Pedro Doria acompanha a evolução tecnológica que ditou os rumos do jornalismo. n Cora Rónai, pioneira na cobertura de informática, fala no livro sobre a afirmação do papel das mulheres. Arthur Dapieve traz a visão de jornalistas e críticos para a produção artística do País, e Flávia Oliveira, a cobertura do Carnaval. No último capítulo, Merval Pereira, ex-diretor de Redação do jornal e atual presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), acompanha a visão editorial do Globo em momentos importantes do País, mostrando como a publicação reavaliou suas opiniões ao longo do século. u “Como um bom jornal, o livro é uma obra de várias cabeças”, diz Míriam Leitão. “Como curadora, pude ver como cada olhar se complementa.” Liv Stromquist Giovana Madalosso Verenilde Pereira Tiago Rogero Um século de História publicado no Globo Guito Moreto/Globo Lauro Jardim (esq.), Arthur Dapieve, Merval Pereira, Flávia Oliveira, Ascânio Seleme, Míriam Leitão, Ancelmo Gois, Cora Rónai, Agostinho Vieira, Toninho Nascimento e Pedro Doria
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