Edição 1.504 - pág. 5 ANOS Nacionais n Eduardo Vasco, autor do livroreportagem O povo esquecido: uma história de genocídio e resistência no Donbass, denunciou estar sendo assediado por pessoas que suspeita serem agentes do regime ucraniano. Em entrevista à Sputnik Brasil, ele relatou os episódios de assédio, que começaram em 12 de março. u De acordo com Vasco, o assédio teve início quando uma mulher chamada Nadia entrou em contato pelo WhatsApp questionando sobre seu livro e insistindo em uma videoconferência: “Não disse o sobrenome, não disse como encontrou o meu número e disse que pertencia a uma fundação, sem citar o nome da fundação. E essa fundação faria pesquisas sobre desinformação, propaganda, influência em eleições dos EUA, da Europa, da China e da Rússia. Pela maneira como ela escreveu, eu percebi que não era brasileira”. Leia a matéria completa no Portal dos Jornalistas. n Denúncia do Intercept Brasil aponta para uma série de ameaças de morte e violências físicas que o editor e repórter em Brasília Paulo Motoryn vem sofrendo desde 13 de março. De acordo com o Intercept, os ataques começaram após a publicação de uma reportagem de Motoryn mostrando que Josiel Gomes de Macedo, um dos condenados por tentativa de golpe de Estado e por incendiar uma viatura em 8 de janeiro de 2023, está vivendo na Argentina após quebrar sua tornozeleira e fugir do Brasil. u “Vamos arrancar sua cabeça”, “tu vai implorar pela anistia” e “merece um banho bem dado com água sanitária” são algumas das mensagens e postagens recebidas pelo jornalista, que incluíram ainda o vazamento de suas informações pessoais, além de menções a membros da sua família. u As ameaças teriam chegado a ocorrer inclusive em uma live: “Todo mundo agora, a partir de agora, está de olho em você. Já sabe quem é você. Já sabe o que você fez. E também vão atrás de você. Você pode ter certeza disso”, ameaçou o golpista condenado. u O Intercept encaminhou à polícia as postagens com ameaças e registrou um boletim de ocorrência. de impulsionar a prosperidade econômica global, a responsabilidade tecnológica e a justiça social, além de reduzir a desigualdade digital. u Além dos princípios, a iniciativa definiu áreas concretas de cooperação, que incluem definição de agenda e ação conjunta para debater questões centrais para a humanidade; a criação de uma rede de mídia do Sul Global, que será utilizada como mecanismo de intercâmbio e cooperação entre as plataformas de mídia; a promoção de uma nova ordem justa de Governança Global, pressionando instituições internacionais a adotarem uma nova estrutura de valores públicos globais alinhada com os interesses do Sul Global; e a defesa da Soberania Digital, com o combate à desinformação e os ataques cibernéticos, construindo um ecossistema digital justo e alinhado aos interesses dos povos do Sul Global. u Por fim, a iniciativa faz um chamado à ação, convocando todas as organizações de mídia que compartilham desses princípios e objetivos a se unirem à aliança. u Leia o documento na íntegra aqui. Paulo Motoryn, editor do Intercept, recebe ameaças de morte Paulo Motoryn Jornalista brasileiro alega estar sofrendo perseguição de agentes ucranianos no Brasil Eduardo Vasco Reprodução/Linkedin Últimas
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