Jornalistas&Cia 1494

Edição 1.494 - pág. 2 Últimas n O jornal O Estado de S. Paulo comemorou em 4/1 seu 150º aniversário. Para celebrar a data, que marcou também os 55 anos da Agência Estado e os 67 da Rádio Eldorado, o Grupo Estado deu início a uma série de ações especiais que se estenderão ao longo de 2025. u A primeira novidade foi o lançamento na edição comemorativa de aniversário de uma logomarca específica para celebrar a data. Criada pela Africa Creative, a nova identidade é marcada pela adoção de uma cor azul mais vibrante no cabeçalho, tanto no jornal impresso quanto nas mídias digitais, com a inclusão do número 150 no cabeçalho, incorporando elementos de cada período histórico do jornal. Segundo os autores do projeto, o número 1 representa o início do jornal, quando ele ainda se chamava A Província de São Paulo; o 5 faz alusão à troca de nome para O Estado de S. Paulo, a partir de 1890 – mantendo a mesma tipologia de então; e o 0 representando o momento atual, que consolida os períodos anteriores e projeta os novos desafios na era da comunicação digital. u A nova identidade traz ainda o “cavalinho do Estadão”, como ficou conhecida a figura histórica do jornaleiro Bernard Gregoire, que cavalgava pela cidade para ampliar o alcance do jornal em 1876, em traços mais simples, para dar a ele maior visibilidade sobretudo nos meios digitais. Os 150 anos do Estadão Uma viagem ao passado n Além de uma ampla retrospectiva, cujo destaque são 150 passagens marcantes do jornalismo do Estadão nesses 150 anos de vida, o caderno especial publicado na edição de sábado trouxe mensagens de congratulações de pouco mais de 50 personalidades da vida política, social e econômica do País, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o governador de São Paulo Tarciso de Freitas. u O especial traz ainda linha do tempo, a história do imigrante francês Bernard Gregoire, que foi pioneiro na arte de vender jornais na rua e em outros ambientes, um decálogo com os princípios que nortearam e continuam a nortear o jornal desde que circulou pela primeira vez, em 4 de janeiro de 1874, a história da fundação do jornal reunindo 21 republicanos que lutavam pela queda da monarquia e um relato sobre a saga da família Mesquita à frente do jornal em quase toda a sua existência. u Em editorial na página A4, na coluna Espaço Aberto, Erick Brêtas, diretor presidente do Estadão, no artigo intitulado Para que serve o jornalismo?, destaca que “muitos argumentam que a abundância de informação tornou o jornalismo obsoleto. Não devemos ignorar esse debate, mas não podemos hesitar na defesa do que acreditamos”. u Diz ele ainda: “A imprensa hoje é mais necessária do que antes, não menos. Junto com a informação, cresceu exponencialmente também a desinformação. As mesmas

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