Jornalistas&Cia 1492

Edição 1.492 - pág. 13 Últimas n Um relatório divulgado pela Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor) sobre ataques à imprensa nas eleições municipais de 2024 revelou que a maioria foi direcionada a mulheres. Segundo a pesquisa, elas sofreram 50,8% dos ataques, com maior incidência no Instagram (68,3%). O estudo também considerou fatores como raça, mostrando altos índices de ataques a profissionais negros. Além das agressões digitais, 11 casos de violência física ou verbal foram registrados, muitos promovidos por agentes políticos. O relatório ainda recomenda ações para proteger jornalistas e fortalecer a liberdade de imprensa. Leia o material aqui. n A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) divulgou seu relatório anual sobre jornalistas assassinados e presos ao redor do globo. Segundo os dados do levantamento, até 10 de dezembro, 104 profissionais de imprensa foram assassinados no mundo inteiro. Em 2023, foram registradas 129 mortes de jornalistas. u A região mais letal para jornalistas foi pela segunda vez seguida a do Oriente Médio e do Mundo Árabe, que contabilizou 66 dos 104 assassinatos em 2024. Os números evidenciam a gravidade da guerra entre Israel e o Hamas. Só em Gaza, na Palestina, 55 profissionais perderam a vida no exercício de seu trabalho. Segundo a FIJ, desde o início da guerra, em outubro de 2023, o número de jornalistas palestinos mortos chega a pelo menos 138. u Em 2024 foram registrados também 520 jornalistas presos, o que representa um aumento grande em relação a 2023, que contabilizou 427 prisões, e 2022, com 375 presos. A China contabilizou 135 jornalistas presos, tornando-se o país com o maior número de profissionais de imprensa atrás das grades, à frente de nações como Israel (59 jornalistas palestinos) e Mianmar (44). Só na região Ásia-Pacífico há 254 jornalistas presos. u Leia mais no Portal dos Jornalistas. Relatório revela que mulheres jornalistas foram as mais atacadas nas eleições de 2024 104 jornalistas foram assassinados em 2024, mais da metade deles em Gaza, diz relatório da FIJ

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