Jornalistas&Cia 1482

Edição 1.482 - pág. 6 EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação A Rede JP anunciou o lançamento de um repositório digital que reúne projetos inovadores nas áreas de comunicação e de jornalismo. A iniciativa é um desdobramento do curso Diversidade e Inclusão no Jornalismo na Cultura Pós-Digital, realizado em parceria com a Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com o apoio do Consulado Geral dos Estados Unidos e colaborações de Unesco e Universidade Metodista, o curso, transmitido via YouTube, contou com 16 aulas ao vivo. Ele reuniu graduandos, profissionais da área e integrantes da sociedade civil, que foram desafiados a desenvolver projetos jornalísticos inovadores com foco em narrativas de personagens racializados, historicamente invisibilizados pela mídia. No repositório digital, estão disponíveis 12 projetos criados pelos participantes do curso, com formatos que incluem reportagens escritas, vídeos, ensaios-reportagens e podcasts. Os trabalhos evidenciam o compromisso da Rede JP com um jornalismo plural e inovador, voltado para a justiça social. “A criação desse repositório reafirma nosso compromisso em promover um jornalismo plural, acessível e inovador. Além de abrir espaço e dar visibilidade a novas ideias e profissionais, reforçamos a importância de iniciativas que tragam transformação ao cenário midiático”, destaca Marcelle Chagas, coordenadora-geral da Rede JP. Saiba+ Rede de Jornalistas Pretos lança repositório de projetos inovadores em comunicação e jornalismo Genivaldo gamou por Iracema assim que a viu. Nem se incomodou quando levou um tombo feio do cavalo, pois só tinha olhos para um ponto da plateia, onde lá estava ela, tal qual uma musa de José de Alencar. Quando tentou se aproximar, levou um fora daqueles: “Primeiro vê se aprende a montar”. Com a estima lá embaixo, buscou a ajuda de mestre Leléu, o rei dos peões. Aprendeu tudo e no próximo rodeio, ao entrar na arena, procurou com o olhar e lá estava ela, cabelos negros esvoaçantes dançando ao sabor do vento. Ganhou o primeiro lugar, usou parte do dinheiro do prêmio e mandou escrever num apainelado pintado no muro em frente à casa dela: “Iracema, aprendi. Casa comigo, lábios de mel?”. Casou... Apainelado [De a-2 + painel + -ado1.] – Adjetivo – 1. Que tem feitio de painel. (Aurélio) Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Lábios de mel e o peão Tuitão do Plínio A arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços Marcelle (ao centro, de vermelho), com participantes do curso

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