Jornalistas&Cia 1480

Edição 1.480 - pág. 33 ESPECIAL Salvador. Ele se diz perplexo com a postura até mesmo de multinacionais americanas, que lá em sua base adotam uma política de apoio à diversidade e aqui, não. Fruto da sociedade com o americano David Wilson, o canal de YouTube teve um começo avassalador, em 2001. “Fechamos uma parceria com a Doritos (da PepsiCo) para um reality show sobre a nova cena da música da Bahia”, conta Paulo Rogério. O projeto trouxe os dividendos esperados e rendeu um convite para criação de conteúdos de marca para a Netflix. Para dar conta do job, a Afro.TV, que mantinha uma equipe fixa de 20 profissionais, teve de contratar outros 100. Contudo, o número de parceiros foi rareando até que o custo da operação ficou insustentável. David voltou para Nova York em 2022 e Paulo Rogério suspendeu o projeto. No início deste ano, a Afro.TV voltou ao ar com a cobertura do Carnaval de Salvador. Desde então, o material jornalístico e de entretenimento tem sido publicado em sua página do Instagram. Paulo Rogério conta que o novo modelo de negócio vai manter a ambição inicial de ser um canal de edutainment (expressão resultante da fusão das palavras educação e entretenimento) (18) voltado para os millenials e a geração Z (nascidos entre 1997 e 2012), que cottonbro studio: https://www.pexels.com

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