Jornalistas&Cia 1480

Edição 1.480 - pág. 29 ESPECIAL de 2013, o site entrou no ar com um rico acervo que rendeu inúmeros prêmios (Esso Regional Norte, Women Journo Heroes, Abraji, Comunique-se, Vladimir Herzog e Chico Mendes), o último deles obtido no ano passado. Além de articulistas e do trabalho das duas cofundadoras, a agência conta com uma rede composta por 15 colaboradores espalhados pela Amazônia Legal. Todos em regime de “frila fixo”, com remuneração acima da média da região, segundo a fundadora da agência. Kátia diz que o que viabilizou a consolidação do projeto foi uma série de financiamentos obtidos junto a ONGs globais. Mas, apesar de todo o discurso aqui e lá fora sobre a importância da preservação da Amazônia como forma de deter o aquecimento global, a realidade é outra. “As instituições globais estão dando as costas ao jornalismo independente”, critica. Como as doações representam 70% do orçamento, Kátia e Elaíze estruturaram um plano de diversificação de receitas, a partir da produção de relatórios para empresas e projetos de reportagens especiais. O portfólio inclui, ainda, oficinas para jornalistas recém-formados ou no último ano de graduação. Essa nova fase, no entanto, começou tensa. Isso porque, por uma questão de princípios, a agência não aceita recursos de empresas ligadas ao trabalho análogo à escravidão ou que notoriamente são apontadas como

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