Jornalistas&Cia 1480

Edição 1.480 - pág. 27 ESPECIAL escrevemos no site pode não chegar aos jovens da periferia, mas a música dos integrantes de nosso cast, sim”. De fato, manter uma estrutura produtiva baseada na geração de notícias é sempre custoso. Entre 2020 e 2023, período marcado por um interesse maior pela pauta antirracista, boa parte dos recursos para o setor vinha de entidades do Terceiro Setor com atuação global e focadas na promoção de causas: Fundação Ford, Open Society Foundations, Pulitzer Center, ICFJ (Centro Internacional para Jornalistas), além das big techs, com destaque para a Meta, dona do Facebook e do Instagram, e a Google News Initiative (GNI), braço do empresa para dialogar com a mídia. Foi nessa onda que muitos veículos conseguiram se estruturar. Um bom exemplo é a Ponte Jornalismo, que desde 2018 mantém seus dez colaboradores sob contrato. Até chegar neste ponto, no entanto, seus idealizadores passaram inúmeros perrengues. “Cada um tinha ‘seus corres’ e ao longo do tempo foi ficando insustentável, pois a carga de trabalho era muito pesada para todos”, recorda Junião. Nos quatro anos em que tiveram de se equilibrar entre pautas de grande repercussão e suscetíveis a retaliações, tanto judicial (lawfare) quanto físicas (por causa de ameaças), a equipe foi aprendendo a transformar o site em um negócio social. Trajetória muito parecida com a da agência de notícias Amazônia Real, nascida em 2013 a partir O conhecimento transforma as pessoas, e as pessoas transformam o campo. Desde 1905, a Yara cultiva uma relação de troca e confiança com agricultores, agrônomos, pesquisadores e com você, jornalista, para juntos construírmos um futuro cada vez mais próspero e sustentável. www.yarabrasil.com.br

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