Jornalistas&Cia 1479

Edição 1.479 página 5 conitnuação - Nacionais n A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) foi apontada pelo Monitor de Assédio Judicial da Abraji como uma das principais autoras de assédio judicial contra jornalistas no Brasil. Desde 2021, Zanatta abriu ao menos 12 processos contra jornalistas sob acusações de difamação, calúnia e injúria. u A parlamentar foi classificada pela associação como “litigante contumaz”, alguém que processa múltiplos profissionais. Seus alvos incluem comentaristas de TV e repórteres que a criticaram ou trouxeram à tona dados públicos que comprometem sua atuação política. Entre os casos mais conhecidos está o de um comunicador que a apelidou de “Barbie fascista” por causa de uma foto que a mostrava carregando armas de alto calibre. u Procurada pela LJR, Júlia Zanatta justificou suas ações como defensivas: “Como cidadã e ser humano, tenho o direito natural e legal de me defender de acusações que visam, primeiro, me desumanizar e, depois, me destruir”. A deputada negou que suas ações tenham caráter intimidatório, afirmando: “A quantidade de processos é proporcional ao número de ataques recebidos e não é uma tentativa de intimidar ou silenciar a imprensa”. (Saiba+) Monitor da Abraji classifica Júlia Zanatta como uma das principais assediadoras judiciais Júlia Zatanna Reprodução/Palavra Aberta/TV Câmara EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação No site da Rede JP está disponível o texto que aborda a crescente conscientização da população negra em relação aos seus direitos, enfatizando o papel essencial da comunicação nessa mudança. Ele destaca o aumento significativo dos processos de injúria racial e o impacto da mídia na disseminação de informações sobre racismo. No entanto, especialistas apontam que, apesar desse progresso, a estrutura racista persiste, e a luta por uma sociedade mais justa ainda enfrenta desafios. A mudança é lenta e requer esforço contínuo, tanto da população quanto dos profissionais de comunicação, para combater o racismo estrutural e alcançar equidade racial. (Saiba+) O lançamento do Relatório de Impacto da Articulação pela Mídia Negra, reunindo importantes líderes da comunicação no Brasil, pode ser assistido no canal da Fenaj no YouTube. O evento, realizado em formato de live, contou com a participação de Samira de Castro (presidente da Fenaj), Fabio Soares (Cojira-SP), Kátia Brasil (Amazônia Real), Marcelle Chagas (Rede JP), Ronaldo Matos (Desenrola, Não me Enrola) e Valdice Gomes (Cojira-AL). Entre os principais marcos abordados no relatório está a criação do Grupo de Trabalho (GT) de Comunicação Antirracista, estabelecido pelo Governo Federal em 2024. A Articulação pela Mídia Negra, que reúne 55 veículos e entidades de comunicação, tem como objetivo central fomentar políticas públicas para promover a igualdade racial na mídia brasileira. O vídeo traz conteúdo essencial sobre os avanços e desafios da comunicação no Brasil. População negra está mais familiarizada com os seus direitos. Mas só isso basta para uma plena sociedade comunicativa antirracista? Live de lançamento do Relatório de Impacto da Articulação pela Mídia Negra está disponível no canal da Fenaj

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