Jornalistas&Cia 1474

Edição 1.474 página 27 Por dentro da Comunicação Pública Fundado em 15 de julho deste ano, o projeto social Juntas contra o assédio surgiu a partir de várias conversas entre quatro mulheres acerca do assédio moral e sexual nas organizações, em especial as instituições públicas. Foi por meio dessa troca de angústias, medos, dúvidas e anseios que surgiu a idealização do projeto, criado por mulheres que têm como propósito acolher, ouvir, orientar e apoiar vítimas de assédio moral e sexual no trabalho. As cofundadoras têm histórias pessoais ligadas ao tema assédio no trabalho e, a partir dessa dor comum, perceberam que muitas mulheres estão silenciadas pelo medo e pela vergonha, deixando de lado a sua saúde mental e bem-estar no trabalho. Elas perceberam também que, apesar das inúmeras campanhas, quando o assédio vira realidade, muitas pessoas não sabem como agir. “A ideia do projeto é essa: somos mulheres ajudando outras mulheres, sem revitimização, sem preconceitos e sem pré-julgamentos. Criamos um espaço virtual de acolhimento, escuta e orientação”, afirma Rubiane Kreuz, servidora de carreira da Justiça Eleitoral e diretora da ABCPública no Paraná. Segundo Rubiane, todas as pessoas e instituições são convidadas a fazer parte deste movimento em prol do bem-estar e saúde no trabalho, com foco no cuidado das pessoas: “O objetivo do projeto é ampliar o seu alcance junto à sociedade, em especial entidades e órgãos públicos, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas. A finalidade é fomentar a discussão sobre o tema e a capacitação por meio do letramento antiassédio, para prevenir, enfrentar e fiscalizar a aplicação da lei nos casos de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho”. As outras cofundadoras são Marta Ribeiro Dala Costa, advogada; Monica da Silva, assessora jurídica do Ministério Público do Estado do Paraná; e Rose Meire Cyrillo, promotora de Justiça aposentada do Ministério Público do DF e Territórios. Acesse o Instagram do projeto: @juntascontraassedio. Diretora da ABCPública no Paraná fala sobre o projeto social Juntas contra o assédio Rubiane Kreuz Tuitão do Plínio Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Após completar o ensino básico Escola Municipal Indígena Ko’Ko Ermelinda, na região do Campo Alegre, Aruanã Aaxi, apaixonado por informática, veio para a capital estudar TI no Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI), mantido pela Prefeitura de Boa Vista. Em menos de um ano já era expert em Wysiwyg, sigla que designa recurso de software capaz de processar certos tipos de dados (texto, imagem) e exibi- -los, na tela do computador, com o mesmo aspecto que teriam se impressos fossem, e permitindo a visualização imediata do trabalho realizado, por exemplo, em editoração eletrônica. Seu sucesso foi tão grande que, levado para os EUA, hoje é aluno do MIT (Massachussets Institut of Tecnology). Wysiwyg − [ÈwIzijwIg] [Ingl., sigla de w(hat) y(ou) s(ee) i(s) w(hat) y(ou) g(et), ‘o que você vê é o que obtém’] 1. Inform. (...) (Aurélio). O gênio que nasceu numa escola indígena A família +Admirados da Imprensa cresceu Quer saber mais? Vinicius Ribeiro – (11) 9.9244.6655

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