Edição 1.473 página 15 EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação A InternetLab divulgou um estudo sobre desigualdades sociais e sustentabilidade de mídias no Brasil. O levantamento, que contou com a participação da Rede JP, analisou dados coletados entre 2021 e 2023, abordando contextos raciais, indígenas e periféricos. A pesquisa revela barreiras e desigualdades na sustentabilidade do jornalismo e da comunicação produzidos por mídias negras, indígenas e territoriais, destacando a falta de apoio do Estado e da filantropia. Foram entrevistados representantes de mídias independentes e de organizações filantrópicas, com o objetivo de entender diferentes perspectivas. O relatório sugere quatro pontos para enfrentar esses desafios: criação de um programa estadual de incentivo e distribuição igualitária de publicidade pública; estabelecimento de fundo público e regulação de plataformas digitais; criação de um fundo filantrópico para o jornalismo independente; e fortalecimento de redes nacionais de mídias negras, indígenas e periféricas. (Saiba+) Rede Jornalistas Pretos é indicada para Prêmio Defensorar na categoria de combate ao racismo A Rede Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação foi nomeada para o Prêmio Defensorar, promovido pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, na categoria de Luta Antirracista. A premiação, que celebra os 70 anos da instituição, visa a reconhecer projetos que promovem acesso à justiça, garantia e defesa de direitos. O Defensorar contempla outras nove áreas, cada uma indicando três organizações e personalidades: Empoderamento Feminino, Defesa da Infância e da Juventude, Promoção de Acesso à Saúde, Promoção dos Direitos Humanos, Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Direito do Consumidor, Defesa dos Territórios, Por todas as Famílias e Por Uma Justiça Mais Justa. A votação está aberta e pode ser feita aqui. É necessário cadastro com nome, CPF, e-mail e senha. Os premiados serão anunciados em evento no dia 23 de agosto. Rede JP participa de estudo da InternetLab sobre desigualdades sociais e sustentabilidade de mídias 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL Por Álvaro Bufarah (*) Na semana passada, a FCC (Federal Communications Commission) anunciou um avanço significativo em um plano que exigiria das emissoras de rádio e televisão a identificação de anúncios políticos que incluíssem conteúdo gerado por inteligência artificial (IA). Essa iniciativa surge antes das eleições de novembro no país e é uma prioridade para Jessica Rosenworcel, presidente democrata da agência, que acredita que essa medida aumentará a transparência. A proposta, no entanto, enfrenta forte oposição por parte de seus colegas republicanos, que argumentam que a medida poderia ser onerosa e interferir na liberdade de expressão das campanhas. Rosenworcel divulgou uma “folha de dados” detalhando os motivos da proposta e suas implicações para as emissoras. Em maio de 2024, ela propôs novos padrões de transparência, que exigiriam a Comissão Federal de Comunicação norte-americana preocupada com a produção de conteúdos por IA nas eleições Jessica Rosenworcel
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