Jornalistas&Cia 1473

Edição 1.473 - 7 a 13 de agosto de 2024 n Terá início na próxima quinta- -feira (15/8) a eleição dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira de 2024, que homenageará profissionais e veículos de todo o País eleitos pelos próprios jornalistas e por colegas de áreas como comunicação, marketing, publicidade, academia, entre outras. u Organizada por Jornalistas&Cia em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos, a premiação elegerá os profissionais TOP 50 Brasil, os TOP 5 Profissionais de Imagem (foto e vídeo), os Veículos TOP 5 (Geral e Liderados por Jornalistas Negros ou Negras), além de promover homenagens especiais aos profissionais Decanos e à Revelação e Personalidade do Ano. u Neste primeiro turno, cada pessoa pode votar uma única vez, indicando até cinco nomes em cada uma das categorias. Os profissionais e veículos com o maior número de indicações classificam-se para o segundo turno, que definirá os vencedores da edição 2024. Ficará reservada para a festa de premiação a revelação dos profissionais TOP 10 e dos campeões das categorias Profissional de Imagem (foto e vídeo), Veículo Geral e Veículo Liderado por Jornalista Negro ou Negra, bem como os campeões regionais. u Poderão ser votados jornalistas negros e negras em atividade em redações jornalísticas de qualquer região do País e de quaisquer plataformas editoriais (mídia impressa, eletrônica ou digital) e tipo (jornal, rádio, TV, revista, internet, blog, canal digital, podcast etc.), independentemente do porte, segmento ou especialização. E veículos jornalísticos – gerais ou especializados/segmentados – reconhecidos por atuar na cobertura de temas raciais e pelo empenho na luta antirracista no jornalismo brasileiro. u A festa de premiação também já tem data e local definidos. Será na noite de 11 novembro, no Itaú Cultural, em São Paulo, uma das entidades aliadas ao projeto, que também conta com o patrocínio da Unilever e o apoio da Latam Airlines. E mais... O centenário de Wilson Figueiredo (pág. 5) Morre Sinval de Itacarambi Leão, fundador da revista Imprensa (pág. 3) De quem é a culpa pela violência da extrema direita no Reino Unido? (pág. 6) Apoio Patrocínio Ouro Patrocínio Bronze Realização Apoio Institucional +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira Votação começa na próxima quinta-feira, 15 de agosto Festa de premiação será no dia 11 de novembro no Itaú Cultural, em São Paulo

Edição 1.473 página 2 Se fosse uma atleta, a Vivo seria medalhista e poderia ter orgulho de representar o Brasil em rankings nacionais e internacionais. Está nos principais rankings ESG que medem o compromisso das marcas com práticas sustentáveis. Este ano, alcançou a liderança do ISE B3, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da bolsa de valores brasileira e atualmente segue entre as TOP 3 da carteira, composta por 78 empresas de 36 setores. Também é a líder do setor nas Américas pelo Sustainability Yearbook 2024 da S&P, que analisou mais de 9 mil empresas, e está na lista “Global 100”, da Corporate Knights, instituição especializada em capitalismo consciente que elege as companhias mais sustentáveis do mundo. Mais recentemente, ganhou destaque na publicação “Melhores do ESG” da revista Exame, na categoria “Telecomunicações, Tecnologia e Mídia”. Assim como quando um esportista conquista uma medalha, os resultados da Vivo são fruto de uma estratégia de longo prazo que reúne diferentes ações coordenadas por trabalho em equipe, dedicação, persistência e compromisso. E, acima de tudo, refletem a importância do tema para a marca, que tem na sustentabilidade um valor essencial de sua cultura e de seu negócio. “Sem sustentabilidade, não há negócio”, resume Renato Gasparetto, vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Vivo, para quem a chave do sucesso de uma estratégia ESG é a governança. “Quanto mais direcionamos nosso negócio às demandas sociais e ambientais, com comportamento ético e responsável, mais progredimos nos rankings e reconhecimentos de sustentabilidade, mecanismos que nos credenciam também para os negócios e investimentos”, acrescenta Gasparetto. Para avançar na governança da agenda ESG, a Vivo mantém a sustentabilidade como pilar estratégico do negócio, presente na cultura e no dia a dia dos colaboradores. Tem dois Comitês de Sustentabilidade: um executivo e outro vinculado ao Conselho de Administração, que é composto por 83% de membros independentes, sendo 33% mulheres. E, como medida para impulsionar toda a organização rumo às melhores práticas ESG, desde 2019, 20% do bônus executivo e do programa de participação nos resultados na Vivo são atrelados a indicadores não-financeiros, como diversidade e redução de emissões. Ação pelo clima É um ciclo virtuoso que resulta no engajamento da equipe e faz com que a empresa se desafie a atingir metas cada vez mais ambiciosas. Por exemplo, graças a uma série de medidas de descarbonização, a Vivo já reduziu em 90% suas emissões de gases de efeito estufa desde que estabeleceu suas primeiras metas ambientais, após o Acordo de Paris, em 2015. Desde 2018, por exemplo, consome energia 100% renovável e diversifica sua matriz energética, com 69 usinas de geração distribuída de fontes solar, hídrica e de biogás em todo o Brasil. Recentemente, a Vivo antecipou sua principal meta ambiental, para ser net zero até 2035, cinco anos antes do previsto. Para isso, há dois anos, deu início a um programa estruturado de sensibilização, engajamento e consultoria de seus fornecedores, principalmente os 125 carbono intensivos, para que eles também possam assumir compromissos e metas voluntárias de descarbonização. Essa e outras iniciativas renderam à Vivo a presença na “A List” do CDP e o prêmio “Guardiões pelo Clima”, pelo Pacto Global da ONU no Brasil. Como parte da estratégia de descarbonização, só em 2023 o programa Vivo Recicle recolheu 12 toneladas de resíduos eletrônicos, entregues por consumidores em 1,8 mil pontos de coleta em lojas da marca em todo o país. “Queremos ajudar o Brasil, um dos maiores produtores de resíduos eletrônicos do mundo, a vencer este desafio ambiental da era digital, que são os resíduos eletrônicos”, destaca Gasparetto. Por isso, a empresa vai aumentar em 150% o total reciclado desde o início do programa Vivo Recicle, chegando a 375 toneladas acumuladas até 2035. Para tal, pretende mobilizar também fabricantes e clientes corporativos. Diversidade e educação Por meio da Fundação Telefônica Vivo, que em 2024 completa 25 anos, a Vivo atua pela educação pública, com iniciativas voltadas para o desenvolvimento de competências digitais junto a estudantes e educadores. Em 2023, 3,6 milhões de pessoas foram beneficiadas pela Fundação, que também tem um dos maiores programas de voluntariado do Brasil. As ações têm ainda outro impacto fundamental, que é ampliar a diversidade, ao democratizar o acesso de mais pessoas à educação. Este é outro pilar das ações de ESG da Vivo, que tem também diversas iniciativas internas voltadas à promoção de um ambiente mais diverso e inclusivo. Em 2023, abriu cerca de 2.700 vagas prioritariamente para Pessoas com Deficiência, LGBTI+, mulheres, negros e 50+. Seus programas de trainee e estágio destinaram 50% das posições exclusivamente para negros. “Uma empresa sustentável, precisa ser, acima de tudo, diversa e inclusiva”, destaca Gasparetto. Hoje a Vivo conta com 33% de negros em cargos de liderança e mulheres somam 37,6% da liderança executiva. Em 2020, havia 20 profissionais trans na empresa, número que superou 100 em 2023. Até 2035, a Vivo almeja ter 40% de mulheres em posição de alta liderança e 45% em vagas de liderança; 40% de pessoas negras em cargos de liderança e 45% de negros no quadro geral de colaboradores. Além dessas ações internas, a Vivo se posiciona pela diversidade por meio de ações de incentivo na cultura e no esporte. Graças a esse conjunto de ações, também é destaque do ranking Merco Empresas de reputação, entre as Top 20. O impacto do compromisso da Vivo com o ESG ultrapassa os efeitos das ações realizadas pela própria empresa. É capaz de mobilizar e engajar outros atores – parceiros, concorrentes, consumidores – na mesma direção. Tal qual um medalhista olímpico está para outros esportistas, tem o potencial de inspirar muitas organizações na agenda ESG. Com iniciativas ESG, Vivo impacta a sociedade e fortalece seu negócio Ao mesmo tempo em que reduz o impacto ambiental e promove a inclusão digital, empresa avança nos principais índices de sustentabilidade Branded content

Edição 1.473 página 3 Últimas HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR? n O Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, iniciativa promovida pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein em parceria com este J&Cia, recebe até 15 de agosto indicações para a sua quarta edição. Nesta fase, o colégio eleitoral, formado por jornalistas e profissionais da Comunicação, poderá indicar até cinco jornalistas ou veículos em cada categoria. A cédula de votação está disponível no Portal dos Jornalistas. u São oito categorias destinadas aos profissionais, com destaque para a principal, que homenageará os TOP 25 +Admirados Jornalistas de Saúde, Ciência e Bem-Estar. Além dela, mais uma vez haverá reconhecimentos especiais ao +Admirado Jornalista Especializado em Ciência, ao +Admirado Colunista e aos +Admirados Jornalistas Regionais (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul). u Já para os veículos, são sete categorias: Agência de Notícias, Áudio (Programa de Rádio/ Podcast), Jornais e Revistas (Impresso ou Digital), Programa de TV, Veículo Impresso e/ou Digital Especializado em Saúde, Veículo Especializado em Jornalismo Científico e Site/Portal. u Os nomes mais indicados na primeira fase serão classificados para o segundo turno, em que serão definidos os TOP 25 + Admirados Jornalistas e os TOP 3 +Admirados nas demais categorias. Na cerimônia de premiação, ainda a ser marcada, todos os selecionados serão homenageados e também serão conhecidos os TOP 5 +Admirados Jornalistas da Imprensa de Saúde e Bem-Estar do Brasil e os mais votados em cada categoria temática. n Faleceu em 5/8, aos 81 anos, Sinval de Itacarambi Leão. Fundador e editor da revista e portal Imprensa, e com passagens por Rede Globo, Realidade e Visão, ele lutava desde 2012 contra um quadro de insuficiência cardíaca. u Natural de Araçatuba, no interior paulista, era o mais velho de cinco irmãos. De origem humilde, na juventude dedicou-se por 14 anos à Ordem de São Bento, pertencente ao monges beneditinos. Desligou-se do monastério após formar-se em Filosofia, e logo passou a conviver com as perseguições do período da ditadura militar. u Foi preso duas vezes durante o regime de exceção, em 1969 e 1971, e brutalmente torturado em ambas as passagens por associação com a Aliança Libertadora Nacional (ALN), fundada por Carlos Marighella, e por sua atuação na editora Vozes, que se posicionou contra o regime e publicou obras importantes nos anos de repressão. u Depois de libertado, atuou como repórter nas revistas Realidade e Visão e passou rapidamente pela Folha de S.Paulo. Migrou para o Departamento de Pesquisa de Mídia da agência de publicidade Lintas e de lá seguiu para a DPZ. Ficou na agência até os militares reaparecerem para buscá-lo. Para sua sorte, eles ainda tinham como seu endereço de trabalho a sede da Lintas, e então, alertado por amigos, não esperou ser capturado e “saiu de férias” com a família. u Em 1974 assumiu como diretor de Serviços de Marketing na Rede Globo, posto que exerceu até 1982, quando foi transferido como diretor Comercial da Globo Minas. Criou e coordenou projetos relevantes, como o prêmio Profissionais do Ano, em vigor até hoje. u Após sair da emissora, lançou em 1987 a Revista Imprensa, ao lado de Paulo Markun, Dante Matiussi e Manoel Canabarro, da qual foi o único fundador a permanecer e dar continuidade ao projeto. u Foram 38 anos à frente da publicação, período em que a publicação recebeu dois Prêmios Esso de Jornalismo, em 1987 e 1994, e encabeçou outras iniciativas relevantes, como os prêmios Líbero Badaró de Jornalismo e Mulher Imprensa. Em 2013, recebeu a Medalha Juscelino Kubitschek por serviços prestados à cultura de Minas Gerais. u Trabalhou diariamente em seu escritório até o início do ano, mantendo uma rotina de leitura voraz de clássicos, atento as últimas notícias e aos jogos do Corinthians, sempre acompanhado da medalha de São Bento no pescoço. Deixa a esposa Ruth, companheira de mais de 50 anos, e quatro filhos. Morre Sinval de Itacarambi Leão, fundador da revista Imprensa Sinval de Itacarambi Leão Zanone Freissat – Folhapress Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar segue recebendo indicações

Edição 1.473 página 4 conitnuação - Últimas n O Google anunciou na manhã de 5/8 uma série de ações e iniciativas de combate à desinformação durante as eleições deste ano. Em evento de divulgação à imprensa, a big tech falou sobre novas ferramentas e recursos, parcerias e treinamentos de educação midiática, com o objetivo de trazer informação confiável a seus usuários durante o período eleitoral. u A empresa chamou atenção para as parcerias que mantém com instituições governamentais, veículos de mídia e ONGs para o combate à desinformação. Uma delas é a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que já dura dez anos. Segundo a empresa, ela é “espinha dorsal” para o trabalho do Google no combate às fake news durante as eleições. u O Google renovou o apoio ao Projeto Comprova, coalizão de jornalismo colaborativo de checagem de fatos com 42 veículos jornalísticos espalhados por todo o País. A empresa também está investindo em programas de apoio ao jornalismo local e treinamentos de educação midiática, segundo Marco Túlio Pires, líder do Google News Lab para o Brasil. A empresa vai apoiar as agências de checagem de notícias Aos Fatos e Lupa para o desenvolvimento e/ou aprimoramento de produtos focados no combate à desinformação. u Aos Fatos vai aprimorar o Busca Fatos, que assiste e transcreve vídeos e identifica alegações verificáveis e as conecta com fontes de informação confiáveis. A ferramenta será complementada pela assistente virtual Fátima. Já a Lupa vai investir no Lupascan, plataforma que consegue monitorar perfis de políticos nas redes sociais, analisando os posts publicados. A ferramenta inclui transcrição de vídeos. u Leia mais no Portal dos Jornalistas. n Termina no próximo domingo (11/8) o prazo para participação na pesquisa de mercado de Jornalistas&Cia, que tem o objetivo de ampliar o conhecimento sobre os hábitos de leitura e preferências de seus leitores. u A partir dos resultados do levantamento, um novo projeto editorial e gráfico será apresentado ao mercado em setembro, durante as comemorações do aniversário de 29 anos da newsletter. u São apenas 13 questões de seleção ou múltipla escolha e uma dissertativa opcional. O tempo máximo para responder ao questionário é de apenas cinco minutos. Preencha-o aqui e ajude-nos a montar um Jornalistas&Cia que é a sua cara! n O Tribunal de Justiça do Tocantins tirou do ar nesta quarta-feira (7/8) o site de notícias Diário Centro do Mundo (DCM). Segundo informações do UOL, a decisão é resultado de um processo, que está sob sigilo de Justiça, movido pela deputada estadual Janad Valcari (PL). u Em novembro de 2023, o DCM publicou matéria na qual afirmou que Valcari teria faturado mais de R$ 23 milhões em esquema envolvendo prefeituras e shows da banda Barões da Pisadinha. A deputada foi empresária da banda até dezembro do ano passado. Após a publicação, Valcari entrou na Justiça do Tocantins com um processo contra o DCM. u De acordo com a decisão, a derrubada do site ocorreu por “tentativas infrutíferas” de contato com o DCM e “impossibilidade técnica” de suspensão apenas do link da matéria citada, o que levou à opção de tirar o site do ar. Em live no YouTube, Kiko Nogueira, diretor do DCM, declarou que não recebeu nenhuma notificação sobre a derrubada do site. u “Nosso advogado está atrás disso e me disse que retorna em breve com a solução. Acho que ele vai ter que entrar com pedido de liminar pro site voltar ao ar. Enquanto isso, nós vamos perdendo dinheiro, audiência e, no limite, o que eles querem é quebrar o DCM”, declarou Nogueira, que classificou a decisão como “loucura”. u Até o momento da publicação deste texto o site do DCM continuava fora do ar. Justiça do Tocantins tira do ar Diário Centro do Mundo; diretor do site diz não ter sido notificado Pesquisa J&Cia recebe participações até domingo (11/8) Google anuncia ações de combate à desinformação nas eleições 2024 Luís França/Google

Edição 1.473 página 5 Nacionais n Wilson Figueiredo completou 100 anos em 29 de julho. Celebrado como um dos mais importantes jornalistas brasileiros, seu centenário motivou inúmeras comemorações. Dono de um texto elegante e inteligente, pessoa educadíssima, bem-humorada e de bem com a vida, é referência para várias gerações de jornalistas. u Capixaba de Castelo, foi para Belo Horizonte aos 20 anos, e entre os mineiros iniciou sua carreira no jornalismo. A convite de Carlos Castello Branco, o Castelinho, trabalhou em uma agência de notícias ligada ao jornal Estado de Minas. Dali em diante, foram 80 anos de dedicação ao bom jornalismo. u Chegou ao Rio em 1957 e esteve nas redações de Última Hora, de Samuel Wainer, e O Jornal, de Assis Chateaubriand. Foi repórter, redator, colunista, editor, cronista e editorialista de grandes jornais. u Mas foi no Jornal do Brasil, onde passou 45 anos e fez parte do time liderado por Odylo Costa, filho, Amílcar de Castro e Jânio de Freitas – responsável pela reforma gráfica do JB, um marco do jornalismo brasileiro – que Figueiredo entrevistou as mais importantes personalidades da política brasileira, e sobre elas escreveu. Jeitoso para abordar e conquistar as fontes mais poderosas da República, seus textos são hoje uma fonte preciosa e fidedigna para se conhecer e entender a história política do Brasil após a década de 1950. u Nos anos 1940, publicou dois livros de poesia, o que levou Nelson Rodrigues a chamá-lo de “sempre um poeta”. Em 1964, em conjunto com oito autores redatores do JB, participou da coletânea Os idos de março e a Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio Wilson Figueiredo Os 100 anos de Wilson Figueiredo queda em abril. A estreia como escritor no tema do jornalismo permaneceu adormecida por 50 anos, até que, entre 2015 e 2018, lançou três livros: 1964: o último ato; De Lula a Lula – sobre os dois primeiros governos; e Os mineiros: modernistas, sucessores & avulsos. Para este último, valeu-se da experiência de ter sido amigo próximo de uma geração de escritores que também atuou em jornal, como Fernando Sabino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos. Rubem Braga qualificou-o como “mineiro do litoral”. u Figueiredo deixou o JB aos 81 anos. Quando todos acreditavam que iria descansar, Francisco Soares Brandão – sócio-fundador da FSB Comunicações, conhecido como Chiquinho Brandão – convidou-o para trabalhar no escritório de Ipanema. Ali, diariamente, de 2005 a 2020, escreveu artigos e refinou os textos dos mais jovens, a quem recebia para uns minutos de prosa com Seu Wilson, como era chamado. Um mestre, mas ainda assim não lhe faltava humildade. Com a pandemia de Covid, recolheu-se no convívio da família, apesar de permanecer no quadro de colaboradores da FSB. u Quando Chiquinho Brandão quis produzir um livro para comemorar os 30 anos de fundação da FSB, Ancelmo Gois sugeriu uma obra sobre a vida e a carreira de Figueiredo. Foi assim que surgiu E a vida continua – A trajetória profissional de Wilson Figueiredo. Lá estão o fim do Estado Novo, a Constituinte de 1946, os governos de Getulio Vargas e Juscelino, as idiossincrasias de Jânio Quadros – dizem mesmo que foi o primeiro a antever a renúncia de Jânio Quadros em uma de suas colunas –, os anos de ditadura e a reconstrução da democracia. A empresa patrocinou agora uma reedição da obra, disponível nas livrarias. u Aos 88 anos, quando foi lançada a primeira edição de sua biografia, Figueiredo brincou: “Evito pensar que possa ser o mais antigo jornalista em atividade no País. Há de haver outro desgraçado, e ainda mais velho, por aí”. n A repórter Verônica Dalcanal, da EBC, foi vítima de assédio durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, em Paris. O caso ocorreu no sábado (3/8) enquanto ela relatava o dia dos atletas brasileiros para a TV Brasil. Durante a transmissão ao vivo, três homens se aproximaram da jornalista e dois deles a beijaram no rosto sem consentimento. u “A gente sabe que é normal a torcida interagir com os repórteres, mas eles foram muito desrespeitosos comigo e ultrapassaram limites”, comentou a repórter em outra entrada ao vivo. “Me tocaram, encostaram em mim, enfim. Eu não consigo nem descrever o que aconteceu direito e eu não pretendo ver as imagens”. u A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a Secom, emitiu uma nota de apoio à jornalista, considerando o caso “inaceitável”. Em nota conjunta, os sindicatos de jornalistas de Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) se solidarizam e se colocaram à disposição de Verônica. Também cobraram da EBC uma atitude formal em relação ao caso, além de assegurar suporte à profissional. Verônica Dalcanal Repórter da EBC sofre assédio de torcedores em Paris

Edição 1.473 página 6 De Londres, Luciana Gurgel Os protestos da extrema direita que se alastraram pelo Reino Unido nos últimos dias, após um ataque a faca em uma escola de dança de Southport que deixou três crianças mortas, encontraram rapidamente um mordomo para levar a culpa: a mídia social. No entanto, nem todos concordam que as redes sejam as únicas responsáveis, abrindo um debate no país sobre o papel das plataformas e meios para regulá-las, mas também sobre a contribuição da grande mídia, aliada a narrativas extremistas e dos políticos que as insuflam. O que detonou os protestos foi a notícia (errada) publicada nas redes sociais apontando um imigrante como autor do crime. Mas é apenas a ponta do iceberg. Essa história de reação violenta a imigrantes − sejam eles ilegais, refugiados com direto a asilo ou gente que se estabeleceu no Reino Unido legalmente para trabalhar − não é de hoje e nem de longe pode ser vista apenas como reação a um crime trágico. Ela tomou corpo com o Brexit. Sair da União Europeia parecia uma ideia absurda, mas venceu raspando um plebiscito em 2016, por 52% a 48%, expondo um “Reino Desunido”. A campanha pró-Brexit tinha uma narrativa muito parecida com a que está sendo utilizada pelos extremistas da English Defense League (EDL) para atacar mesquitas, queimar carros, encarar policiais e até incendiar uma delegacia de polícia, um desafio à autoridade que não é comum por aqui. Ela prega: “We want our country back.” Uma guerra cultural O lema não diz respeito apenas a não querer estrangeiros supostamente tomando empregos dos britânicos. É uma reação à multiculturalidade, dizendo não a pessoas que praticam outra religião, ouvem outras músicas, usam outras roupas ou comem outras comidas. Mais do que empregos, os alinhados à EDL são motivados por identidade cultural. É claro que não se pode negar o poder de influenciadores extremistas, principalmente Tommy Robinson e Andrew Tate, com respectivamente 800 mil e 9,2 milhões de seguidores no Twitter / X. Eles haviam sido banidos, mas foram readmitidos na plataforma por Elon Musk, que chegou a retuitar uma postagem de Tate nos últimos dias e agora comprou uma briga pública com o premiê Keir Starmer, afirmando que uma guerra civil é inevitável no país. Mas esses influenciadores chegaram aonde estão porque conseguiram aliciar gente comum. E essa gente comum não se informa (?) apenas por redes sociais. GB News: a Fox News britânica deu palanque a Nigel Farage O Reino Unido tem a sua Fox News, chamada GB News. Não na mesma escala, mas a rede criada em 2021 por apoiadores De quem é a culpa pela violência da extrema direita no Reino Unido? Não é só das redes sociais do Partido Conservador, na esteira da saída da União Europeia, tem audiência de 2,8 milhões de pessoas por mês. Em 2023 seus canais online registraram mais de 50 milhões de pageviews. E ela deu palanque para uma figura central no discurso contra imigrantes: Nigel Farage, cada vez mais apontado como um dos culpados pelo clima que levou aos protestos da extrema direita no Reino Unido. Depois de muitas tentativas, o controvertido político conquistou pela primeira vez um assento no Parlamento nas eleições realizadas em julho, tendo desistido de ir trabalhar na campanha de seu amigo do peito Donald Trump, como já fez no passado, ao ver que havia terreno fértil para sua candidatura e do seu partido, o Reform UK. Farage é um hábil comunicador, que ganhou um programa quatro vezes por semana na GB News, e utiliza há três anos o palanque eletrônico para martelar a retórica nacionalista. Como jornais britânicos ajudaram a construir a guerra cultural Ainda na grande mídia, todos os jornais do Reino Unido estão obviamente contra os protestos. Mas alguns deles poderiam fazer o seu mea culpa pela violência nas ruas. O Daily Telegraph, um dos grandes diários nacionais britânicos, segue a mesma retórica no editorial e no time de articulistas fixos que emprega. O mesmo acontece com os tabloides Daily Express e Daily Mail. Este último, o mais lido do país depois do gratuito Metro, estampa manchetes absurdas como O verdadeiro peso dos migrantes para o Reino Unido, alegando que metade dos britânicos sofria problemas de acesso a escolas, saúde pública e habitação devido aos estrangeiros − muitos europeus trabalhando em empregos que eles não queriam e pagando impostos. E não devido à gestão Nigel Farage Retórica da mídia

Edição 1.473 página 7 conitnuação - MediaTalks catastrófica do Partido Conservador que perdeu as eleições de lavada. Esses veículos da mídia tradicional atingem gente que está dentro e fora das redes sociais. E vêm construindo há anos uma visão de mundo que trata o diferente como ruim − em um país que, pela sua história imperial, devido a acordos com as colônias, sempre recebeu imigrantes e teve um diálogo mais aberto com outras culturas. Mas o que publicam ou veiculam também repercute nas redes sociais, em seus próprios canais ou compartilhado pelos que lá estão circulando livremente, mesmo respondendo a acusações criminais, casos de Tate e de Robinson. As fontes do conteúdo da mídia e das redes sociais A terceira perna nesse tripé é a fonte para o conteúdo de ódio, polarizador e nacionalista da imprensa tradicional e das mídias sociais. Aí entram políticos que realmente acreditam nessas teses, e aqueles que por oportunismo embarcam nela, como Farage e Boris Johnson. O ex-jornalista que virou premiê e teve que sair da política (pelo menos por enquanto) devido aos sucessivos escândalos em sua gestão, como o Partygate, um dia foi contra o Brexit, escrevendo isso em colunas de opinião. Mas virou de lado e se elegeu primeiro-ministro em 2019 com larga maioria no Parlamento, bradando que iria entregar a saída da União Europeia no momento em que um acordo estava complicado e pressões por um novo plebiscito ganhavam força. Seu dream team na gestão do país entre 2019 e 2023 foi formado por figuras políticas controvertidas, que usaram durante todo esse tempo sua exposição em todas as mídias e na tribuna do Parlamento para defender o nacionalismo e o “fora imigrantes”, além de proporem ou implantarem medidas efetivas nessa direção, como o controvertido projeto de enviar refugiados para Ruanda. A culpa é só das redes? É fácil culpar apenas grandes plataformas de mídia social, sobretudo o Twitter / X, por deixarem esse conteúdo nocivo circular e não banirem os extremistas. Mas é como enxugar gelo, pois as redes do submundo, fora do alcance das regulamentações, continuariam aliciando gente mais inclinada a embarcar nessas teses. Outras pessoas, certamente suscetíveis porém menos “engajadas”, talvez não embarcassem se não fosse a ajudinha de políticos com credibilidade nacional e redes de mídia tradicional. Apesar de todas as pesquisas apontando descrédito na imprensa, ela ainda desfruta de uma aura de confiável, sobretudo a que fala aquilo que o seu público está querendo ouvir em vez de abrir espaço para opiniões diversas. E seu conteúdo é compartilhado para colocar mais lenha na fogueira da guerra cultural. As redes sociais têm culpa, mas não deveriam sentar sozinhas no banco dos réus em um julgamento sobre quem é o vilão que levou aos confrontos que estão assustando o Reino Unido. Furo perigoso − A Bloomberg News anunciou “medidas disciplinares” sobre jornalistas de sua equipe envolvidos na publicação de uma reportagem confirmando a libertação do repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich na troca de presos entre Rússia e EUA, quando a notícia ainda estava sob embargo. O embargo é uma prática no jornalismo e raramente desrespeitado. Os jornalistas recebem as notícias ou documentos como relatórios, preparam suas matérias mas aguardam um horário determinado ou o sinal verde da fonte para a veiculação. Além de ser visto como uma “trapaça” sobre os colegas, o embargo quebrado na troca de presos poderia colocar em risco a vida dos reféns, que no momento em que a matéria foi ao ar pela Bloomberg ainda estavam em um voo russo rumo à Turquia, onde seriam entregues a autoridades americanas. Os jornalistas libertados − O repórter Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, é a face mais conhecida entre os profissionais ligados ao jornalismo libertados na troca de 24 presos entre a Rússia e os EUA em 1°/8, com a pressão pública em torno do seu caso tendo desempenhado papel central para o acordo – mas ele não é o único, e nem todos são americanos. Junto com ele saíram Alsu Kurmasheva, que tem dupla cidadania (russa e americana) e trabalha na Radio Free Europe/Radio Liberty, financiada pelo governo dos EUA; Vladimir Kara-Murza, ativista político russo-britânico e colunista do Washington Post; e Pablo Gonzalez, russo-espanhol que estava preso na Polônia acusado de espionar para a Rússia e entrou na cota de protegidos do país. Mas se não fosse a pressão contínua e eficiente do Wall Street Journal – de propriedade do poderoso magnata da mídia Rupert Murdoch – e de organizações de direitos humanos sobre o governo americano, que levou à designação de Gershkovich como “detido injustamente” para permitir negociações diplomáticas, o destino dos demais poderia ter sido diferente. Esta semana em MediaTalks Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço.

Edição 1.473 página 8 Comunicação Corporativa I CONHECA A NOVA QUE UNE TECNOLOGIA, REDE GLOBAL DE PR I I INOVACAO E CRIATIVIDADE. IDEAL AXICOM. Brasília n Natalia Ribeiro começou em julho na FSB Holding como coordenadora de comunicação digital. Ali chega após 3 anos na Fato Relevante, metade deles na área de planejamento estratégico. n Willian Farias ocupa, desde maio, a Gerência Nacional de Comunicação Interna e Endomarketing da Caixa Econômica Federal, instituição em que atua há 11 anos e 9 meses. Rio de Janeiro n Carolina Leite, especialista em conteúdo digital, deixou a Oi em junho, após 6 anos e meio de casa. Está atualmente trabalhando como freelancer. Antes, esteve por 1 ano e meio como analista de proteção às marcas na Rio 2016 (Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos). n Juliana Prestes começou este mês na Rebento Comunicação Criativa. Ela vem do site ArteCult, e esteve também em LGA, Canal A e Contexto. Atuou ainda nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e em instituições da Marinha. Os contatos dela são juliana@rebentocomunicacao. com e 21-98728-2923. n Wallace Faria, que foi por quase 6 anos e meio gerente de comunicação integrada da SAP, até maio, acaba de ser anunciado como novo head de Comunicação Externa da EY Brasil. Ao longo da carreira de 18 anos, registrou passagem de 4 anos e 9 meses pelo Grupo Boticário, em Curitiba, e de 6 anos e 9 meses no Sistema Firjan, no Rio de Janeiro. Na grande imprensa, foi editor no jornal O Dia e repórter de O Fluminense. u Vice-campeão da edição 2016 do TOP Mega Brasil, ele foi campeão em 2017 e figurou entre os TOP 5 da Região Sul, nos mesmos anos, período em que trabalhava no Grupo Boticário, na capital paranaense. E mais... n Amanda Barbosa está de trabalho novo. Deixou a NR-7, após rápida passagem, e começou na Mira Comunicação, como analista pleno. Antes, foi do GRI Club e da FSB Comunicação. n Carolina Franco, ex-Banco BS2 e Basic Comunicação, começou como executiva comercial na Mondoni Press. n Clarisse Medeiros, executiva no Quinto Andar por quase 5 anos, assumiu a Gerência de Marca em Mídia Social do Banco Inter. Natalia Ribeiro Willian Farias Carolina Leite Juliana Prestes São Paulo Wallace Faria assume a Comunicação Externa da EY Brasil Wallace Faria Amanda Barbosa Carolina Franco Clarisse Medeiros

Edição 1.473 página 9 conitnuação - Comunicação Corporativa n Deborah Dominicia Salgado, sócia e head de operações e performance, que também atuou no núcleo de lifestyle, despediu-se em junho da Ponto Map, após quase 9 anos de casa. n Fabrício Cardoso, ex-Grupo Jaime Câmara, de Goiás, onde esteve por 7 anos e meio, e que passou quase um ano na RPMA, em São Paulo, foi contratado em junho como redator da Cogna Educação. n Flavia Pisani assumiu em junho a assessoria de comunicação da Presidência da Unimed Fesp. Até então, e por 3 anos e 3 meses, ela integrou a equipe de atendimento da Agência NoAr, por último no cargo de coordenadora. Também registrou rápidas passagens por Texto Comunicação e NR-7. n Frankilin Carvalho, consultor júnior, deixou a LLYC em junho, após pouco mais de 2 anos de agência, parte deles como estagiário. n Gabriel Rigoni, que esteve por pouco mais de 3 anos e meio na Globo, como produtor, seguiu em maio GBR Comunicação, contratado para a função de especialista em PR. Ele também já foi de GloboNews, Folha de S.Paulo e GaúchaZH. n Janaína Alves deixou em maio a Motim, onde foi assistente por 1 ano e 3 meses, e seguiu como executiva de atendimento para a PinePR. n Janaína Lira deixou a Bowler, em que esteve por 1 ano e 10 meses, até maio, e seguiu para a BCW Brasil (Burson) como executiva plena de contas para o cliente Novo Nordisk. n Jéssica Carvalho, ex-Máquina CW e Textual, que esteve por 10 meses na FSB Comunicação, até fevereiro, começou em maio na área de gestão de comunidades na Loggia, de Belo Horizonte, em atuação remota. Deborah Dominicia Salgado Fabrício Cardoso Flavia Pisani Frankilin Carvalho Gabriel Rigoni Janaína Alves Janaína Lira Jéssica Carvalho n Julia Fabris Schmidt, analista de comunicação para o cliente Cia. Müller de Bebidas, deixou a Pros em maio, após pouco mais de 2 anos de casa. Antes, foi analista na Loures por quase 1 ano e meio. n Julia Onorato Zimmermann, ex-InPress Porter Novelli, que esteve por 10 meses na JeffreyGroup, até maio, começou na sequência como analista sênior na Ágora, contratada para atuar no atendimento à Netflix. n Letícia Chaves, ex-Máindi e Grioti Assessoria, começou em maio na função de broadcaster pleno na Soko. n Leticia Vidica integrou-se em julho ao time de executivos da GBR Comunicação, na função de gerente de atendimento. Colunista do site Mina Bem-Estar desde janeiro, ela chega à agência após quase 20 anos de telejornalismo. Esteve na RedeTV por 3 anos e meio; no SBT, 2 anos; na Rede Globo, 9 anos; e na CNN, quase 4 anos – nesta última como gerente de conteúdo e apresentadora. Julia Fabris Schmidt Julia Onorato Zimmermann Letícia Chaves Leticia Vidica

Edição 1.473 página 10 conitnuação - Comunicação Corporativa n Lívia Lima, superintendente de marketing, deixou a Dasa, organização em que atuou por pouco mais de 5 anos, até maio. Antes, liderou por quase 9 anos o marketing da Gafisa. n Manuela Pelegrina começou em maio na função de analista pleno na Agência Priscila Monteiro. Antes, estagiou e foi assistente e executiva de atendimento na Ketchum, ali permanecendo por 5 anos e 2 meses. n Mayara Mazzini Rangel Teixeira, que foi analista de marketing de influência e redes sociais na Natura por pouco mais de 3 anos, mudou em maio para a Unilever, contratada para a função de coordenadora de marketing de influência. n Nathalia Encina, assessora de comunicação na Ketchum, despediu-se da agência em abril, após pouco mais de 4 anos e meio de casa, e começou em maio na Omie, como analista sênior. Ela também já esteve em FSB Comunicação e Misasi RP. Lívia Lima Manuela Pelegrina Mayara Mazzini Rangel Teixeira Nathalia Encina n Pablo Resende Torres, head de imprensa e comunicação interna, despediu-se da CVC Corp em maio, após 1 ano e 4 meses de empresa. Na sequência, começou como gerente de marketing, comunicação e ESG no Grupo Wish, do ramo de hotelaria. Ele foi também, por 7 anos e 7 meses, gerente de comunicação da GJP Hotels & Resorts. n Renata Cerolini despediu-se em abril da Alpargatas, onde esteve por quase 6 anos, por último como gerente de PR e relacionamento das Havaianas Brasil, e começou em julho no Sicredi, na função de coordenadora de comunicação e reputação corporativa. Sua jornada anterior, pelo período de 6 anos e meio, foi na agência G&A Comunicação. Também esteve por 1 ano na Linkpress. n Silvana Santana, diretora de marketing institucional, despediu- -se da União Química Farmacêutica Nacional em abril, após 2 anos e 2 meses de casa. Antes, passou pelo Grupo NC (4 anos e 7 meses) e EMS (10 anos e 5 meses). n Tatiana Leonel, que estagiou na InPress Porter Novelli por 2 anos, transferindo-se, na sequência, para a Vix Inc., como editora assistente do portal Zappeando, assumiu em abril o cargo de analista de comunicação e marketing na Prestige Comunicação. n Thais Rosa, ex-Planin e CDN, despediu-se em abril da FSB Comunicação, onde esteve como gerente de comunicação por 3 anos e 3 meses, e imediatamente assumiu a Gerência de Comunicação e RP da Refit, empresa que atua na extração de petróleo e gás natural. n Thiago Gomes Rodrigues, que esteve por 4 anos e 4 meses na Vira Comunicação, até abril, seguiu para a CDI na função de executivo sênior, contratado para o atendimento da DAF Caminhões e outros projetos de PR. n Verónica Barranco iniciou nova jornada em maio na Giusti, como sócia e diretora executiva da agência. Chega após um ano na MyHeathTeam, onde atuou como diretora de gestão de alianças. Pablo Resende Torres Renata Cerolini Silvana Santana Tatiana Leonel Thais Rosa Thiago Gomes Rodrigues Verónica Barranco

Edição 1.473 página 11 conitnuação - Comunicação Corporativa n Outra iniciativa da entidade é a nova campanha institucional que destaca a importância estratégica da comunicação interna para o sucesso dos negócios. Intitulado Comunicação Interna é Negócio, o manifesto enfatiza a conexão dos colaboradores à estratégia da empresa, a agregação de valor e a formação dos funcionários como embaixadores da marca. u O objetivo, segundo destaca o comunicado da entidade, “é dirigir uma mensagem clara ao mercado sobre a importância de se fazer comunicação interna de forma estratégica, uma vez que é por meio dela que se estabelece o relacionamento com o público interno, fundamental para a imagem e reputação das empresas”. u O projeto é liderado pelo Grupo de Trabalho de Comunicação Interna da Abracom. Para mais informações sobre o manifesto clique aqui. n A Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação) iniciou nesta semana a segunda edição da pesquisa Radar, que tem como objetivo a melhoria do ambiente de negócios do setor de comunicação corporativa. u Bienal, a pesquisa foi feita pela primeira vez em 2022 e obteve como resultado uma aprovação do trabalho das agências de comunicação corporativa de 70% por parte dos clientes (24% muito satisfeitos e 46% satisfeitos). Foram 168 respostas em formulário online, tendo como público-alvo os profissionais de primeiro e segundo escalões das empresas, como CEOs, VPs, sócios, diretores e gerentes de áreas de comunicação, marketing e RH. u Nessa próxima edição, a pesquisa também irá abordar o uso da Inteligência Artificial no bloco sobre os desafios de comunicação das empresas-clientes. u Organizações interessadas em participar podem responder até 10 de setembro o formulário desenvolvido pela consultoria Somar, com garantia de confidencialidade e proteção de dados pessoais. A estimativa é de que as respostas não tomem mais de 10 minutos do tempo dos participantes. u Em outubro, a Abracom divulgará os resultados para o mercado e os respondentes e associados receberão um relatório completo e analítico. Para participar, clique aqui. n Vitória Nascimento, ex-Melina Tavares Comunicação, e que, na sequência, foi da agência Pub por 1 ano, integrou-se já há alguns meses ao time de consultores da FSB Holding. n Vitória Soler, analista pleno de comunicação, deixou a RPMA Comunicação, em que esteve por pouco mais de 3 anos, até abril, e, em maio, começou, também como analista pleno, porém de comunicação e marketing, na Engineering Brasil. n Vivian Machado começou em abril na função de gerente de comunicação na Natura&- Co. Esteve anteriormente, por 2 anos e 4 meses, no Dia Brasil, como gerente sênior da área. Também liderou comunicação interna, cultura e marca empregadora no Carrefour. Dança das contas n A CDI assumiu a comunicação das marcas Datora e Arqia e da ONG Escola Conectada, todas do Grupo Datora, que iniciou operações no Brasil em 1993 e, 3 anos depois, tornou-se a primeira empresa da América Latina a fornecer VoIP (telefonia de voz sobre IP). A conta terá coordenação de atendimento de Mayara Guedes de Oliveira, com direção de Everton Vasconcelos. Vitória Nascimento Vitória Soler Vivian Machado Pelas instituições Abracom lança nova pesquisa de avaliação do trabalho das agências de PR... ... e nova campanha sobre Comunicação Interna

Edição 1.473 página 12 conitnuação - Comunicação Corporativa E mais... n A Aberje realiza em 14/8, em sua sede, o Lab de Comunicação para a Energia. Estão confirmadas as participações de Aclelio Camargo Jr. (Copel), Leandro Provedel (Engie Brasil), Leandra Peres (Eletrobras) e Leonardo Zanelli (FSB Comunicação). Inscrições aqui. n Outra iniciativa da Associação é o curso sobre Gestão da reputação: como obter a licença social para operar, que será realizado de 21/8 a 11/10, com coordenação de Carlos Parente. Estarão ao lado dele, entre outros, Cristiana Xavier de Brito (Basf), Elisa Prado, (consultora), Fábio Rua (GM), Grazielle Parenti (Syngenta), Junia Nogueira de Sá (consultora), Lilian Gaino Dorighello (Unilever), Paulo Marinho (consultor), Paulo Nassar (Aberje/USP), Ricardo Voltolini (Ideia Sustentável), Roberta Lippi (Brunswick Group), Simone Warmbrand Tcherniakovsky (Novo Nordisk), Tatiana Maia Lins (Makemake) e Viviane Mansi (Diageo). u As aulas serão online, via Zoom. O curso é dividido em oito módulos, que podem ser adquiridos juntos ou separadamente. Informações e programação completa aqui. Pelo mercado n Marcio Cavalieri, sócio-diretor e CEO do Grupo RPMA, ministrará aula magna especial no Centro Universitário FAM, em São Paulo, para 250 estudantes dos cursos de Comunicação, Artes e Design. O evento, que será realizado em 14/8 no auditório do Campus Paulista − unidade Augusta (Rua Augusta, 973), às 19h, abordará o tema Inovação e tendências no mercado de agências de comunicação, e seu objetivo é oferecer um panorama geral sobre o mercado para os futuros comunicadores do País. Aclelio Camargo Jr Leandro Provedel Leandra Peres Leonardo Zanelli Carlos Parente Marcio Cavalieri

Edição 1.473 página 13 AGRO Patrocínio n A cobertura do agronegócio ganhará nos próximos meses mais um veículo especializado. O novo projeto, que ainda não tem nome e detalhes divulgados, será encabeçado por Fernando Lopes (ofernandolopes3001@gmail. com) e Alexandre Inácio ([email protected]). u Ambos, vale destacar, desligaram-se recentemente do InfoMoney onde eram, respectivamente, editor do IM Business Agro e repórter. Antes do IM, Fernando foi por 20 anos editor de Agronegócio do Valor Econômico e passou pela Gazeta Mercantil. Alexandre teve passagens por Brazil Journal, Bloomberg Línea, Valor Econômico, Agência Estado, Gazeta Mercantil e pela Comunicação da JBS. Fernando Lopes e Alexandre Inácio deixam o InfoMoney para lançar portal com foco no Agro n O Hotel Renaissance, em São Paulo, será mais uma vez o palco da cerimônia de premiação dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio. Em sua quarta edição, a iniciativa homenageará os TOP 30 +Admirados Jornalistas do setor e os TOP 3 +Admirados nas categorias Agência de Notícias, Canal de Vídeo, Periódico Especializado, Programa de TV Especializado, Programa de TV Geral, Site e Veículo Impresso. Confira no Portal dos Jornalistas a relação dos jornalistas e veículos homenageados. u Também reconhecerá os TOP 5 jornalistas e os veículos mais votados em suas respectivas categorias, além de conceder uma premiação especial a Mauro Zafalon, da Folha de S.Paulo, por Contribuição ao Jornalismo do Agronegócio. A cerimônia, na próxima segunda- -feira (12/8), terá início às 19h30 e será transmitida ao vivo pelo canal do Portal dos Jornalistas no YouTube. u A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2024 conta com os patrocínios de Cargill, Mosaic Fertilizantes, Syngenta e Yara, apoios de Elanco, Portal dos Jornalistas e Press Manager, colaborações de BRF, Bosch e Lavoro, e apoios institucionais de Agrojor e Faesp. n A revista A Granja, que encerrou suas atividades em março após 80 anos atuando na cobertura do Agro, está de volta em novo formato, agora como programa de tevê. Com apresentação de Thais D’Avila ([email protected]), que era repórter da publicação, vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 17h30, com reapresentação às 7h30, pela Ulbra TV, do Rio Grande do Sul. A estreia foi em 5 de agosto. u Além do canal 48.1 na TV digital e do 521 da NET em Porto Alegre, o programa será exibido no YouTube da emissora. “Nossa ideia é abordar todos os temas que são importantes para o produtor rural, como mercado, previsão do tempo, direito no campo e sustentabilidade”, explica Thais. u Leandro Mariani Mittmann, que era editor de A Granja e atualmente mora na Alemanha, também fará parte da equipe do novo programa. Atuando como comentarista, ele levará o olhar da União Europeia sobre o agronegócio brasileiro. A produção é de Giovani de Oliveira, que conta ainda com o suporte da equipe de Jornalismo da Ulbra TV. Alexandre Inácio Fernando Lopes A Granja retorna como programa de tevê +Admirados do Agro serão homenageados na próxima segunda-feira (12/8)

Edição 1.473 página 14 AUTO Leandro Volcov n A GWM Brasil apresentou na última semana sua nova Sala de Imprensa. Na página estão disponíveis os press-releases divulgados pela empresa, fotos de sua linha de carros, da fábrica, das concessionárias e logotipos da marca. u Na aba Modelos, além das fotos dos veículos comercializados no País (linhas Haval H6 e ORA 03), é possível acessar os vídeos e fichas técnicas dos carros. Os e-mails e telefones de contato da equipe responsável pelo atendimento à imprensa podem ser encontrados na aba Contatos. O Media Center também pode ser acessado diretamente pelo site oficial da GWM, clicando em Contato, na página principal. E mais... n Vinicius Montoia, que começou em junho na cobertura de Carros e Motos do g1, está com novo endereço de e-mail para pautas: vinicius.montoia@g. globo. n Aberto o credenciamento para 24ª edição da Fenatran, principal evento para o setor de transporte rodoviário de cargas e logística da América Latina, que acontecerá de 4 a 8 de novembro, no São Paulo Expo. Para se cadastrar, os participantes devem clicar no link e preencher as informações requisitadas. n Vladimir Mello segue acumulando promoções na Comunicação do Grupo BMW. O executivo, que já foi gerente sênior da marca no Brasil e diretor para América Latina, baseado no México, está atuando há quase dois anos em Munique, onde acaba de assumir como head global de Comunicação para Qualidade & Segurança, Gerenciamento e Lançamento de Veículos. n Após oito anos e meio, Maísa Salmi despediu-se na última semana do Grupo Auto+, onde era roteirista, produtora de conteúdo e coordenadora de Jornalismo. Em nova fase profissional fora do setor automotivo, ela começou em 5/8 como consultora de Comunicação Sênior na FleishmanHillard, para atendimento à Samsung Latam. u “É uma mudança muito bacana para mim, mas que traz ao mesmo tempo um misto de sentimentos”, destacou Maisa. “Afinal, encerro um ciclo muito especial de oito anos e cinco meses nesta ‘casa’, onde tive a oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente, e que também pude ver crescer − ainda mais − em muitos aspectos! Um lugar que me permitiu trabalhar com um time de altíssimo nível, que posso tranquilamente chamar de ‘família’, tanto na área de Jornalismo/Conteúdo pelo Auto+, quanto nos bastidores das produções para os clientes da produtora A+Content”. u Ela segue atendendo pelo 1199132-9393. n Nicolas Tavares é o novo repórter da Quatro Rodas. Ele começou nesta semana na publicação da Editora Abril após sete anos na Motor1, tendo nesse período atuado como repórter e editor web. Antes, passou por iG Carros e Car and Driver Brasil. u “Entrar para a equipe da Quatro Rodas é tanto uma honra quanto um grande desafio”, destaca Nicolas, que passa a atender pelo [email protected]. “A meta será reforçar o excelente trabalho feito até agora com o site, além de dar suporte para a revista. Contribuir para o legado da primeira revista de carros do Brasil será algo fantástico, estou muito entusiasmado e agradecido pelo convite feito pelo Paulo Campo Grande”. Nicolas Tavares deixa a Motor1 e começa na Quatro Rodas Nicolas Tavares Maisa Salmi despede-se do Auto+ e do setor automotivo Vladimir Mello assume posição global na Comunicação do Grupo BMW Vladimir Mello GWM Brasil abre Sala de Imprensa Vinicius Montoia Maisa Salmi

RkJQdWJsaXNoZXIy MTIyNTAwNg==