Edição 1.472 página 5 EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação Em um passo significativo para a inovação e acessibilidade no campo do jornalismo, o curso Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital anunciou a criação de repositórios de trabalho que visam centralizar e compartilhar recursos de aprendizagem e projetos desenvolvidos pelos alunos. Os novos repositórios são projetados para servir como uma base de conhecimento acessível, onde estudantes e profissionais podem colaborar, acessar materiais didáticos, compartilhar pesquisas e projetos, e promover práticas jornalísticas inclusivas e diversas. Este desenvolvimento é parte de um esforço contínuo para adaptar a educação em jornalismo às demandas da era digital e para enfrentar os desafios da desinformação e da representatividade nos meios de comunicação. Principais funcionalidades dos repositórios: − Centralização de recursos: Os repositórios oferecem um espaço centralizado onde todos os materiais de curso, incluindo leituras, vídeos, podcasts e estudos de caso, estão disponíveis para todos. − Colaboração e compartilhamento: Os estudantes podem facilmente colaborar em projetos, compartilhar ideias e receber feedbacks. − Acessibilidade e inclusão: Ferramentas e recursos são projetados para serem acessíveis a todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência. O conteúdo está disponível em múltiplos formatos para garantir a máxima inclusão. − Atualização contínua: Os repositórios são constantemente atualizados com novos materiais e estudos relevantes, garantindo que os alunos tenham acesso às informações mais recentes e pertinentes no campo do jornalismo. Impacto no ensino e na prática jornalística O curso Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital tem como objetivo preparar a sociedade civil, futuros jornalistas e profissionais para trabalhar e interagir em um ambiente de mídia em constante mudança, onde a diversidade e a inclusão são essenciais para uma cobertura jornalística precisa e ética. Os repositórios de trabalho representam um avanço significativo neste esforço, proporcionando um ambiente de aprendizagem dinâmico e interativo. Segundo Paola Ferreira Rosa, repórter da Folha de S.Paulo e aluna do curso, “o curso aborda temas de extrema importância para a sociedade brasileira, com recortes que influenciam especialmente pretos e pardos. Além de destacar o pensamento e o trabalho de grandes intelectuais negros e apresentar alguns que eu não conhecia, as aulas e discussões me impulsionam a refletir sobre o meu trabalho e contribuem na construção de novas pautas”. Para mais informações sobre os repositórios de trabalho e os cursos, visite o site da Rede JP. Paola Ferreira Rosa Site da Rede JP vai ganhar novos repositórios de trabalho dos cursos em parceria com a UFRJ Tuitão do Plínio Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Toda semana Mariza saia de Ikabaru, na Venezuela, e viajava cerca de 200 km até a linha da fronteira. No Brasil, já em Pacaraima, onde era bastante conhecida, sempre que entrava no posto da Polícia Federal abria um sorriso largo para o agente enquanto tirava da mochila o artesanato que sempre vinha vender em Boa Vista. Mas um dia deu azar: foi ao banheiro e acabou flagrada por uma agente. É que, ao se sentar no vaso, deixou cair uma vagínula que foi parar nos pés da policial. Conduzida à sala de interrogatórios, confessou: sempre trazia costurados pequenos diamantes garimpados na sua região. Presa por contrabando e extraditada, o seu artesanato nunca mais foi visto nas calçadas de Boa Vista. Vagínula − [Do lat. vaginula.] Substantivo feminino − 1. Bainha pequena. (Aurélio). O azar da diamanteira
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