Jornalistas&Cia 1471

Edição 1.471 página 9 e foi a campo lutar a favor de São Paulo e contra o governo Vargas, em 1932, quando eclodiu a Revolução Constitucionalista. A conclusão dessa história é que o poeta acabou exilado em Portugal. Revistas e jornais continuaram se multiplicando no território nacional depois de 1930. Foi nesse período de 30 que as emissoras de rádio começaram a ganhar notoriedade e admiração. A Rádio Nacional foi a maior dentre todas até a metade dos anos 1940. Essa emissora tinha programas especiais e artistas como Chico Alves (1898-1952) e Luiz Gonzaga (1912-1989). Em 1950, o mesmo Chatô da revista O Cruzeiro trazia para o Brasil a grande novidade: a televisão. E aí foram chegando revistas como Veja, Realidade, IstoÉ, Época, enquanto leitores abraçavam o Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, O Globo e outros mais das capitais. O século 21 chegou fechando jornais e revistas, como O Norte (PB), Gazeta Mercantil (SP), Diário Popular (SP), Jornal da Tarde (SP), O Estado do Paraná (PR), Jornal do Comércio (SP). A profissão de jornalista foi regulamentada em 1969, através da lei Nº 972. Muitos profissionais da imprensa brasileira marcaram época. Alguns já partiram como Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Millôr Fernandes, Hélio Fernandes, Audálio Dantas, Jô Soares, Vladimir Herzog, Paulo Francis, Severino Ramos, Austregésilo de Athayde, Graciliano Ramos, Alberto Dines, Rubem Fonseca, Carlos Heitor Cony, Clarisse Lispector, Cecília Meirelles, Fernando Sabino, Rubem Braga, Nélida Piñon, Torrieri Guimarães, José Ramos Tinhorão, Barão de Itararé (Aparício Torelly)... Continuam produzindo e dando o ar da graça Pedro Bial, Miriam Leitão, Caco Barcelos, José Nêumanne Pinto, Luís Fernando Veríssimo, Eliane Brum, Xico Sá, Patrícia Campos Mello, Ana Maria Machado, Fábio Pannunzio, Fernando Coelho, Luciano Martins Costa, Ignácio de Loyola Brandão, Reinaldo Azevedo, Heródoto Barbeiro, Flávio Tiné, Woyle Guimarães, Evandro Nóbrega (poliglota desde o chinês), José Hamilton Ribeiro, Marco Antonio Zanfra, Oswaldo Mendes, Moacir Maia, Oswaldo Faustino, Geraldo Nunes, Fernando Mitre, Elio Gaspari, Marçal Aquino… Pois bem, a jornalista e escritora Narciza Amália de Campos morreu esquecida, pobre, cega e paralítica no dia 24 de junho de 1924. Seu corpo foi sepultado no cemitério São João Batista no Rio. O Dia Nacional do Escritor é comemorado no dia 25 de julho, desde 1960. Assis Ângelo com livros de jornalistas escritores

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