Jornalistas&Cia 1471

Edição 1.471 página 33 Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected]–11-99689-2230)•Editorexecutivo: Wilson Baroncelli ([email protected] – 11-99689-2133) • Editor assistente: Fernando Soares ([email protected] – 11-97290-0777) • Repórter: Victor Felix ([email protected] – 11-99216-9827) • Estagiária: Hellen Souza ([email protected]) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho 21-999151295 ([email protected]) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-98126-5903 ([email protected]) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected] – 11-99183-2001) • Diretor de Novos Negócios: Vinícius Ribeiro ([email protected] – 11-99244-6655) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro ([email protected] – 19-97120-6693) • Assinaturas: Armando Martellotti ([email protected] – 11-95451-2539) Essa história de pegar um carro que não era o seu num estacionamento, contada pelo Bebeto, lembrou-me de algo semelhante que aconteceu comigo quando eu era assessor de imprensa do Detran de Santa Catarina. A diferença é que não peguei o carro errado: quem pegou e me entregou foi o manobrista do Hotel Majestic, em Florianópolis, onde acontecia um encontro nacional dos diretores dos Detrans. Minha culpa foi perceber apenas um bom tempo depois que estava dirigindo o carro indevido. Não me lembro do ano – e mesmo vasculhando o Google por horas não encontrei no arquivo informações sobre aquele encontro. Digamos que foi entre 2005 e 2010. O diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) na época, e que participava da reunião, era o engenheiro Aílton Brasiliense Pires. Pois bem. Conseguimos agendar uma entrevista ao vivo de Brasiliense no Jornal do Almoço da RBS TV (hoje NSC), cujo estúdio fica no alto do Morro da Cruz. O acesso ao morro se dá por ruas bastante íngremes. Saí do encontro com o diretor e pedi o carro ao manobrista. O carro do Detran/SC à minha disposição era um Fiat Prêmio prata, motor 1.5, relativamente novo. O manobrista entrou no estacionamento interno, saiu com o carro e nós iniciamos o trajeto, de pouco mais de três quilômetros. Só fui descobrir que alguma coisa estava errada quando encaramos a primeira subida brava e o carro pediu marcha, algo inusual para um motor 1.5. Mas tudo bem, engatei uma segunda e prossegui viagem. Estranhei a resposta do motor, mas ainda não associei que não estava no veículo em que deveria estar. Só fui perceber quando parei o carro no estacionamento da tevê, virei-me para trás para pegar alguma coisa no banco traseiro e aquilo era uma zona só: papéis, novos e antigos, espalhados pelo estofamento, como se um professor meio aloprado usasse o local para corrigir provas de seus alunos e acabasse entrando em surto psicótico durante o trabalho. Pensei por um momento que o verdadeiro dono do Prêmio podia procurar o veículo no estacionamento do hotel, descobrir que ele havia sido furtado e acionar a polícia. Ou, pior, que o mesmo manobrista que nos deu o carro errado entregasse o do Detran para ele. Mas felizmente nada aconteceu. E se aconteceu não fiquei sabendo. Entreguei o carro de volta como se nada tivesse acontecido e só comuniquei a meu diretor que tinha passeado com o carro errado. Ele apenas sorriu, e a história terminou por aí, sem maiores consequências. n Marco Antonio Zanfra (marcoantoniozanfra@gmail. com), que atuou em diversos veículos na capital paulista e em Santa Catarina, mandou uma suíte da história Minha experiência como ladrão de automóvel, de Luiz Roberto de Souza Queiroz, o Bebeto, publicada em J&Cia 1.469 Marco Antonio Zanfra Carro errado https://www.pensarcursos.com.br/blog / Reprodução

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