Jornalistas&Cia 1471

Edição 1.471 página 10 Últimas n Na tarde amena do último dia 4 de julho, uma quinta-feira, de passagem por São Paulo para cuidar de assuntos pessoais e participar do lançamento da nova edição de O Gosto da Guerra (Companhia das Letras) na Feira do Livro, no Pacaembu, e da exposição de mesmo nome, no Museu da Imagem e do Som – MIS, que permanecerá em cartaz até sexta-feira (26/7), com entrada gratuita, José Hamilton Ribeiro recebeu para uma rápida prosa os editores deste J&Cia Eduardo Ribeiro e Wilson Baroncelli. u O encontro aconteceu no Edifício Alabastro, no bairro da Aclimação, um bucólico condomínio com quatro prédios dotado de um pequeno bosque que dá à paisagem um aspecto de natureza até certo ponto incomum na cidade. Uma espécie de refúgio urbano, onde hoje mora a filha Ana Lúcia Ribeiro, e que, antes, foi por décadas a casa do próprio Zé. u A esta altura, porém, ele já está de volta ao seu refúgio rural, em Forquilha, MG, na fazenda onde vive em companhia de pássaros, do gado leiteiro, e de boas companhias humanas, como a sobrinha que o ajuda na lida do dia a dia, o leiteiro Carlos Irineu e o vizinho violeiro Júnior Borges. u “Soubemos da vinda do Zé Hamilton para São Paulo, para participar do lançamento do livro e da exposição de O Gosto da Guerra, e não podíamos perder a chance de rever nosso mestre e inspirador, que, quase três décadas e meia atrás, em 1991, teve a ideia de criar no renovado jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que ele mesmo dirigiu por um período, uma coluna para falar dos coleguinhas”, diz o diretor Eduardo Ribeiro. “A ela deu o nome de Moagem e a mim determinou que a fizesse”, complementa, lembrando a origem de Jornalistas&Cia, que nasceu com o nome de FaxMOAGEM, exatamente em alusão à coluna feita para o jornal do Sindicato e que foi publicada por cerca de 25 anos. u “Patrono involuntário dessa nossa jornada, que completará 29 anos em setembro, Zé Hamilton liderou por algumas edições, tantos foram os prêmios que amealhou no Brasil e mundo afora, o Ranking dos +Premiados Jornalistas Brasileiros, que criamos no J&Cia para valorizar o trabalho dos jornalistas brasileiros”, diz o editor executivo Wilson Baroncelli. u Aos 89 anos, Zé Hamilton continua adorando uma boa prosa, uma boa leitura e uma vida simples, características que, ao lado do talento e da dedicação ao seu ofício e aos seus colegas de profissão, fizeram dele um dos gigantes da imprensa brasileira. n O Grupo Lance anunciou que Paulo Gamine, seu chief financial officer (CFO), agora acumula a função de CEO. Ele substitui a Rafael Kaczala, que deixa a casa após um ano de reorganização da empresa, em que aumentou audiência no site, interações nas redes e videoviews em canais novos. u Formado em Engenharia de Produção pelo Cefet-RJ, e em Economia pela Uerj, Gamine tem MBA em Gestão pela PUC-Rio. Trabalhou por duas vezes no Club de Regatas Vasco da Gama, seu time de coração; em 2018, foi VP de Gestão Estratégica e, em 2023, VP Financeiro. Esteve na Michelin, tanto na França como nos Estados Unidos, e foi deputado federal. u Ganime revela os planos para a criação de um núcleo para desenvolvimento de criadores de diferentes modalidades esportivas: “Este projeto já está em andamento, e irá impactar a nossa entrega e proporcionar uma nova maneira de chegar ao público do Lance”. Grupo Lance anuncia novo CEO Paulo Gamine Criador e criatura − Uma visita ao inspirador deste J&Cia Wilson Baroncelli (com o volume encadernado do jornal Unidade, onde nasceu a coluna MOAGEM), Zé Hamilton e EduRibeiro (com o volume encadernado das primeiras cem edições do FaxMOAGEM e com o livro O Gosto da Guerra, já então devidamente autografado pelo autor). A foto é de Ana Lúcia Ribeiro. n Abraji, Jeduca, RSF, IVH e Fenaj emitiram em 24/7 nota conjunta para manifestar repúdio ao pedido de arquivamento da ação que investiga a agressão aos jornalistas Renata Cafardo e Tiago Queiroz, do Estadão. u Eles cobriam a tragédia em São Sebastião no ano passado quando foram alvo de ataques enquanto registravam o alagamento em um condomínio de luxo em Maresias. Ambos foram agredidos verbalmente, Renata foi empurrada e Tiago foi obrigado a apagar as fotos. u É importante destacar que a investigação policial, depois de um ano e meio do ocorrido, sequer ouviu dois dos principais acusados. Mesmo assim, Renato Gonçalves Azevedo, promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, pede o arquivamento e diz que “as declarações das vítimas não permitem a conclusão segura sobre as reais circunstâncias dos fatos criminosos”. Confira a íntegra da nota. Entidades repudiam pedido de arquivamento de caso de agressão a jornalistas do Estadão

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