Jornalistas&Cia 1469A

Edição 1.469A página 7 ESPECIAL Landell de Moura J&Cia 5 de novembro − A TV Senado estreia o documentário Padre Landell – Fé na Ciência, com direção de Deraldo Goulart e produção de Lorena Maria. 30 de novembro – J&Cia entrega dossiê com cerca de 6 mil assinaturas do MLM ao ministro da Educação Fernando Haddad, para respaldar pedido de inclusão, no currículo escolar obrigatório do Ensino Fundamental, dos feitos científicos do Padre Landell. Não houve resposta. 2012 27 de abril − A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assina a lei que determina a inscrição do nome do Padre Landell no Livro dos Heróis da Pátria. O “Livro de Aço” encontra-se no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. 2013 13 de março – Novo dossiê solicitando reconhecimento oficial ao inventor brasileiro do rádio é entregue ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Não houve resposta. 28 de junho – O seminário De Landell à web – O futuro do rádio é realizado na Câmara Municipal de São Paulo. 30 de junho – Por ocasião do 85º aniversário da morte do inventor, uma missa é celebrada na capela Santa Cruz, no bairro de Santana, em São Paulo, local onde Landell foi pároco na época das experiências públicas de rádio. A Igreja pediu perdão, reconhecendo os seus méritos científicos. Carlos Thompson (Jornalista, diretor da Thompson Edição de Textos) “Meu primeiro contato com o Padre Landell de Moura foi aos 19 anos, então estudante de Jornalismo, ao fazer um curso de locução da Fundação Educacional Padre Landell de Moura (Feplam). A partir dali, passei de ouvinte admirador do rádio a interessado profissionalmente neste inigualável meio de comunicação. Mais tarde, tive a honra de ser repórter da Rádio Cultura Rio-Grandina e da Rádio Gaúcha, no Rio Grande do Sul. No início dos anos 1980, entrevistei um parente do padre, executivo de informática, que gentilmente me ensinou os conceitos básicos dessa nova área. Por essa época, também conheci o jornalista Hamilton Almeida, biógrafo do padre Landell, que se tornou grande amigo e colega. Pela leitura dos livros do Hamilton, aprendi mais sobre a vida e as façanhas do cientista, inventor do rádio, e que projetou a televisão e o wi-fi. Ainda hoje, tenho uma grande dúvida: qual o mais teimoso? O padre Landell, que registrou três patentes de suas invenções nos Estados Unidos, ou Hamilton Almeida, que continua um biógrafo dedicado do inventor do rádio, em um país que não costuma valorizar seus verdadeiros heróis?” Carina Almeida (Sócia-presidente da Textual Comunicação) “Quando a TV surgiu, deram um ultimato para ele. Mas, ao contrário das previsões, ele seguiu em frente. Aí veio a internet e a ameaça da ‘extrema unção’. Mas, que nada, o rádio literalmente ganhou vida nova nas transmissões online, aproximando ouvintes de diversas partes do mundo e agregando imagem à voz, com as lives nas redes sociais. Mas, mesmo diante de tanta tecnologia disruptiva, o rádio continua sendo o veículo de comunicação mais ágil para se colocar uma notícia no ar! Pelo celular, no carro, no bom e velho aparelhinho, o rádio cumpre ainda outra importante missão, que é falar sobre o que acontece na nossa cidade, no nosso bairro – uma das demandas que mais cresce entre as pessoas, segundo diversas pesquisas sobre o consumo de notícias no Brasil e no mundo, como a do Reuters Institute. Por tudo isso, vida longa ao rádio! Parabéns a quem se dedica a manter as quase 5.000 emissoras que se espalham por todo o País! Cento e vinte e cinco ‘vivas’ ao Padre Roberto Landell de Moura, o brasileiríssimo inventor do rádio! E, parabéns e obrigada ao J&Cia pela determinação à causa do reconhecimento do nosso padre cientista!” Carlos Rogério Roffé (Fundador da Telecom Academy do Brasil) “Há muito o que dizer sobre o Padre Roberto Landell de Moura. Ele foi um verdadeiro pioneiro e visionário. Em uma época em que a comunicação a distância era limitada e rudimentar, ele ousou explorar e desenvolver tecnologias muito avançadas para o seu tempo. Suas invenções, como o rádio e a transmissão de voz sem fio, abriram caminho para os avanços que hoje consideramos comuns. Sua persistência e fé inabalável na ciência não só desafiaram as limitações técnicas da época, mas também inspiraram gerações de cientistas e inventores. O Brasil e o mundo devem muito a esse gênio muitas vezes esquecido.”

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