Jornalistas&Cia 1466

Edição 1.466 página 24 Ricardo Castilho sentou à minha frente, do outro lado da mesa de trabalho que eu dizia habitar, num edifício na marginal do rio Pinheiros onde hoje há um centro de atendimento médico da Prevent Senior. Na época, ele era editor de Playboy, da Editora Abril, um dos maiores especialistas em vinho da imprensa brasileira, responsável pelos célebres rankings da revista, e eu era o diretor de uma editora de publicações de estilo de vida, entre as quais estava Gula, então a mais prestigiada revista de gastronomia do País. n A história desta semana é de Thales Guaracy, editor na Assírio & Alvim Brasil e colunista no Poder360. Foi, entre outros, diretor editorial da Forbes Brasil, diretor de Playboy, editor em Veja, diretor de Desenvolvimento de Conteúdo do Banco Pátria, consultor de mídia da IE Discovery e diretor editorial da Saraiva. É autor de cerca de 20 livros, como A Era da Intolerância (2021), A Criação do Brasil 1600-1700 (2019), A Conquista do Brasil 1500-1600 (2017), Anita (2018) e O Sonho Brasileiro (2003). Ele presta homenagem a Ricardo Castilho, falecido em 18/6 (veja na pág, 14) Um amigo indispensável Thales Guaracy ras, a partir das 23h, com informações sobre vacinação, novos tratamentos, estudos científicos e as últimas novidades na medicina. n Em maio, o Portal Catarinas iniciou o projeto Olhar, ouvir e documentar: oficinas de audiovisual no território Mbyá-Guarani do Morro dos Cavalos. A iniciativa, selecionada pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2023, oferece dez oficinas para cerca de 20 jovens Mbyá-Guarani, de 12 a 21 anos, em Palhoça (SC). Os participantes criarão vídeos que exploram as práticas culturais de sua comunidade, enquanto o Catarinas produzirá um curta-metragem documentando a experiência das oficinas. Todos os produtos serão divulgados nas redes sociais do Portal. conitnuação - Curtas Quando chegou em Roraima trazido pelo antigo SPI, “pai” da Funai, Amâncio foi lotado num posto avançado lá nas fraldas da serra de Surucucus. Enfermeiro, o seu trabalho era cuidar da farmácia e da saúde dos moradores das malocas, que volta e meia procuravam ajuda. Adepto ferrenho da alopatia, com o tempo já se considerava um saberete. Até que certo dia um jovem da nação yekuana chegou com fortes dores no abdômen. Não teve dúvidas: o fez tomar um comprimido de Simeticona e o mandou de volta pra aldeia. Na manhã seguinte deu com o pajé na sua porta, trazendo uma garrafa com um liquido verde. Soube que o rapaz fora salvo pela homeopatia e ouviu: “Mastruz. É isso que cura quando nós tá com dor”. Saberete − (ê) [De saber + -ete (ê).] Substantivo masculino Fam. 1 . (...); 2. (...); 3. (...) 4.Bras. Pop. Pessoa metida a saber tudo (...) 5. (...) (Aurélio). Tuitão do Plínio Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. O alopata e o pajé

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