Edição 1.464 página 6 Especial Dia da Imprensa Economia do Brasil. Müller acredita que a demanda por informações mais aprofundadas e especializadas e a questão tecnológica vão exigir de novo, nos grandes veículos, investimentos em equipes cada vez mais competentes. Para o jornalista, não foi apenas a atrofia do jornalismo político, durante a ditadura, que ampliou o espaço do jornalismo de Economia. Mas foram o crescimento e a diversificação da economia que criaram uma demanda por mais e melhores informações. E a demanda, de novo, vai agir para fortalecer o jornalismo de Economia. Matías Molina, que levou adiante o projeto Gazeta Mercantil em dobradinha com Müller, também compartilha de um relativo otimismo sobre o futuro do jornalismo de Economia: “Ele vai crescer, seja lá em qual plataforma; tem muita gente boa chegando ao mercado”. Novos tempos Quando se avalia o cenário atual do jornalismo de Economia, a primeira pergunta que ocorre é direta, mas simplista: piorou ou melhorou? A resposta correta é outra. O jornalismo, inclusive o de Economia, mudou. E não poderia ser de outra forma, quando se considera o impacto da revolução digital sobre o setor. Estamos tomando como ponto de partida um longo período em que os veículos tinham uma periodicidade bem marcada − diária, semanal, quinzenal ou mensal, sem contar os anuários. E estamos falando agora de veículos que oferecem informações em cima da hora, mesmo aqueles que mantêm versões impressas, com periodicidade definida. Ana Estela, com longa carreira dentro da Folha de S.Paulo e hoje editora de Economia, resume a lógica do jornalismo digital: “Muda a quantidade de apuração e depuração das matérias. Publica-se rapidamente tudo. O que seria pauta virou notícia, ainda que com contexto”. A obsessão pela rapidez, porém, tem seu preço. Especialmente no jornalismo de Economia, em que um simples Matías Molina Ana Estela Comunicação que transforma A PepsiCo parabeniza todos(as) os(as) comunicadores e comunicadoras por sua incansável busca pela informação de qualidade em ações que transformam vidas. Especialmente, na recente cobertura das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul; com o foco em levar informação de qualidade voltada para auxiliar a população que se encontra em situação de vulnerabilidade. Por meio da divulgação de serviços e amplificação de campanhas emergenciais, em um momento crucial para milhares de pessoas, empresas, organizações e voluntários(as) puderam levar informação e suporte em uma mobilização nunca antes vista. Como uma companhia que está há mais de 70 anos presente com as famílias brasileiras, e guiada pela estratégia PepsiCo Positive (pep+) - que visa concretizar mudanças positivas de ponta a ponta – a PepsiCo está participando ativamente dessa ação por meio da doação de R$ 1,5 milhão, em parceria com seu braço filantrópico, a Fundação PepsiCo, em recursos financeiros, produtos e itens de necessidade básica, para organizações sociais que atuam na assistência às populações impactadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A companhia reforça o seu agradecimento pelo comprometimento das instituições envolvidas, dos (as) voluntários (as) e de todos os profissionais de comunicação empenhados nessa jornada. Saiba mais o que estamos fazendo pelo Rio Grande do Sul: (NdaR: por infeliz coincidência, Müller não chegou a ver pronto este especial, pois faleceu em 4/6, quando ele estava em montagem. Detalhes na pág. 25)
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