Jornalistas&Cia 1464

Edição 1.464 página 35 para avaliar o desempenho das campanhas em tempo real, facilitando ajustes rápidos e otimizações para maximizar o retorno sobre o investimento (ROI). Segundo previsões da eMarketer, a publicidade em produtos de áudio digital nos EUA deve crescer de US$ 6,32 bilhões em 2022 para US$ 8,74 bilhões em 2028, enquanto a receita de anúncios no rádio AM/FM deve diminuir de US$ 11,04 bilhões para US$ 9,68 bilhões no mesmo período. No entanto, os gastos gerais com publicidade em áudio estão projetados para aumentar, passando de US$ 17,36 bilhões em 2022 para US$ 18,42 bilhões em 2028. Esse crescimento reflete a popularidade crescente do áudio digital, que inclui serviços de streaming, podcasts e rádio via satélite. Em 2022, o digital representava 36,4% das receitas totais de publicidade em áudio, mas essa participação deve aumentar para 47,4% até 2028. Ao olhar para o futuro, a evolução para o 5G-Advanced promete mudanças ainda mais transformadoras. Esta próxima fase do desenvolvimento do 5G inclui melhorias que suportam experiências imersivas, como a realidade estendida (XR) e o metaverso. Essas tecnologias permitirão que o rádio digital ofereça conteúdos interativos e envolventes, que mesclam os mundos físico e digital. Por exemplo, os ouvintes poderão participar de concertos virtuais ou programas de entrevistas interativos, experimentando um novo nível de engajamento e imersão. O 5G-Advanced também aprimorará o desempenho de dispositivos de Capacidade Reduzida (RedCap), como wearables (ou dispositivos vestíveis − uma categoria de dispositivos eletrônicos que podem ser usados como acessórios, incorporados em roupas ou até mesmo implantados no corpo do usuário) e sensores industriais, que são integrais às iniciativas de cidades inteligentes e à Internet das Coisas (IoT). Esses avanços garantirão que o rádio digital permaneça na vanguarda da inovação tecnológica, adaptando-se às necessidades mutáveis de consumidores e anunciantes. A convergência do rádio digital com a tecnologia 5G está redefinindo a forma como consumimos e interagimos com conteúdos de áudio. Ao proporcionar experiências mais interativas e personalizadas, essas tecnologias estão levando o rádio tradicional a novos patamares, oferecendo aos ouvintes um mundo de possibilidades anteriormente inimagináveis. À medida que essa integração evolui, podemos esperar uma transformação contínua no panorama das transmissões de áudio, com benefícios tanto para emissores quanto para ouvintes. Diante de todas as possibilidades, no Brasil, infelizmente, ainda temos muitos entraves políticos, tecnológicos e econômicos para que possamos utilizar essas ferramentas em todo o seu potencial. Como tudo está avançando de forma tão rápida, corremos o risco de, quando chegamos na realidade listada aqui, o rádio mundial ter avançado ainda mais... mantendo nosso quadro de subdesenvolvimento. Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link. (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. Tuitão do Plínio Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Montanhistas sentem uma grande atração pelo Monte Roraima, conhecido como “The Lost Word” (“O mundo perdido”, em português), conto escrito por Conan Doyle, “pai” de Sherlock Holmes. Dizem que numa dessas escaladas, um grupo de alpinistas londrinos chegou à meseta, parte plana e mais alta do tepuy, mas apenas cinco dos seis deles estavam ali. A Polícia Federal desvendou o assassinato com a ajuda da Scotland Yard: Charles Dugan estava traindo a mulher, Monique, e já não conseguia viver sem a amante, Isabelle. Arquitetou tudo: convenceu a esposa a vir e na subida, quando teve a chance deu uma rabiçaca na cara metade, que voou monte abaixo e só foi encontrada dias depois numa praia do rio Uailã. Rabiçaca − [De rabo.] − Substantivo feminino Bras. N.E. 1. Empurrão, repelão, empuxão. 2. (...) (Aurélio). Assassinato no mundo perdido Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected]–11-99689-2230)•Editorexecutivo: Wilson Baroncelli ([email protected] – 11-99689-2133) • Editor assistente: Fernando Soares ([email protected] – 11-97290-777) • Repórter: Victor Felix ([email protected] – 11-99216-9827) • Estagiária: Hellen Souza ([email protected]) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho 21-999151295 ([email protected]) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-98126-5903 ([email protected]) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected] – 11-99183-2001) • Diretor de Novos Negócios: Vinícius Ribeiro ([email protected] – 11-99244-6655) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro ([email protected] – 19-97120-6693) • Assinaturas: Armando Martellotti ([email protected] – 11-95451-2539)

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