Jornalistas&Cia 1464

Edição 1.464 página 28 conitnuação - MediaTalks HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR? Direito à informação − Para marcar a aniversário de 35 anos da violenta repressão a manifestantes que pediam reformas sociais econômicas na praça Tiananmen, em Pequim, 52 organizações não-governamentais ligadas ao Círculo 19 divulgaram em 4/6 um manifesto pela defesa do direito à informação na China. Entre os dias 3 e 4 de junho de 1989, tanques do exército chinês avançaram sobre os que protestavam no centro da capital, a maioria estudantes. O número de mortos nunca foi confirmado, nem o destino do homem fotografado enfrentando um blindado, imagem chamada de Tank Man, que virou símbolo de Tiananmen. O Círculo 19 é um grupo independente formado em 2023 em Paris, composto por cerca de 30 profissionais da mídia e especialistas da diáspora chinesa e da comunidade internacional, que defende o direito à informação com base em fontes intelectuais chinesas. Recorde no TikTok − Menos de 24 horas após estrear no TikTok, na noite de sábado 1º/6, o ex-presidente Donald Trump bateu a marca de 3,5 milhões de seguidores na rede social que tentou proibir durante seu mandato, em 2020. A contradição não é exclusiva dele: a campanha eleitoral de Joe Biden, que concorre contra Trump nas eleições presidenciais de novembro, também está usando o TikTok para alcançar eleitores, apesar de o atual presidente ter sancionado uma lei votada no Senado obrigando a holding ByteDance a vender a plataforma ou encerrar as operações no país, onde tem 170 milhões de seguidores. Embora tenha caído em desgraça nos meios políticos dos EUA sob acusação de risco de acesso aos dados dos usuários pelo governo chinês, o TikTok é uma poderosa plataforma para os candidatos se comunicarem com os jovens − e em uma campanha eleitoral nada pode ser desprezado. Mas se o número de fãs na rede social indicar alguma tendência do eleitorado, Biden deve se preocupar: sua conta aberta em fevereiro não chega a 350 mil seguidores. Perigoso para a imprensa − Confirmada nas urnas em 2/6 como nova presidente do México, Claudia Sheinbaum recebe um país reconhecido como um dos mais perigosos do mundo para a imprensa. Sheinbaum concorreu pela coligação Sigamos Haciendo Historia, da qual faz parte a agremiação do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, cujo governo iniciado em 2018 foi marcado por um número recorde de assassinatos de profissionais de imprensa e por ataques verbais do líder da nação a jornalistas que criticaram seus atos. O país ocupa o 121º lugar entre 180 nações no Global Press Freedom Index 2024 da organização Repórteres Sem Fronteiras, e tem se mantido nos últimos anos entre os primeiros em listas de jornalistas mortos e de impunidade para crimes contra imprensa feitas por diversas organizações. IA para desinformação − A OpenAI, dona do ChatGPT, anunciou o cancelamento de contas de cinco operações de influência ligadas a Rússia, China, Irã e Israel, que utilizaram os recursos de IA generativa da empresa para gerar e espalhar desinformação destinada a manipular a opinião pública ou interferir em eleições. É o primeiro relatório da OpenAI mostrando como agentes estatais e privados estão usando seus modelos para tarefas como gerar comentários e artigos em diversos idiomas, criar nomes e biografias para contas de mídia social, realizar pesquisas de código aberto, depurar código simples e traduzir e revisar textos. O relatório, publicado em 30/6, afirma que desde o início de maio as campanhas de desinformação que usaram os modelos de IA da OpenAI “não parecem ter aumentado significativamente” o engajamento ou o alcance do público depois de terem sido interrompidas. Mortes no Paquistão − Listado em 152º entre 180 nações no índice global de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, o Paquistão está batendo um triste recorde: como a morte de quatro jornalistas em maio, tornou-se a nação do Sul da Ásia com mais mortes de profissionais de imprensa em apenas um mês desde 1992, quando o Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) começou a recolher dados de fatalidades. Em 21 de maio, Nasrullah Gadani, repórter do jornal local de língua sindi Awami Awaz, foi baleado no distrito de Ghotki, na província de Sindh. Ele sofreu ferimentos no abdômen e morreu em um hospital de Karachi três dias depois. No mesmo dia, Kamran Dawar, um jornalista baseado no distrito do Waziristão do Norte, na província de Khyber Pakhtunkhwa, foi morto por agressores não identificados em frente à sua casa em Tappi, de acordo com relatos da mídia local. No início de maio, os jornalistas Ashfaq Ahmad Sial e Muhmmad Siddique Mengal foram mortos em ataques separados. nas províncias paquistanesas de Punjab e Baluchistão – o segundo, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Esta semana em MediaTalks Claudia Sheinbaum

RkJQdWJsaXNoZXIy MTIyNTAwNg==