Jornalistas&Cia 1461

Edição 1.461 página 19 Documentário e websérie produzidos pelo grupo de pesquisa Meios – Comunicação, Relações Raciais e Gênero (Universidade Federal de Viçosa) têm como protagonistas mulheres quilombolas de Minas Gerais. As falas revelam as várias formas da operacionalização do racismo no Brasil, a exploração no mercado de trabalho, o racismo na educação e saúde, entre outros. As mulheres também destacam a resistência, a relevância da coletividade e o papel das lideranças femininas nos territórios quilombolas. O filme Mulheres do Quilombo reúne depoimentos de quatro mulheres da Comunidade Quilombola do Córrego do Meio (Paula Cândido), onde residem 59 famílias. Com idades entre 24 e 94 anos, as entrevistadas atravessam, em suas falas, temas delicados, como relações de trabalho, responsabilidades precoces, acesso à educação formal, reconhecimento de seu território e desigualdades estruturais de gênero e étnico-racial. A websérie Meios de Prosa está com sua segunda temporada em produção e pode ser acompanhada no Instagram ou pelo YouTube. “Todas as entrevistas mostram como ao longo do tempo as mulheres têm sido essenciais na luta pelos direitos quilombolas”, destaca Ivonete da Silva Lopes, professora e coordenadora do Meios. “Elas falam das avós, mães, tias e outras mulheres quilombolas que as inspiraram a continuar na luta, apesar de racismo, machismo e outras discriminações”. O Relatório de Participação Popular − Abril 2024, divulgado pela Câmara dos Deputados, traz um levantamento que revela as propostas legislativas que mais mobilizaram os cidadãos através dos canais da Câmara. As informações referem-se aos dados obtidos em março de 2024 e, segundo a instituição, podem ajudar na tomada de decisão de parlamentares e de setores organizados da sociedade. Os números são das redes sociais institucionais e canais de interação e participação da Casa. Confira alguns dos destaques: Direitos Humanos • PL 147/2024, cria o Projeto Banco Vermelho no âmbito do Agosto Lilás, mês de proteção à mulher, destinado à conscientização para o fim da violência contra a mulher − 57,3 mil visualizações e 3,5 mil interações. Segurança • PL 2253/2022, que dispõe sobre a monitoração eletrônica do preso e extingue a saída temporária − 116,7 mil visualizações e 2,7 mil interações • Economia • PL 03/2024, para aprimorar o instituto da falência do empresário e da sociedade empresária − 148,4 mil visualizações e 1,9 mil interações Na repercussão geral, os dados apontam 816.256 visualizações e 8.928 interações, sendo enquetes, notícias e YouTube os canais com mais repercussão no mês. O relatório também menciona projetos de Saúde, Educação, Meio Ambiente, Trabalho e Previdência, entre outros. Acesse o documento na íntegra. Acesse os relatórios anteriores aqui. Faces do racismo e modos de resistência das mulheres quilombolas de Minas Gerais Direitos humanos, segurança e economia: projetos de lei mobilizaram a participação popular na Câmara dos Deputados Por dentro da Comunicação Pública n Foram divulgados os vencedores do I Prêmio Nacional de Jornalismo do Judiciário. Promovida pelos tribunais STF, TSE, STJ, TST e STM, a iniciativa reconhece trabalhos jornalísticos que ressaltam o papel do judiciário, promovendo cidadania e protegendo o Estado Democrático de Direito. O prêmio é dividido em cinco eixos temáticos, cada um deles com quatro categorias: Jornalismo Escrito, Vídeo, Áudio e Fotojornalismo. u No eixo Supremo Tribunal Federal, ocuparam o primeiro lugar em Vídeo Daniel Guaraciaba Martins, Juliana Lima, Flávia Foreque, Marlon Herath, Danielle Rafare, Filomena Paixão, Vitor Matos, Denise Lacerda, Roberta Paz e outros, da TV Globo. Em Áudio, Felipe Recondo Freire, Alexandre Aragão, Eduardo Gomes, do Jota. Em Escrito, Thiago Bronzatto, Mariana Muniz, Jeniffer Gularte, Cristiano Mariz, Eduardo Gonçalves, Daniel Gullino, Gabriel Saboia, Paolla Serra, Dimitrius Dantas, Lauriberto Pompeu, Marco Grillo, Thiago Faria, Sergio Roxo, Julia Noia, Nicolas Iory, Luan de Souza Oliveira e outros, da revista O Globo. u No Tribunal Superior Eleitoral, em Vídeo a ganhadora foi Mariana Schreiber Ribeiro, da BBC News Brasil. Em Áudio venceram Felipe Recondo Freire, Alexandre Aragão e Eduardo Gomes, do Jota. Mariana Soares Muniz destacouse na categoria Escrito. u No eixo Superior Tribunal de Justiça venceram em Vídeo Pedro Tavares Ladeira, Paulo Saldaña, André Carvalho, Nicollas Witze e Henrique Gandolfo, da Folha de S.Paulo. Em Áudio foram Eliane Pereira Gonçalves, Thiago Padovan, Maria Beatriz de Melo Silva e José Maria Machado, da Radioagência Nacional EBC. E Jeniffer Mendonça Anunciação, da Ponte Jornalismo, ficou em primeiro na Escrito. u Em Superior Tribunal Militar o ganhador de Vídeo foi Fernando Goldwasser David, da TV Bandeirantes. Em Áudio, Luciano Cesário da Silva, da rádio O Povo CBN, de Fortaleza. E em Escrito, Arthur Gandini de Oliveira Rodrigues, da Revista Consultor Jurídico. u Em Fotojornalismo destacaram-se Gabriela Biló, da Folha de S.Paulo (eixo STF), Breno Esaki Borges, do portal Metrópoles (eixo TSE), Frederico Magno Machado da Silva, de O Tempo (eixo STJ), e Sergio Ricardo de Oliveira, da revista Cenarium (eixo TST). u Os trabalhos e demais classificados podem ser conferidos aqui. Conheça os vencedores do I Prêmio Nacional de Jornalismo do Judiciário

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