Jornalistas&Cia 1461

Edição 1.461 página 11 conitnuação - MediaTalks HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR? Livre? − Um dia após a data marcada para a libertação da jornalista chinesa Zhang Zhan, condenada a quatro anos de cadeia por transmitir notícias dramáticas sobre os primeiros dias da Covid em Whuan, seu paradeiro é desconhecido e não houve sequer confirmação oficial de que ela tenha sido solta. Advogada, ela se tornou jornalista-cidadã motivada pela crise do coronavírus, deixando Shangai, onde vivia, para fazer a cobertura dos acontecimentos na cidade que foi o epicentro da pandemia, usando as redes sociais. Apesar de protestos internacionais, Zhang Zhan foi condenada em dezembro de 2020 pelo crime de “fomentar discórdia e causar problemas”, fez greves de fome na prisão e sua saúde deteriorou- -se gravemente. Mas os apelos pela sua libertação antes do fim da pena, em 12 de maio, não foram atendidos pelo governo da China. Sentir na pele − Uma pesquisa feita pelo Centro de Políticas Públicas da escola de comunicação Annenberg, da Universidade da Pensilvânia, constatou que a exposição direta a condições meteorológicas severas – como a tragédia no Rio Grande do Sul – está diretamente associada ao apoio a políticas que abordam os efeitos do aquecimento global, desafiando até visões partidárias. O estudo feito pela Annenberg, divulgado na abertura da conferência anual da Sociedade de Jornalistas Ambientais, envolveu mais de 1,5 mil adultos nos EUA, e não deixa dúvidas sobre a percepção de que algo mudou no clima até mesmo entre os menos inclinados a acreditar nisso – um passo adiante em comparação ao passado em que mais gente se recusava a admitir as alterações. Embora seja positivo constatar que o negacionismo pode ser revertido por experiências pessoais, o resultado do estudo é um sinal dos efeitos das fake news nas redes sociais e da desinformação climática propagada por veículos de imprensa de orientação negacionista, como a americana Fox News. Vencedores do Pulitzer − Os vencedores do Prêmio Pulitzer 2024, que desde 1917 reconhece anualmente os melhores trabalhos jornalísticos e literários dos EUA, foram divulgados pela Universidade Columbia, em Nova York. Embora seja restrito a jornalistas e veículos americanos, o prêmio sempre foi uma referência para o jornalismo internacional, por homenagear o trabalho de grandes organizações de mídia com alcance global. O Washington Post e o New York Time ganharam três Pulitzers cada este ano. Mas houve também organizações menores e inteiramente digitais que ficaram entre os três finalistas ou venceram em categorias importantes, como o californiano Lockout Santa Cruz e o Invisible Institute, de Chicago. Ordem de boicote − Depois de uma onda de atos de intimidação e até de violência cometidos contra jornalistas de um canal iraniano baseado em Londres considerado subversivo pelo regime, uma rede independente de notícias sobre o Afeganistão também com sede na capital britânica e operada pela mesma empresa virou alvo do governo Talibã. A Comissão de Reclamações de Meios de Comunicação e Violações de Direitos do Talibã, que governa o Afeganistão desde 2021, publicou no dia 8 de maio uma resolução proibindo jornalistas, analistas e especialistas de participarem de debates ou cooperarem com a rede de TV e rádio Afghanistan Internacional, baseada em Londres. A Comissão determinou aos cidadãos que boicotassem a rede e proibiu as pessoas de fornecerem recursos para a transmissão do canal em locais públicos dentro do país. “Agente estrangeiro” − Um projeto de lei visto como inspirado nas práticas de censura à imprensa e à liberdade de expressão adotadas pela Rússia de Vladimir Putin levou desde domingo (12/5) milhares de pessoas às ruas em Tbilisi, capital da Geórgia, em protestos contra medidas que podem adiar os planos de a ex-república soviética entrar para a União Europeia. Aprovada pelo Parlamento nessa terça-feira (14), a lei dos “agentes estrangeiros” exigirá que organizações que recebem mais de 20% do seu financiamento de fora do país registrem-se como “agentes de influência estrangeira”, medida que afeta diretamente ONGs e veículos de imprensa independentes que contam com apoio de fundações, assinantes ou doadores de fora do país. Lei semelhante existente na Rússia desde 2012, antes da guerra com a Ucrânia, tem sido largamente utilizada para exterminar a imprensa independente do país, não poupando sequer Dmitry Muratov. o jornalista vencedor do Prêmio Nobel da Paz 2021. Esta semana em MediaTalks

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