Edição 1.458 página 41 n Em 18/4, Belém foi palco do Fórum Nacional das Secretarias Estaduais de Comunicação, o FN 2024. Representantes de todas as regiões do País foram recebidos pelo governador do Pará, Helder Barbalho, que destacou a relevância da comunicação pública para aproximar a sociedade da gestão pública. Um dos destaques do fórum, além das discussões sobre comunicação pública, foi uma visita dos convidados à ilha do Combu na sexta-feira (19/4). n O radialista e ex-deputado federal Wladimir Costa, o Wlad, foi preso pela Polícia Federal no aeroporto de Belém em 18/4, acusado de violência psicológica e de ofender a deputada federal paraense Renilce Nicodemos. Há seis meses, Wlad iniciou uma campanha difamatória contra a deputada, inclusive, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, que pediu a prisão dele, incitando a população a que espancasse a parlamentar. Com base na Lei Maria da Penha, o ex-deputado passou por audiência de custódia e permanece detido em um presídio estadual. (Com a colaboração de Dedé Mesquita – dedemesquita@ gmail.com) Fórum de secretários Wladimir Costa n Já está disponível na loja Kindle da Amazon, em formato e-book, História de Família – Souza Queiroz, 23º livro de Luiz Roberto de Souza Queiroz, o Bebeto, assíduo colaborador do nosso Memórias da Redação (ver pág. 43). São 860 páginas em que, na forma de verbetes, como qualquer dicionário, ele relata a história da família, que se mistura com a própria história de São Paulo. u A obra, fruto de 20 anos de pesquisa dele e de colaboradores, engloba desde a união de João Ramalho com a filha do cacique Tibiriçá, seus 14os antepassados, passa pelo pouco estudado ataque dos tamoios aliados dos franceses contra a nascente cidade de São Paulo, e relata a história dos patriarcas da família Souza Queiroz, o brigadeiro Luiz Antonio de Souza e o senador Vergueiro. u “Associados, Luiz Antonio e Vergueiro pleitearam ao rei de Portugal sesmarias nas quais abriram várias fazendas para produzir açúcar e, mais tarde, café”, conta Bebeto. “Também juntos − e motivo de orgulho da família −, começaram a trazer imigrantes da Suíça e logo da Alemanha e de Portugal para substituir a mão de obra escrava. Na mesma época seus filhos criaram instituições para libertação e educação de escravos, igualmente apresentadas no livro. O resultado foi que, quando da Lei Áurea, São Paulo quase não tinha mais escravos – 593 na cidade inteira, 1,23% da população −, pouco mais de 6.000 no Estado, segundo o censo do período. Na mesma época, o Nordeste tinha 800 mil escravos trabalhando nos canaviais. A discrepância explica porque a economia paulista evoluiu, tranquila, após a abolição, enquanto o Nordeste sofreu por muito tempo a perda repentina da mão de obra servil”. u O livro conta também a história de Ana Rosa (que dá nome a uma das estações do Metrô paulistano), viúva que deixou em herança recursos para que se criasse uma “obra pia”. Segundo Bebeto, coube ao inventariante, seu tataravô Francisco Antonio de Souza Queiroz, usar a doação, acrescida de recursos próprios e de familiares, para fundar o Instituto Ana Rosa para “crianças desvalidas”, como dizia a ata: “O Ana Rosa existe ainda hoje, continua a receber crianças carentes, mais de 800 atualmente, e em 2024 comemora com festa 150 anos de fundação. Além da importância filantrópica, o Instituto Ana Rosa tornou-se a âncora da família – hoje somos pouco mais de 5.000 descendentes do brigadeiro Luiz Antonio e do senador Vergueiro –, todos sócios do Instituto; e muitos, como eu também, oferecem recursos ou trabalho voluntário para a manutenção da obra criada por nosso antepassado”. u Como a história da família se mistura à de São Paulo, pesquisadores que preparam teses de mestrado buscam no Instituto documentos antigos para seus trabalhos. “Em favor deles, Dicionário de Família inclui como anexos testamentos, formais de partilha, documentos assinados por D. Pedro II e as cartas de sesmaria que doavam terras, definidas por vezes apenas como tantas léguas de frente para o rio Tietê ou Pirapitingui ‘e de fundo o sertão, até onde der’, pois, por incrível que pareça, não se sabia onde terminava o Brasil”. Livro Bebeto Souza Queiroz lança Dicionário de Família Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected]–11-99689-2230)•Editorexecutivo: Wilson Baroncelli ([email protected] – 11-99689-2133) • Editor assistente: Fernando Soares ([email protected] – 11-97290-777) • Repórter: Victor Felix ([email protected] – 11-99216-9827) • Estagiária: Hellen Souza ([email protected]) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho 21-999151295 ([email protected]) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-98126-5903 ([email protected]) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected] – 11-99183-2001) • Diretor de Novos Negócios: Vinícius Ribeiro ([email protected] – 11-99244-6655) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro ([email protected] – 19-97120-6693) • Assinaturas: Armando Martellotti ([email protected] – 11-95451-2539) conitnuação - Pará
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