Edição 1.452 - 13 a 19 de março de 2024 1º turno dos +Admirados da Imprensa Automotiva termina nesta sexta-feira (15/3) – pág. 13 n A pesquisa A inteligência artificial para jornalistas brasileiros, organizada por professores do curso de Jornalismo da ESPM-SP, com apoio deste Jornalistas&Cia, recebeu, em sua primeira fase, respostas de 423 profissionais que atuam no País. u O estudo, liderado pelo grupo de pesquisa Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas – ESPM, tem como objetivos identificar o nível de conhecimento sobre a inteligência artificial generativa por jornalistas atuantes no País e conferir o grau de utilização de ferramentas de IA na produção e nos negócios jornalísticos, bem como as preocupações que envolvem o uso dessa tecnologia na atividade profissional. u Jornalistas das cinco regiões, de diferentes faixas etárias, áreas de atuação, funções e vínculos empregatícios, responderam ao questionário quantitativo da primeira fase da pesquisa. O questionário tem perguntas sobre o conhecimento de inteligência artificial generativa, o uso prático de ferramentas de IA na atividade profissional, além de preocupações acerca dos impactos dessa tecnologia no jornalismo e no mercado de trabalho. u Os professores do grupo de pesquisa estão realizando a tabulação dos dados dessa primeira fase do estudo. Os principais resultados, com uma visão geral dos profissionais brasileiros sobre o uso da inteligência artificial no jornalismo, deverão ser divulgados na edição especial de J&Cia que marca o Dia do Jornalista, que circulará em 10 de abril. u A pesquisa terá uma segunda fase, que consistirá em entrevistas abertas, ou qualitativas, com o propósito de aprofundar respostas relativas ao uso de ferramentas de inteligência artificial na prática jornalística. Profissionais que participaram da primeira fase e declararam interesse poderão ser convidados a participar da segunda etapa. u Os dados obtidos no estudo serão utilizados para trabalhos acadêmicos/científicos e para a produção de notícias sobre o tema no J&Cia, com preservação dos nomes dos participantes. u O grupo de pesquisa Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas − ESPM é composto pelos professores Antonio Rocha Filho, Cicelia Pincer, Edson Capoano, Maria Elisabete Antonioli e Patricia Rangel. No J&Cia., a coordenação dos trabalhos referentes à pesquisa é de Eduardo Ribeiro e Wilson Baroncelli. u Empresas que quiserem associar suas marcas a esse tema podem entrar em contato com Silvio Ribeiro, pelo [email protected] ou 19-971206693. n Às vésperas de completar 70 anos de jornalismo, Roberto Muggiati, um dos profissionais mais longevos em atividade no Brasil, conversou com nossa editora no Rio de Janeiro, Cristina Vaz de Carvalho, sobre sua prolífica atuação no jornalismo, que abrangeu o auge da revista Manchete e passagens por vários outros veículos, e sobre sua origem familiar, livros, bastidores profissionais e sua chegada meio que por acaso à revista piauí, com a qual continua a colaborar. Com refinado humor, contou a Cristina que tem, este ano, motivo para se considerar “patrimônio tombado”, pois uma rasteira de pedras portuguesas assassinas na calçada lhe quebrou o braço. Veja na página 29. Pesquisa sobre uso de inteligência artificial por jornalistas no Brasil recebe 423 respostas E mais... Roberto Muggiati Os 70 anos de profissão de Roberto Muggiati
Edição 1.452 página 2 Últimas n Entre os meses de março e novembro, os jornais O Globo e Valor Econômico, da Editora Globo, e a CBN, do Sistema Globo de Rádio, programaram uma cobertura conjunta do G20 no Brasil. Os veículos vão produzir conteúdos especiais e realizar um ciclo de debates sobre os principais temas que mobilizam a comunidade internacional. u Ao assumir a presidência rotativa do G20 pela primeira vez – de 1º de dezembro de 2023 até o final de 2024 –, o Brasil pode destacar a inclusão, a redução da fome e da pobreza e o desenvolvimento sustentável, pilares da agenda brasileira à frente do grupo. “Com a complementaridade de O Globo, Valor e CBN, poderemos atingir um amplo público e fazer chegar a ele debates que representam não apenas o futuro do Brasil, mas do planeta”, diz a diretora de Redação do Valor Maria Fernanda Delmas. u Toda semana, essas mídias publicam reportagens, matérias especiais ou entrevistas exclusivas sobre tópicos abordados pelo G20. Os jornais vão ainda editar cinco cadernos especiais, explorando temas da agenda dos países e da sociedade civil que emergirem dos debates. Na CBN, um quadro semanal esclarece para os ouvintes a organização do G20. u Até o fim do ano, a cobertura especial G20 no Brasil terá seis debates presenciais, complementados por seis lives, com a participação de ministros, secretários, prefeitos, acadêmicos, especialistas, empresários e organizações sociais. O primeiro debate, para discutir as prioridades do País na presidência do grupo, será realizado no final de março, na sede da Editora Globo, em São Paulo. As lives serão transmitidas no YouTube do Globo e do Valor, no Facebook do Globo e no LinkedIn do Valor. u Os grupos de trabalho participam dos mais de 130 encontros ligados ao G20 programados para 2024, com a presença de ministros e secretários. Os debates podem acontecer em diferentes cidades do Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, ou por videoconferência, confirmando a cúpula de chefes de estado, que será realizada em novembro, no Museu de Arte Moderna, no Rio. “Nossas redações se debruçaram sobre a extensa pauta do G20 para extrair os tópicos mais relevantes para a vida dos cidadãos”, afirma Flávia Barbosa, editora executiva do Globo. n Em edição extra distribuída em 11/3, J&Cia divulgou com exclusividade que começa a circular em abril, nas versões digital e impressa, a revista Veja Negócios, ponto alto de um projeto editorial de Veja (Editora Abril) focado em conteúdos de economia nacional e internacional, negócios e finanças. O projeto começou em julho de 2023 e já inclui duas newsletters diárias, dois programas de vídeo (Veja Mercado, diário, e Veja S/A, semanal) e uma sub-home no portal de Veja. Esta representa praticamente um novo site dentro do portal de Veja, para expandir a cobertura de economia, negócios, finanças, sustentabilidade, tecnologia, inovação e outros temas afins ao chamado campo dos negócios. VN começa a circular em 26 de abril e no dia 29 haverá um evento, no Palácio Tangará − hotel localizado no bairro Panamby, na capital paulista −, com a entrega de um prêmio para as 100 empresas mais influentes do País, que inclusive será o tema da capa de estreia. u “A revista será desdobramento de um dos pilares da Veja, a Economia”, diz o diretor editorial Mauricio Lima. O projeto está sob a responsabilidade de José Roberto Caetano, ex-Exame. Leia a integra da edição de J&Cia. n Pesquisa realizada pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) mostrou que quase 60% das mulheres jornalistas da imprensa na América Latina e no Caribe sofrem violência de gênero por parte de colegas do sexo masculino. Além disso, cerca de 60% das entrevistadas declararam que seus locais de trabalho não possuem ferramentas para lidar com essas situações. u A pesquisa, feita com o apoio da Union to Union (UTU), entrevistou 300 jornalistas em 15 países das regiões citadas, entre setembro e novembro de 2023. Outros dados relevantes do levantamento são que quase 67% das entrevistadas precisam ter outros trabalhos fora da área do jornalismo para complementar sua renda, e mais da metade das participantes ganha menos que colegas homens que ocupam os mesmos cargos que elas. u Outro problema detectado pelo levantamento refere-se a agressões sofridas pelas mulheres. Mais de dois terços das entrevistadas disseram que foram questionadas sobre seu trabalho de forma diferente dos colegas homens. Pouco menos de 40% das participantes sofreram ameaças de gênero online em decorrência de seus trabalhos. Confira mais detalhes do levantamento aqui. Veja Negócios começa a circular em abril, nas versões digital e impressa Cobertura conjunta do G20 no Brasil, durante todo o ano, de jornais e rádio do Grupo Globo Pesquisa mostra que 60% das mulheres da imprensa latino-americana sofrem violência de gênero Christina Wocintechchat/Unsplash
Edição 1.452 página 3 Nacionais n A revista piauí anunciou que o Foro de Teresina, seu podcast sobre política, retorna nessa sexta-feira (15/3), às 11 horas. A apresentação do programa será da jornalista Ana Clara Costa e do cientista político Celso Rocha de Barros, que comandarão o podcast ao lado de Fernando de Barros e Silva, o único dos três apresentadores da estrutura original que permaneceu na empresa. u Ana Clara Costa é repórter da piauí desde 2021 e já tinha feito participações no Foro de Teresina em outras ocasiões. Antes, foi editora de política da revista Veja, editora do jornal O Globo em Brasília e editora-chefe da revista Época. u Celso Rocha de Barros também já participou de outras edições do podcast. Formado em ciência política pela Unicamp, tem doutorado em sociologia pela Universidade de Oxford. É colunista da Folha de S.Paulo e autor do livro PT, uma história. u E Fernando de Barros e Silva, figura já conhecida pelos ouvintes do Foro de Teresina, participa e apresenta o podcast desde sua estreia, em maio de 2018. É repórter da piauí desde 2020. Antes, foi diretor da revista entre 2012 e 2019, e foi editor de política e colunista na Folha de S.Paulo. u A estrutura do Foro continua a mesma, com análises dos principais assuntos da semana, além de quadros tradicionais como Kinder Ovo e Momento Cabeção. Entre as novidades estão uma nova identidade visual, criada por Maria Cecilia Marra, diretora de arte da piauí, com ilustração de Amanda Lopes, e trilha sonora reformulada por João Jabace e Luis Rodrigues. A direção segue com Mari Faria, da piauí, e a coordenação geral com Évelin Argenta, da Rádio Novelo. u O Foro de Teresina foi descontinuado em 27 de outubro do ano passado, após as saídas dos apresentadores Thais Bilenky e José Roberto Toledo. Em comunicado publicado na época, assinado pelo diretor de redação André Petry, a revista declarou que “se exauriram as condições para que o Foro continue operando como antes”. Podcast Foro de Teresina retorna nesta sexta-feira (15/3) com novos apresentadores n Entidades defensoras da liberdade de imprensa emitiram nota de repúdio à decisão liminar que anula o julgamento dos assassinos de Valério Luiz de Oliveira, morto no município de Goiás em 2012. No texto, as organizações pedem que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconsidere e reverta a liminar, garantindo que os acusados sejam devidamente responsabilizados. u A decisão, tomada pela ministra Daniela Teixeira em 28/2, anula os atos processuais subsequentes a uma audiência realizada em 2015 em que, segundo os acusados, teria havido cerceamento de defesa. Na nota, as entidades argumentam que, apesar da ausência da defesa de outros réus na audiência em questão, o depoimento colhido não foi utilizado durante a condenação feita pelo tribunal do Júri de Goiânia em 2022, dez anos após o assassinato. u Para as organizações, a decisão “revela o cenário de impunidade dos crimes contra jornalistas e comunicadores no Brasil”, tornando-se mais um caso de ataque à liberdade de imprensa e ao exercício do jornalismo. u Valério Luiz foi morto a tiros em julho de 2012 enquanto saía da rádio em que trabalhava. Segundo denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas que ele fazia à direção do time de futebol Atlético Clube Goianiense. Estão entre os condenados Maurício Borges Sampaio, empresário e ex-presidente do Atlético, e Ademá Figueiredo, policial militar. n O narrador Téo José assinou contrato com a TV Sucesso, afiliada da Bandeirantes em Goiás. Ele será diretor esportivo na emissora, responsável pela contratação de nomes para compor a equipe do setor. Também apresentará a versão goiana do Jogo Aberto. O programa abordará os times locais de Goiânia, como Atlético Goianiense e Goiás, no horário do almoço, ainda sem data de estreia, mas a ideia é iniciar os trabalhos junto com o Campeonato Brasileiro, que começa em abril. u Téo já havia trabalhado na Bandeirantes por 12 anos, de 2006 a 2018, no comando de transmissões esportivas. Antes, passou por Rede Manchete, RedeTV e Fox Sports. Seu último emprego foi no SBT, onde ficou de 2020 até o final de fevereiro deste ano, narrando jogos de Champions League, Libertadores, estaduais e das seleções brasileiras masculina e feminina. Téo José assina com a TV Sucesso, afiliada da Band em Goiás Téo José e Paulo Carneiro TV Sucesso/Instagram Entidades repudiam anulação de júri que condenou acusados de assassinar Valério Luiz Valério Luiz Últimas
Edição 1.452 página 4 conitnuação - Nacionais n Danylo Martins e Léa De Luca criaram o Finsiders Brasil, portal especializado no mercado de fintechs. O site nasceu da fusão entre os portais que os sócios-fundadores comandavam separadamente, o Finsiders e Fintechs Brasil. A parceria existia originalmente desde 2022, quando começaram a trocar conteúdo. Porém, foi somente em 2023 que decidiram aprofundar e oficializar a colaboração através da união. u A J&Cia, Danylo revelou que, entre as expectativas da junção, o foco atual é o aumento da audiência: “Em 2024, o objetivo é crescer ainda mais os números, tanto no portal quanto na newsletter semanal e nas redes sociais (no LinkedIn, já temos mais de 52 mil seguidores, por exemplo)”. Ele acrescentou que desejam atrair novos anunciantes e patrocinadores: “Nos dois primeiros meses do ano já conquistamos apoio de marcas relevantes no setor e estamos com novos contratos no pipeline”. u Quando questionado sobre os próximos passos da marca, Danylo destacou que há diversos projetos que devem ser lançados a partir do segundo semestre: “Como nosso foco é escalar a audiência e reforçar as receitas, muitas dessas novas iniciativas estão planejadas para o segundo semestre e também em 2025”. Ele finalizou ressaltando a empolgação de ambos com a unificação: “O fato é que estamos bastante animados com o Finsiders Brasil, que já tem reputação e credibilidade no ecossistema de tecnologia e inovação financeira, não apenas entre as fintechs”. Danylo Martins e Léa De Luca promovem fusão e lançam Finsiders Brasil Danylo e Lea EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação Luciana Barreto, ex-CNN e atual TV Brasil, abriu em 8/3 o curso Diversidade e Inclusão + Outros Formatos no Jornalismo Pós-Digital, coordenado pelo Jornalistas Pretos junto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O projeto, patrocinado pela Secretaria de Formação, Livro e Leitura do MinC e pelo Consulado dos Estados Unidos, com apoio da Cátedra de Comunicação da Unesco e da Universidade Metodista, vai até julho. Como o próprio nome sugere, ele visa a ampliar o debate de representatividade e o combate à desinformação. O foco da aula de Luciana baseou-se no seu livro Discursos de ódio contra negros nas redes. Confira detalhes neste link. Luciana Barreto abriu o curso Diversidade e Inclusão no Jornalismo pós-cultura digital Luciana Barreto
Edição 1.452 página 5 De Londres, Luciana Gurgel Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço. Um aumento de dois pontos percentuais de um ano para outro não é nada diante do desafio da diversidade de gênero que continua a ser enfrentado pela imprensa em 2024: apenas 24% das redações em 12 países são comandadas por mulheres, segundo o Instituto Reuters de Estudos de Jornalismo de Oxford. Eram 22% em março do ano passado. Elas também são minoria entre os jornalistas presos, de acordo com a Repórteres Sem Fronteiras. Mas foram agraciadas com cinco das nove penas de prisão mais longas aplicadas a profissionais de imprensa em 2023 e 2024. Diversidade no jornalismo, um problema global O levantamento anual sobre a diversidade de gênero nas chefias feito pelo Instituto Reuters de Estudos de Jornalismo em Oxford é um retrato abrangente da situação em 240 empresas jornalísticas de cinco continentes, selecionadas entre as dez maiores online e dez maiores offline. O Brasil registrou um avanço: a taxa era de 7% em 2022 e subiu para 23% este ano. Mas ainda abaixo da média global − e para quem já entrou em uma redação no Brasil, muito abaixo do percentual de mulheres jornalistas em atividade. Essa é uma das incoerências apontadas pelos pesquisadores do Reuters. Embora menos de um quarto dos 174 principais editores dos 240 veículos pesquisados (alguns lideram mais de um veículo do mesmo grupo) sejam mulheres, a média de participação delas na força de trabalho é de 40%. Se serve de consolo, o Brasil não é um dos piores. No Japão, não há sequer uma grande redação liderada por uma jornalista. Na outra ponta estão os EUA, com 43% de participação. É o único país entre os 12 analisados onde há proporcionalmente mais mulheres nas chefias do que o conjunto de profissionais empregados nas redações. Desigualdade nas redações não reflete desigualdade do país O estudo do Reuters procurou uma correlação entre igualdade de gênero na sociedade e percentual de mulheres na chefia de redações − e não encontrou, a exemplo dos anos anteriores. Longe das chefias, penas mais longas: jornalistas tiveram pouco a celebrar no Dia Internacional da Mulher Países com bons resultados no Índice de Desigualdade de Gênero das Nações Unidas têm relativamente poucas mulheres entre os principais editores. Faz diferença? Segundo o Reuters e muitos outros pesquisadores, sim. Assim como outras desigualdades na força de trabalho, o desequilíbrio de gênero pode reforçar percepções erradas que acabam se refletindo na cobertura. Mesmo para quem discorda dessa tese, há o aspecto da oportunidade profissional. Será mesmo que não existem mais mulheres capacitadas a chefiar redações? Ou a prioridade está sendo dada a homens na hora da escolha, levando em conta outros aspectos que não a capacitação? É o que parece estar acontecendo, a despeito de todas as campanhas por inclusão de gênero. O Reuters constatou que 15% das empresas jornalísticas pesquisadas mudaram suas chefias principais em 2023 e no início de 2024 (os dados foram apurados em fevereiro), mas 76% delas perderam a chance de se tornarem mais inclusivas, nomeando homens e não mulheres para o cargo principal. Prisões mais longas para mulheres pelo mundo Embora as mulheres representem apenas 12,7% do total de jornalistas presos no mundo atualmente (69 mulheres e 474 homens), elas têm sido castigadas com sentenças severas. O levantamento da Repórteres Sem Fronteiras divulgado no Dia Internacional de Mulher aponta que 55% das penas mais longas foram aplicadas a elas − número recorde nos últimos cinco anos. A Bielorrússia lidera este triste ranking. Maryna Zolatava, Liudmila Chekina e Valeriya Kastsiuhova receberam sentenças entre 10 e 12 anos de cadeia. As iranianas Elahe Mohammadi e Niloofar Hamedi, que cobriram a morte da jovem curda Mahsa Amini, foram condenadas a 12 e 13 anos. Em Mianmar, a documentarista Shin Daewe pegou prisão perpétua. Nesse caso, o lamento não é por igualdade − ninguém espera que mais homens recebam penas longas e sim que jornalistas não fiquem atrás das grades pelo seu trabalho. Mas é preocupante observar a vulnerabilidade das jornalistas mulheres que desafiaram a censura em seus países e estão pagando um preço alto por isso. Não deveria ser este o resultado de ganhar notoriedade na carreira. Shin Daewe (esq.), Maryna Zolavata, Valeryia Kastsiouhova, Floriane Irangabiye e Lioudmila Tchekina
Edição 1.452 página 6 conitnuação - MediaTalks Parceiro: Apoio: De Londres e de São Paulo, notícias, ideias e tendências em jornalismo, informação, desinformação e plataformas digitais Oferecimento (MediaTalks Partner): Novo negacionismo − A desinformação climática não é nova, mas um relatório produzido pela organização não-governamental Center for Countering Digital Hate (CCDH) mapeou o que os pesquisadores chamaram de “novo negacionismo”, usando como exemplo o conteúdo encontrado no YouTube. O novo foco é atacar a ciência climática e os cientistas e desacreditar as soluções para combater o problema, em vez de negar que o aquecimento global existe ou é influenciado por ações do homem. Segundo o estudo, essas menagens agora representam 70% de todo o conteúdo negacionista sobre mudanças climáticas encontrado no universo pesquisado no YouTube. Há seis anos, a taxa era de 35%, segundo o CCDH. Burlando a censura − A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) colocou no ar um serviço de transmissão por satélite com o objetivo de levar jornalismo independente em idioma russo a pessoas que vivem nos territórios ocupados da Ucrânia, nos países bálticos e na própria Rússia. Nove canais de TV e rádio em língua russa estão sendo agora transmitidos por um dos satélites Hot Bird da operadora Eutelsat, ao vivo e sem criptografia, contornando a proibição de acesso a meios de comunicação que não se alinhem às narrativas do governo imposta pela Rússia após a invasão da Ucrânia. O serviço ganhou o nome de Svoboda (liberdade, em russo). “É a prova que as democracias podem exportar jornalismo independente para inverter a lógica da propaganda”, diz a RSF. Financiamento para projetos − Jornalistas mulheres e profissionais que se identifiquem como pessoas não binárias podem concorrer a financiamentos oferecidos pela Internacional Women’s Media Foundation para desenvolver projetos jornalísticos ou de aprimoramento profissional, por meio do suporte do Fundo Howard G. Buffett. Criado a partir de uma dotação de US$ 4 milhões da fundação de mesmo nome, o programa já apoiou mais de 330 jornalistas de 47 países desde 2015, e tem como objetivo “transformar ambições em realidade”. Não há prazo para submeter projetos. As inscrições são aceitas de forma contínua, e estão abertas a profissionais de qualquer nacionalidade, empregados ou freelancers. Preconceito de gênero − Um novo estudo da Unesco para marcar o Dia Internacional da Mulher revelou tendências preocupantes nos Large Language Models (LLMs) das ferramentas de inteligência artificial generativa, que segundo a entidade estão produzindo conteúdo com preconceitos de gênero e também com homofobia e estereótipos raciais. As mulheres são descritas como trabalhando em funções domésticas com muito mais frequência do que os homens – quatro vezes mais, em um dos sistemas – e foram frequentemente associadas a palavras como “casa”, “família” e “filhos”, enquanto os nomes masculinos foram associados a “negócios”, “executivo”, “salário” e “carreira”. O estudo Bias Against Women and Girls in Large Language Models (Preconceitos contra Mulheres e Meninas em LLMs) examinou os estereótipos nas ferramentas de processamento de linguagem natural que são a base das plataformas populares de IA generativa do GPT-3.5 e GPT-2, da OpenAI, e do Llama 2, da Meta, encontrando “evidências inequívocas de preconceito contra as mulheres no conteúdo gerado por todas elas”. Deepfakes − Uma investigação do programa Panorama, da rede britânica BBC, descobriu fotos falsas, manipuladas com uso de inteligência artificial (IA), mostrando Donald Trump ao lado de pessoas negras circulando nas redes sociais nos dias que antecederam a Super Terça, em que eleições primárias para escolher os candidatos à presidência aconteceram em vários estados. As imagens deepfake podem ser reconhecidas olhando-se mais atentamente, pois têm imperfeições como deformações nos dedos das mãos das pessoas retratadas. Mas à primeira vista muitos podem ter se enganado, no que foi apontado como uma tentativa de apoiadores de Trump de aproximarem o candidato dos eleitores negros, cruciais para a eleição de Joe Biden há quatro anos. Esta semana em MediaTalks Vanilla Bear Films/Unsplash
Edição 1.452 página 7 Comunicação Corporativa n O coletivo Weber Shandwick (The Weber Shandwick Collective – TWSC) anunciou nesta quarta-feira (13/3) a promoção de seus dois executivos que dirigem a operação brasileira. Alessandra Ritondaro, que atuava como presidente da Weber Shandwick, foi promovida a CEO do TWSC, que integra as marcas Cappuccino, Current Global, DNA, IPG-PR, Powell Tate, United Minds, além da própria Weber Shandwick. Zé Schiavoni, que ocupava a posição de CEO do grupo desde 2011, também promovido, passa a Executive Chairman, posição na qual supervisionará as operações da Cappuccino − que também faz parte do TWSC e foi adquirida em 2018 −, da filial local da Golin e da empresa de soluções de tecnologia The Brooklyn Brothers, adquirida em 2016. Schiavoni será ainda responsável pelo desenvolvimento da visão de futuro do grupo e pelo relacionamento estratégico com o mercado de comunicação. Weber Shandwick anuncia promoção de seus líderes no Brasil Alessandra Ritondaro assume como CEO do The Weber Shandwick Collective no Brasil e Zé Schiavoni, a posição de Executive Chairman das operações brasileiras Alessandra Ritondaro e Zé Schiavoni Internacional n Paula Kasparian, diretora de marketing, despediu-se do D4U Club, em que esteve por pouco mais de quatro anos, para, como informou em mensagem no Linkedin, “direcionar o foco a outras áreas pessoais e oportunidades profissionais”. Nesse período, atuou em Boca Raton, na Flórida. No Brasil, passou por Burson- -Marsteller, Museu da Imagem e do Som (MIS) e Sesc SP. Minas Gerais n Mônica Salomão, ex-Sistema Faemg, que teve uma rápida passagem pela InPress Porter Novelli, entrou em janeiro na Prodemge, contratada como assessora da organização na área de endomarketing. n Marcus de Barros Pinto, superintendente de comunicação externa, despediu-se na última semana de Neonergia, companhia em que atuou por pouco mais nove anos e meio. Em mensagem que compartilhou no Linkedin, com um sucinto registro das principais realizações nesse período, encerrou o texto com a frase: “Saio, mas não paro! Estou em ‘transição energética’ de vida e carreira!”. Ele chefiou a comunicação da CNI em Brasília por quase quatro anos e meio, liderou a comunicação da GOL Linhas Aéreas em São Paulo por dois anos e oito meses, e teve passagens por redações como Jornal do Brasil, do qual foi editor-chefe por pouco mais de um ano, e O Globo, onde esteve por 12 anos e era editor dos suplementos. E mais... n Giovanna Curty está de cargo novo na Light. Foi promovida em janeiro de gerente de comunicação empresarial a superintendente de comunicação e sustentabilidade. n Kellen Leal despediu-se em dezembro da Print Comunicação, após quase dez anos de casa, e foi para a Foresea, contratada como especialista em comunicação. Paula Kasparian Mônica Salomão Rio de Janeiro Marcus de Barros Pinto deixa a Neonergia Marcus Barros Pinto Giovanna Curty Kellen Leal
Edição 1.452 página 8 conitnuação - Comunicação Corporativa n Mônica Vac está iniciando nova jornada profissional como diretora de Comunicação Corporativa em Liderança e Posicionamento na LLYC. Em sua trajetória de mais de 30 anos esteve em MSL Brasil por quase três anos e meio, Máquina, por um ano e dois meses, Zeno, por quase cinco anos e meio, e Publicis Group (como diretora da MSL Brazil), 12 anos e meio. Também teve passagens por redações de televisão (Cultura, Gazeta e NET), rádio (CBN) e mídia impressa (revista Trip). E mais... n Ana Elisa Erdmann, executiva de contas sênior exclusiva para o Nubank, despediu-se da BCW Brasil, onde esteve por dois anos e oito meses, até fevereiro, e começou como analista sênior de comunicação externa na Cosan. n Beatriz Pichinin começou em novembro como analista de comunicação interna na Marilan, em Marília, em atuação híbrida. Estava até então como redatora publicitária na Mustache Comunicação e Marketing. n A Diageo, que até há algumas semanas tinha sua área de Relações Corporativas comandada por Eduardo Imperatriz Fonseca (agora na Novo Nordisc – ver J&Cia 1.451), tem duas novas lideranças na área de comunicação. Para o cargo de Eduardo, acaba de chegar à empresa Viviane Mansi, que foi até recentemente diretora de Comunicação e ESG para América Latina e Caribe da Toyota (além de presidente da Fundação Toyota), tendo ali permanecido por quase cinco anos e meio, e que em sua nova jornada liderará a equipe formada por Gabriel Prudlik, head de ESG, e Fabíola Duarte, head de Comunicação Corporativa (que chegaram em setembro passado); Carlos Lima, head de Políticas Públicas, que tem pouco mais de um ano de casa; e Bruna Lima, gerente de Comunicação, que também acaba de chegar (ver nota a seguir). u Com a chegada de Viviane, a Diageo, proprietária de marcas de bebidas alcoólicas como Johnnie Walker, Tanqueray, Smirnoff e Ypióca, passa a contar com 50% de mulheres em cargos de liderança e dará continuidade ao processo de diálogo com o mercado, aprofundamento de sua estratégia de ESG e fortalecimento de sua reputação. u Bruna Lima, outra recém- -chegada à Diageo, ex-gerente de comunicação corporativa global da Votorantim Cimentos, companhia em que esteve por quase nove anos, até fevereiro, foi contratada para o cargo de gerente de comunicação. Antes, esteve por quatro anos e meio na Atento, como analista. São Paulo Diageo tem novas lideranças femininas na Comunicação: chegaram Viviane Mansi, diretora, e Bruna Lima, gerente, separadas por algumas semanas Viviane Mansi Bruna Lima Mônica Vac começa na LLYC Mônica Vac Ana Elisa Erdmann Beatriz Pichinin n Carlos Silvio, que criou e lidera há quase oito anos o programa de entrevistas Paiaiá na Conectados, que vai ao ar aos sábados, 12h, na Rádio Conectados, da Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga (Funsai), está disponível para trabalhos de produção de pautas, podcasts e reportagens. Os contatos dele são 11-998796191 e [email protected]. n Caroline Justo, ex-Edelman e Verdelho Comunicação, deixou em janeiro a FSB, após quase dois anos de casa, e assumiu na sequência a Gerência de Comunicação da SAIL for Health. n Deborah Moratori, gerente de campanhas de marketing, deixou a CDN após pouco mais de dois anos e meio de casa. Ela também já foi de Ketchum (quase dez anos) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (três anos e meio). Carlos Silvio Caroline Justo Deborah Moratori
Edição 1.452 página 9 conitnuação - Comunicação Corporativa n Franquilin Carvalho, estagiário de promoção e comunicação corporativa por pouco mais de um ano e meio, foi efetivado em janeiro como consultor júnior na LLYC. n Irene Ruberti iniciou em março nova jornada como consultora sênior na Giusti Creative PR, contratada para o atendimento à conta da Philip Morris. Antes, esteve por dois anos e quatro meses na Kubix, onde era diretora de atendimento. Também foi por quatro anos coordenadora de comunicação e projetos na Abracom. n Izabella Santos, ex-Agência Ideal, In Press Porter Novelli e Fhits, que esteve por dez meses na FSB Comunicação, em que foi gerente, começou em março como diretora da conta da Unilever na Tastemakers Brasil. n Lane Lima regressou em novembro à Approach como freelancer, na função de especialista em conteúdo de sustentabilidade. Ela havia atuado na agência por pouco mais de um ano e meio, entre 2021 e 2022. Depois, esteve por um ano e dois meses na Loures, até agosto, tendo montado na sequência a Monitor, especializada em gestão e monitoramento de influenciadores em campanhas, ativações pontuais e eventos em geral. Franquilin Carvalho Irene Ruberti Izabella Santos Lane Lima n Luana Dallabrida, que está há dois anos e meio na LAM, assumiu em fevereiro a coordenação do núcleo de Conteúdo, Reputação e Linkedin da agência. Segue também à frente da coordenação da área da Saúde, com supervisão da diretora executiva Vanina Pinheiro e do sócio Luiz Antonio Magalhães. n Marina Torkomian Fais, diretora associada de marketing, deixou em fevereiro a Racoon Marketing Digital, onde ficou por pouco mais de cinco anos e meio. Ela também já esteve na Media.Monks Brasil (um ano e dois meses) e na Conceito Comunicação (quase um ano). n Matheus Briet, analista sênior, despediu-se em março da Omie, scale-up de tecnologia, após pouco mais de dois anos e meio de casa, e começou na Falconi como analista de PR e conteúdo. Chegou para o núcleo de Conteúdo & PR e atuará como assessor de imprensa in-house, além de produzir conteúdo multicanal. Antes, esteve em Ketchum, Weber Shandwick, Máquina e NR-7. n Priscila Pagliuso, que foi por quatro anos da comunicação do Instagram, até junho de 2023, começou em março deste ano como head de comunicação Brasil da @Discord, que atua no desenvolvimento de softwares. n Renata D’Elia começou em fevereiro como head de projetos da Agência Essence. Nos últimos cinco anos ela vinha atuando como consultora autônoma. n Tatiana Ferreira deixou a Saint Gobain, após jornada de quase 22 anos na companhia, metade dos quais na última função que exerceu, em Comunicação, Digital, CX e Relações Estratégicas ESG. Luana Dallabrida Marina Torkomian Fais Matheus Briet Priscila Pagliuso Renata D’Elia Tatiana Ferreira
Edição 1.452 página 10 conitnuação - Comunicação Corporativa Dança das contas n A Trama Reputale reforça a carteira de clientes com a chegada da Sapura, empresa especializada em soluções práticas em engenharia submarina, para a qual atuará no planejamento e na execução de relações públicas e comunicação digital. A equipe multidisciplinar que atuará na conta será liderada pela diretora de influência Sandra Bonani, e pela diretora de estratégias digitais Helen Garcia, com gerência de Kalil Blanco Spiandorim, responsável pela gestão integrada da conta, e da RP Ana Paula Teixeira. n A XCOM, celebrando seu retorno ao segmento de shopping centers, anunciou a conquista da conta do Complexo Tatuapé, integrado por Shopping Metrô Tatuapé e Shopping Metrô Boulevard Tatuapé, que conta com aproximadamente 500 lojas, 13 salas de cinema (quatro em 3D), duas praças de alimentação e quase três mil vagas de estacionamento. No atendimento, Murillo Vazquez, com gerência de Fernanda Grilo e direção de Fábio Chaves. O e-mail geral é [email protected]. n A Evcom, retomou, após sete anos, a conta de assessoria de imprensa da Enfil, que há quase 30 anos atua no mercado de engenharia ambiental. No atendimento, Mariana Seman Ribeiro ([email protected] e 11-97159-0153) e Alexandra Santos (alexandra@). n Core Group, em imprensa, e NewVarejo, em marketing digital, foram as agências contratadas pela Ifefo, plataforma de negociação entre indústria e varejo, para cuidar de sua comunicação. A Core Group tem Cicero Vieira e Sandra Takata à frente da agência e a NewVarejo, Sérgio Caetano Filho. n A Tag Comunicação passou a atender à Cless Cosméticos e contará com direção de Patrizia Rigonati, coordenação de Débora Nunes e assistência de Julia Boarati. n A SmartPR conquistou as contas de Grupo HDI, Grant Thornton e Databricks. Formado pelas seguradoras Liberty Seguros e HDI, o Grupo HDI é atendido por Ana Bjornberg, Jordana Pironti, Pedro Assis e Thiago Picolo, com gerência de Olivia Arruda (e-mail de contato: grupohdi@ smartpr.com.br). A consultoria e auditoria Grant Thornton terá no atendimento Flávia Knispel e Sara Sant’Ana, com liderança de Karina Okamoto (e-mail de contato: [email protected]). A Databricks, plataforma de inteligência de dados e AI generativa, que está retornando à agência, tem atendimento de Barbara Freitas e Jordana Pironti, também sob liderança de Olivia Arruda (e-mail de contato: databricks@smartpr. com.br). Os times têm direção de Arthur Pradella e fazem parte do núcleo da VP Fabiana Jacomini. A SmartPR integra o The Smart Group, composto também por TalentComms, especializada em marca empregadora, e Trivas, de aceleração de leads qualificados. n A Vianews assumiu o marketing digital da Bridger, empresa que dispõe de soluções para gestão da cadeia logística e prestação de serviços de TI para os segmentos de Saúde, Petróleo e Varejo. A agência informa que contará com uma equipe formada por cerca de dez profissionais, especializados nas mais diferentes áreas que compõem o setor de marketing digital, para o atendimento da conta. n A Máindi está anunciando a chegada à sua carteira de clientes da Artery, empresa especializada na realização de projetos de arte urbana ligada à causa animal e/ou social. No atendimento Letícia Chaves, com supervisão de Tércio Silveira e direção do sócio-diretor Gefferson Eusébio. n A Virta Comunicação assumiu a assessoria de imprensa da ISC Brasil 2024, feira de soluções integradas de segurança, que acontecerá de 3 a 5/9, no Distrito Anhembi (Centro de Convenções), em São Paulo. No atendimento, Aurélio Guerra ([email protected]. br), com apoio de Barbara Acácia Cristiano (barbara.cristiano@) e coordenação do sócio-diretor Paulo Moura. n A LAM Comunicação começou a atender em março à Clínica WA, especializada no atendimento multidisciplinar de inovação tecnológica em saúde; à Farné Loko, escritório de design e arquitetura que assina os espaços de clientes como Fogo de Chão, Rede Eldorado e Grupo Pearson; e à banca Reali Fragoso Advogados, voltada para Direito Societário, M&A e Due Dilligence. Mariana Spezia, diretora de Operações da agência, vai supervisionar o atendimento dos dois primeiros e Luana Dallabrida, o posicionamento do novo escritório de advocacia. n A BVolt, da Bruna Vicente, incorporou à carteira de clientes as contas de Studio W, com unidades em São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas; da modelo Juliana Nalu; e do Praia JK, espaço de esportes na areia. Outras informações com Flávia Tartarella, pelo e-mail [email protected]. n A Press Pass, dirigida pelo CEO Emmanuel Filho, tem novidades em carteira. Conquistou a conta da marca BAW Clothing, de streetwear, que recentemente uniu- -se ao conglomerado de moda Arezzo&Co. n A Markable Comunicação, dirigida por Samara Perez, também anuncia conquistas, todas para o núcleo de gastronomia. Ali chegaram as redes 10 Pastéis, fundada em 1996; Bubble Mix, de bubble tea, com dez anos de atuação; e a novata no franchising Spicy Tuna, de restaurantes fast casual tipicamente havaiano. No atendimento, Larissa Yoshida, Isabel Franson e Fernanda Simplício, com supervisão de Analina Arouche. n A Race Comunicação fechou com a Special Dog Company, indústria de pet food fundada em 2001 e que tem sede em Santa Cruz do Rio Pardo (SP). No atendimento, Luiza Araújo, com a assistência de Guilherme Zucconi, gerência de Maira Manesco e direção de Wilson Barros. n Vinícius Costa, gerente executivo de contas, deixou a Hill & Knowlton Brasil, em janeiro, após pouco mais de três anos de casa, para assumir a Gerência de Relações Públicas da iMile Delivery, empresa global de logística com foco em e-commerce. Ele também esteve por pouco mais de dois anos e meio na GPCom. Licença-maternidade n Christiana Rocha Miranda, gerente na InPress Porter Novelli, no Rio de Janeiro (RJ), na agência desde novembro de 2018. n Mariana Raad, supervisora de marketing do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no Rio de Janeiro, na organização desde agosto de 2021. Vinícius Costa Christiana Rocha Miranda Mariana Raad
Edição 1.452 página 11 conitnuação - Comunicação Corporativa n A Aberje divulgou na última semana seu Relatório de Atividades em 2023, relatando todas as iniciativas levadas ao mercado no período. u Alguns números da entidade: • O número de associados subiu de 870 para 905; • Os vários comitês da entidade realizaram 29 encontros, dois deles presenciais; • A Escola Aberje de Comunicação ministrou 32 cursos in company, 7 cursos completos e 13 cursos livres, além da turma de MBA em Gestão da Comunicação Empresarial • A Escola Aberje concedeu no período 58 bolsas de estudo. u A publicação tem dez capítulos e 61 páginas e pode ser acessada por meio deste link. Pelo mercado n A Influency.me, liderada por Rodrigo Azevedo (ex-Comunique-se), está lançando a comunidade Gurus da Influência, com o objetivo de reunir profissionais do marketing de influência de todo o País. Acesso aqui. n Cris Moraes, CEO da Cris Moraes Comunicação Inteligente, prepara-se para lançar a quinta temporada do POD Ser Pauta, podcast semanal que ela lidera e apresenta e que é dedicado ao universo da comunicação e assessoria de imprensa. Com foco especial nas vozes femininas, os quatro primeiros episódios da nova temporada são dedicados a questões como saúde mental, padrões de beleza, sexualidade e saúde do corpo. Os episódios vão ao ar às quartas-feiras, às 7h, em plataformas como Deezer, Google Podcast e Apple Podcast, e estarão disponíveis em vídeo no Spotify e no Youtube. Os ouvintes podem se inscrever para receber atualizações sobre os novos episódios. n A FIA Business School e o Estadão anunciaram na última semana parceria para a realização do Prêmio Lugares Mais Incríveis para Trabalhar, iniciativa criada em 2006 para reconhecer as empresas brasileiras com as melhores práticas de gestão de pessoas e com ambientes de trabalho mais saudáveis para os colaboradores. u Organizações de todo o Brasil, com 50 ou mais funcionários, podem se inscrever até 30/5, gratuitamente, neste link. Pelas instituições Aberje divulga Relatório de Atividades em 2023 Cris Moraes Branded Content Ideias & Cia A luta para alcançar a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres ainda está em curso. Embora as metas estejam longe do ideal, os avanços são substanciais. E já é uma realidade que este famoso teto de vidro, que supunha uma barreira invisível, está rachando. O dia em que este tipo de informação deixar de ser notícia, poderemos, enfim, dizer que existe de fato igualdade entre os sexos na liderança. Na LLYC, acreditamos firmemente na importância de promover a diversidade e a inclusão em todos os aspectos da sociedade, e isso inclui o ambiente de trabalho. É por isso que todos os anos publicamos relatórios examinando diversos obstáculos enfrentados pelas mulheres, especialmente em contextos como o Dia Internacional da Mulher. O recém-lançado relatório de 2024 Desfocadas: como opinar e informar melhor sobre a violência de gênero analisa como mídia e redes sociais abordam a violência contra as mulheres, identificando lacunas e áreas de melhoria para promover a conscientização. E, como somos uma empresa de análise de dados, e de soluções, também lançamos o The Purple Check, uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela LLYC para ajudar na detecção de preconceitos nas reportagens, proporcionando uma comunicação mais precisa e sensível em relação à violência de gênero. Ela permite verificar se as palavras que usamos estão corretas ou se incluem um viés, culpabilizando a vítima, por exemplo. Continuaremos comprometidos em promover a igualdade de gênero e contribuir para um mundo mais justo e equitativo. Juntas, podemos fazer a diferença. Por Flavia Caldeira, diretora-geral LLYC Brasil Promovendo a diversidade: mulheres na liderança e a comunicação responsável (wip) Flavia Caldeira
Edição 1.452 página 12 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL Por Álvaro Bufarah (*) (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. A inteligência artificial (IA) está revolucionando diversos setores da indústria, e o rádio não é exceção. Com a promessa de otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência, a IA abre um leque de possibilidades para as emissoras. No entanto, surge a pergunta: o que o público pensa sobre essa nova tecnologia? Para responder a essa questão, a Jacobs Media, consultoria especializada no setor de mídia, fez uma análise do estudo apresentado pela tradicional pesquisa TechSurvey. Ela é a maior pesquisa anual do setor de radiodifusão, sendo o 19º ano de sua realização, contando com mais de 430 emissoras dos Estados Unidos e do Canadá, e com mais de 30 mil ouvintes. O objetivo era investigar a percepção dos ouvintes sobre o uso da IA em três diferentes áreas do rádio: 1. Produção comercial: Como os ouvintes se sentem em relação às vozes geradas por IA em anúncios da estação? 2. Identificações e produção promocional: Está OK para as estações usarem IA para dar voz a posicionamentos básicos e identificação? 3. Programas de rádio: E quanto a programas de rádio com voz de IA? A pesquisa TechSurvey 2024 revelou que a maioria dos ouvintes (75%) tem grandes preocupações com a IA substituindo locutores em programas de rádio. Essa resistência pode ser explicada por diversos fatores, como a perda da conexão humana e da autenticidade que os locutores proporcionam, além da possível perda de qualidade do conteúdo. O estudo também indicou que o público se mostra mais receptivo ao uso da IA em anúncios e vinhetas. No caso da produção comercial, 44% dos ouvintes não teriam problema com o uso da IA, enquanto 35% expressaram algumas preocupações. Já para identificações e produção promocional, 42% dos ouvintes se mostraram favoráveis à IA, contra 38% que manifestaram algum tipo de receio. Embora a pesquisa indique que o público ainda tem receio do uso da IA no rádio, é importante ressaltar que os resultados se baseiam Qual a impressão do público ao uso de IA no rádio? em uma descrição textual das aplicações da tecnologia. Ou seja, os ouvintes não tiveram a oportunidade de ouvir como a IA soa na prática para responder às questões. Fred Jacobs, da Jacobs Media, destaca que o importante é que as empresas utilizem a IA para criar uma experiência melhor para o cliente. De forma geral, ainda é cedo para prever o futuro da IA no rádio. No entanto, é evidente que a tecnologia tem o potencial de transformar o setor de diversas maneiras. As emissoras que souberem utilizar a IA de forma estratégica e com foco na experiência do ouvinte estarão bem posicionadas para avançar em um mercado cada vez mais competitivo. É importante destacar que a pesquisa TechSurvey é apenas um estudo, e seus resultados não podem ser generalizados para todo o público. Diversos outros fatores, como a cultura local, o perfil do público e a forma como a IA é implementada podem influenciar a percepção dos ouvintes sobre a tecnologia. Mas é importante considerar algumas questões: Como a IA pode ser utilizada para melhorar a qualidade do conteúdo radiofônico? Quais são os riscos éticos do uso da IA no rádio? Como as emissoras podem garantir que a IA seja utilizada de forma transparente e responsável? A discussão sobre o uso da IA no rádio está apenas começando. É fundamental que todos os stakeholders – emissoras, anunciantes, produtores, artistas e público – participem do debate para que a tecnologia seja utilizada de forma ética e responsável, em benefício de todos. Não apenas de alguns espertalhões ou de forma a massificar a produção levando ao desinteresse pelo meio. Obs.: O material desta coluna foi pesquisado em https://zydigital. com.br/ e https://jacobsmedia.com/what-radio-listeners-think-about-stations-using-ai/. Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link. Jacobs Media ZYDigital
Edição 1.452 página 13 AUTO n A Revo, empresa de adaptação veicular especializada em viaturas policiais, ambulâncias, veículos de resgate e motos-patrulha, passou a ser assessorada na área de imprensa por Eduardo Pincigher. A empresa é comandada pelo CEO Flavio Padovan, ex-presidente da Abeifa, com passagens por Jaguar Land Rover, Ford e Volkswagen. u O primeiro trabalho de Pincigher à frente da nova conta será a divulgação da participação da empresa na LAAD, feira especializada em segurança pública que acontecerá em abril. Ele atende pelos 11-99464-9356 e eduardopincigher@hotmail. com. n A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva abriu o período de inscrições para o Prêmio AEA ESG 2024, iniciativa que conta entre suas categorias com uma dedicada a trabalhos jornalísticos. Podem concorrer reportagens relacionadas a qualquer um dos pilares do ESG aplicados à indústria automotiva. O prazo para inscrições vai até 19 de abril. Mais informações e regulamento no site da AEA. n Depois de alguns meses colaborando com a Frota&Cia, de José Augusto Ferraz, Gustavo Queiroz foi efetivado como repórter da publicação. Com passagens por Negócios em Transporte, Transpoonline, Luxus Auto, MT Diário, RJ Diário e MTED, ultimamente vinha atuando como executivo de atendimento sênior no Grupo Printer. Ele atende pelo gustavo. [email protected]. n Vai até esta sexta-feira (15/3) o primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2024. Em sua sexta edição, a iniciativa reconhecerá os profissionais e publicações mais respeitados do segmento automotivo pela visão de jornalistas, profissionais de comunicação e público em geral. u Nesta primeira fase, de livre indicação, o eleitor pode sugerir até cinco profissionais ou publicações em cada uma das oito categorias do prêmio: Jornalista; Colunista; Jornalista Especializado em Veículos Comerciais; Jornalista Especializado em Duas Rodas; Impresso; Áudio; Vídeo; e Site. Os mais citados classificam-se para a segunda fase. Para participar, basta acessar o link e preencher um rápido cadastro. u A eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2024 tem patrocínios de Abraciclo, Bosch, Honda e Volkswagen Caminhões e Ônibus, e apoios de Kia, Scania, Volkswagen, Press Manager e Portal dos Jornalistas. Ainda há cotas disponíveis para empresas e entidades que queiram associar suas marcas à premiação. Mais informações com Vinicius Ribeiro (11- 992446655 e vinicius@jornalistasecia. com.br). +Admirados da Imprensa Automotiva: 1º turno termina nesta sexta-feira (15/3) Gustavo Queiroz reforça o time da Frota&Cia Abertas as inscrições para o AEA ESG Eduardo Pincigher assume atendimento da Revo Eduardo Pincigher n A área de Comunicação da General Motors, liderada pelo vice-presidente de Relações Governamentais, Comunicação e ESG Fabio Rua, ganhou dois novos reforços: os assessores Thiago Padovanni (ex-Volvo, Mitsubishi e Suzuki) e Ulisses Cavalcante (ex-Quatro Rodas, Autoesporte e Grupo Folha). u Thiago (thiago.padovanni@ gm.com) atuará na equipe da gerente de Comunicação Corporativa e Estratégia Digital Beatriz Matarazzo, enquanto Ulisses reforçará o time do gerente de Comunicação Produto e Novas Tecnologias Felipe Nóbrega (ulisses.cavalcante@ gm.com). Thiago Padovanni e Ulisses Cavalcante começam na Comunicação da GM Thiago e Ulisses Gustavo Queiroz
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