Edição 1.451 - 6 a 13 de março de 2024 Morre Claudio Tognolli, aos 60 anos (pág. 2) Lucas Battaglin deixa o comando do Globo Rural e será sucedido por Camila Marconato (pág. 17) E mais... n A sétima edição do Prêmio de Jornalismo em Seguros está com as inscrições abertas e traz algumas importantes mudanças com relação às anteriores. Pela primeira vez, a premiação será organizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) em parceria com a Escola de Negócios e Seguros (ENS) e a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor). Além disso, a cerimônia de premiação deste ano será diferente: no Blue Note, na Avenida Paulista, em São Paulo. u Para Carla Simões, superintendente executiva de Comunicação e Marketing da CNseg, as mudanças implementadas na edição de 2024 do prêmio modernizam e dão o devido destaque à premiação. Além disso, diz ela, com a imprensa falando e escrevendo cada vez mais sobre seguros e seus produtos, o prêmio vai ano a ano ganhando mais jornalistas inscritos e consequentemente mais relevância: u “Desde a primeira edição, realizada em 2016, o Prêmio de Jornalismo em Seguros vem se consolidado como um reconhecimento aos profissionais de imprensa que produzem reportagens relevantes sobre o setor. Com a chegada da CNseg na organização do evento, repaginamos a cerimônia para que ela reflita a importância que queremos dar ao Prêmio”. u Os jornalistas poderão concorrer em cinco categorias: Mídia Impressa (jornais e revistas impressos de circulação nacional ou regional), Audiovisual (emissoras de TV abertas e fechadas e de rádio), Webjornalismo (veículos online de todas as editorias, exceto blogs não jornalísticos) e Imprensa Especializada do Mercado de Seguros (excluídos os informes publicitários e projetos de marketing). u Haverá ainda a categoria especial ASG e Seguros, em que serão consideradas reportagens publicadas em todos os meios citados e que tratem de ações e projetos de ASG (Ambiental, Social e Governança) no mercado de seguros. Outra novidade é a escolha do grande vencedor do Prêmio de Jornalismo em Seguros com um prêmio especial. u Ao todo, serão distribuídos R$ 120 mil entre os vencedores. Podem ser inscritas reportagens veiculadas entre 7 de abril de 2023 e 7 de abril de 2024. A cerimônia de entrega será em 11 de junho. Cada jornalista pode inscrever até dez matérias. As inscrições e o regulamento completo do VII Prêmio de Jornalismo em Seguros estão disponíveis aqui. CNseg é agora uma das organizadoras do Prêmio de Jornalismo em Seguros Premiação terá cerimônia moderna e distribuirá R$ 120 mil aos vencedores n Douglas Tavolaro, ex-CEO da CNN Brasil, fechou acordo com a NBC, uma das maiores redes de TV aberta dos Estados Unidos, para lançar a versão brasileira da CNBC, canal de negócios e economia. u A CNBC no Brasil vai se chamar CNBC Times Brasil (Times Brasil é o nome da empresa de Tavolaro). O lançamento deve ocorrer no segundo semestre de 2024, com formato inédito, diferente do original americano. Focará principalmente em economia e negócios, mas abordará também temas como política, esportes e entretenimento, além de reality shows com formato semelhante a programas como Shark Tank e O Aprendiz. A CNBC Times Brasil será multiplataforma, presente em TV, web e redes sociais. A sede do canal ficará em São Paulo, com correspondentes nas principais capitais do País. u Com 25 anos de carreira, Tavolaro foi produtor e diretor de Jornalismo da Record. Em 2009, assumiu a Vice-Presidência da emissora, até 2019. Uniu-se com o empresário Rubens Menin para lançar a CNN Brasil, mas deixou o projeto em 2021. Douglas Tavolaro, ex-CNN, fecha acordo para lançar CNBC no Brasil Douglas Tavolaro Divulgação/CNBC Brasil
Edição 1.451 página 2 Últimas n Morreu na manhã do domingo (3/3) o jornalista Claudio Tognolli, aos 60 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein devido a complicações após uma cirurgia de transplante de coração, realizada em janeiro. u Formado em Jornalismo pela ECA-USP, fez doutorado em Ciência da Comunicação na mesma universidade e tinha livre- -docência em História. Trabalhou em veículos como Estadão, Veja, Folha de S.Paulo, Consultor Jurídico e Jornal da Tarde, além das rádios CBN e Eldorado. Foi também professor de jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam) e na ECA-USP. u Tognolli foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e integrou a primeira diretoria da entidade, que venceu o Prêmio Esso na categoria Melhor Contribuição à Imprensa, em 2003. u Ganhou o Prêmio Jabuti com o livro O Século do Crime, que aborda as origens políticas e sociais de algumas das principais organizações criminosas ao redor do mundo. Tognolli escreveu ainda outros títulos, como Lobão 50 Anos a Mil; Bem-Vindo ao Inferno; A Falácia da Genética; Traidores da Pátria; A Sociedade dos Chavões; e Mídia, Máfias, Rock’N’Roll, entre outros. u Além de jornalista, Tognolli tinha talento e era apaixonado por música. Exímio guitarrista, participou dos primórdios da banda RPM, antes de o grupo ganhar fama. (Veja também Memórias da Redação, na pág. 27) u O Poder360 reuniu depoimentos de amigos e entidades em homenagens a Claudio Tognolli, que reproduzimos na íntegra a seguir: Rosental Calmon Alves, jornalista e diretor do Centro Knight de Jornalismo: “Fico com as boas lembranças e lições do Claudio Tognolli, repórter investigativo, da virada do século e dos primeiros anos de formação da Abraji. Um jornalista com enorme curiosidade intelectual, professor de jornalismo que influenciou gerações de repórteres em São Paulo e colaborou em grandes reportagens investigativas transnacionais”. Márcio Chaer, jornalista e publisher da revista Consultor Jurídico: “Tognolli sintetizava os extremos do jornalismo. Intenso, agitado, exagerado, tinha capacidade única de se relacionar com figuras improváveis, como o maestro Hans Joachimm-Koellreutter, o psicólogo Timothy Leary e o jornalista Phillip Knightley. Nunca se economizou. Vivia uma semana por dia”. Fernando Rodrigues, jornalista e publisher do Poder360: “Tognolli era um amigo fraterno. Generoso. Tinha uma cultura enciclopédica. Sempre aprendi em todas as conversas que tivemos ao longo de 40 anos de convivência. Era maior do que a vida. Um vulcão de energia e imaginação. Sua criatividade era imbatível. Lutou muito no final. Apesar da distância (ele em São Paulo; eu em Brasília), sempre que pude estive por perto para tentar incentivá-lo. Recebi com muita tristeza sua partida. Espero que descanse em paz e deixo meu abraço para sua família. Que sua memória seja preservada”. Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji): “Tognolli foi um nome marcante no jornalismo brasileiro, atuante como profissional de redação e na formação de jovens jornalistas, como professor da USP. Foi fundador e diretor da Abraji, contribuindo para o debate sobre a função social da profissão. Prestamos solidariedade à família e aos amigos e lamentamos essa perda”. Morre Claudio Tognolli, aos 60 anos Claudio Tognolli SBT/YouTube n O narrador Paulo Andrade, uma das principais vozes de transmissões esportivas da ESPN, deixará a emissora após 20 anos de casa, completados em outubro do ano passado. Ele assinou contrato com a Globo para integrar a equipe de esportes do veículo carioca. u Andrade se juntará a Luís Roberto, Everaldo Marques e Gustavo Villani no time de narradores esportivos da Globo. Em comunicado, a emissora informou que a estreia dele será em abril, no Campeonato Brasileiro, inicialmente em transmissões do SporTV e do Premiere. u Formado pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Paulo Andrade iniciou a carreira no canal ABC-3, de Santo André, apresentando programas sobre times ligados ao ABC Paulista. Posteriormente, teve breves passagens por RedeTV, TV Gazeta e SBT, nesta última narrou jogos do Campeonato Paulista. u Em outubro de 2003, chegou à ESPN, onde trabalhou até agora. Tornou-se o principal narrador da emissora, e ficou conhecido como A Voz da Premier League, à frente de transmissões de jogos do Campeonato Inglês, com narrações históricas. Também narrou jogos da Champions League, da Copa do Mundo e da Libertadores. Paulo Andrade deixa a ESPN e segue para a Globo Paulo Andrade ESPN Brasil/YouTube
Edição 1.451 página 3 conitnuação - Últimas n Marcos Uchôa apresentará programa ao lado de Galvão Bueno durante as Olímpiadas de Paris. A atração será transmitida em julho através de plataformas online. Em fevereiro, o profissional deixou a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), onde comandava as lives semanais do Conversa com o presidente. As informações são do F5, da Folha de S.Paulo. u Segundo Uchôa, o convite foi feito pelo próprio Galvão, com quem cobriu os Jogos Olímpicos desde os realizados na cidade de Atlanta (EUA), em 1996: “Ele me convidou para trabalhar com ele em Paris, onde fui correspondente por quatro anos. Será um prazer”. u Antes da EBC, Uchôa trabalhou por 34 anos na Globo, em que foi correspondente internacional, cobriu Copas do Mundo e conflitos, como a guerra do Iraque. Marcos Uchôa vai atuar com Galvão Bueno Marcos Uchôa J&Cia especial Dia do Jornalista Vai circular em 10 de abril a edição especial de J&Cia sobre o Dia do Jornalista. Ela trará os resultados da pesquisa A inteligência artificial para jornalistas brasileiros, que o curso de Jornalismo da ESPM-SP fez com o apoio deste J&Cia, para identificar o nível de conhecimento da inteligência artificial generativa por jornalistas atuantes no País e conferir o grau de conhecimento e de utilização de ferramentas de IA na produção e nos negócios jornalísticos, bem como as preocupações que envolvem o uso dessa tecnologia na atividade profissional. Empresas que quiserem associar suas marcas a esse tema podem entrar em contato com Silvio Ribeiro, pelo [email protected] ou 19-97120-6693.
Edição 1.451 página 4 n O senador Davi Alcolumbre (UB-AP) está processando o jornalista Heverson Castro, do Portal do Amapá, após uma reportagem sobre o envolvimento do político no Programa Mais Visão, em Macapá, que teve mais de 100 pacientes infectados por um fungo durante cirurgias de catarata. Alcolumbre dizia ser idealizador e viabilizador do programa, que foi amplamente citado pelo político em sua campanha eleitoral. O Ministério Público do Amapá chegou a pedir a suspensão do programa por falta de licença sanitária da empresa responsável pelas cirurgias. u Na ação, apresentada na Justiça do Distrito Federal, Alcolumbre diz que a reportagem tem informações inverídicas, e pede indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil, além de uma liminar que proíba Castro de publicar mais matérias sobre o assunto. Para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a atitude de Alcolumbre tenta “cercear a liberdade de imprensa”. A entidade se solidarizou com Castro. Davi Alcolumbre processa jornalista após reportagem sobre escândalo de saúde pública Marcelo Camargo/Agência Brasil Davi Alcolumbre n A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) solicitou o papel de “amigo da corte” na ação de Breno Altman no STF que pede a suspensão das decisões judiciais em processos movidos pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). O escritório Nicodemos Associados é autor do pedido ao ministro André Mendonça, em nome da ABI. u Além da exclusão de reportagens que criticam Israel, a Confederação Israelita pediu a suspensão das redes sociais do comunicador bem como a proibição de novas manifestações ou publicações de mesmo teor, sob pena de prisão preventiva. Em dezembro, a ABI já havia emitido uma nota em que classificava como intimidação os constantes ataques judiciais sofridos pelo profissional. u No pedido, a entidade, que atua em defesa da liberdade de imprensa, democracia, direitos humanos e direito à informação, argumenta que acredita também na liberdade de expressão. E destaca a proteção dela em tentativas de supressão, com assédios judiciais que prejudicam o exercício da profissão. u O texto cita que “as decisões objeto da presente demanda foram proferidas no contexto de uma verdadeira perseguição judicial pela qual vem passando o Reclamante, deflagrada por parte da Conib e empreendida em razão de suas críticas ao sionismo, à extrema direita, ao governo de Benjamin Netanyahu, ao Estado de Israel e ao massacre genocida israelense contra o povo palestino, com mais de 25 mil assassinatos, na maioria mulheres e crianças”. u A ABI também argumenta que a “presente temática possui relevância da matéria e repercussão social da controvérsia”, uma vez que aborda tema de relevância e impacto para todos os profissionais da função jornalística. E encerra justificando o pedido de participação devido à sua representatividade na luta pela liberdade de expressão e imprensa. ABI pede para atuar como amicus curiae na ação de Breno Altman no STF Breno Altman Nacionais A família +Admirados da Imprensa cresceu Quer saber mais? Vinicius Ribeiro – (11) 9.9244.6655
Edição 1.451 página 5 De Londres, Luciana Gurgel Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço. As redes sociais fortalecem ou enfraquecem a democracia? A resposta depende do país, como demonstra uma pesquisa do Pew Research Center em 27 mercados, divulgada no ano em que boa parte do planeta vai às urnas para eleger chefes de estado e de governo. E é justamente nos EUA, no centro das atenções eleitorais devido à possibilidade da volta de Donald Trump ao poder, que mais gente vê as redes como ameaça ao regime democrático. O Brasil, viciado em redes, aparece em quinto lugar entre os países onde a população vê menos riscos causados por elas: 71% acham que elas são boas para a democracia, enquanto 25% acreditam que não são benéficas. O país mais favorável às redes como elemento positivo para a democracia é a Nigéria, com 77% do público entrevistado pensando dessa forma. Na média geral dos países pesquisados, segundo o Pew, as redes são mais aprovadas do que reprovadas sob a perspectiva de seu impacto sobre o ambiente democrático. Traços comuns entre países Mas olhando com lupa, os pesquisadores encontraram alguns traços comuns entre grupos de países. Nas economias emergentes − como Brasil, Nigéria, México, Quênia e Índia − as pessoas são mais propensas a dizer que as redes sociais promovem a democracia. Em países mais desenvolvidos, como EUA, França, Holanda, Austrália, Canadá e Reino Unido, o sentimento é inverso, com mais entrevistados afirmando que as redes sociais tiveram um efeito negativo sobre a democracia do que declarando achar que contribuem para seu fortalecimento. Em algumas nações esse sentimento pode ter sido influenciado por movimentos do governo. O estudo destaca a França, onde Emmanuel Macron tomou posição forte em favor da regulamentação das redes sociais para conter a propagação de desinformação. Em 2023, o presidente também sugeriu que o acesso às mídias sociais deveria ser cortado em tempos de agitação política, inclusive durante os protestos por causa da violência policial na França. Em linha com outros estudos examinando comportamentos nas redes sociais, a idade conta na opinião do público. Em 14 dos países pesquisados, adultos mais jovens têm maior probabilidade do que os mais velhos de dizer que as redes sociais são boas para a democracia. Esta diferença é mais acentuada na Polônia, onde 86% dos adultos com menos de 40 anos afirmam que as redes sociais Em ano de eleições gerais pelo mundo, pesquisa revela percepções sobre impacto das redes sociais na democracia beneficiaram a democracia no seu país, em comparação com 56% das pessoas com 40 anos ou mais. O Brasil não ficou longe: 76% dos entrevistados entre 18 e 39 anos veem benefícios das redes, mesma visão de 67% daqueles acima dos 40. «Não vi e não gostei» Outro fator que influencia a opinião é a frequência de uso das redes sociais, lembrando o ditado “não vi e não gostei». Os que as utilizam são bem mais inclinados do que os não usuários a dizer que as redes sociais beneficiaram a democracia em seu país. Em todos os mercados pesquisados pelo Pew, há uma diferença de pelo menos 10 pontos entre usuários e não usuários de redes sociais nesta questão. No Brasil ela é de 14 pontos. O estudo pode surpreender diante de tantas críticas a respeito do impacto das plataformas digitais sobre a sociedade e escândalos como o do Cambridge Analytica, em que o Facebook foi usado para influenciar eleições nos EUA. No entanto, isso aconteceu em uma era em não havia o escrutínio de hoje sobre as plataformas digitais. Nem as organizações sérias de mídia estavam tão bem desenvolvidas para exibir seu conteúdo nas redes sociais como hoje. Atualmente, quando se fala em conteúdo de redes, o conjunto engloba o que extremistas ou disseminadores de desinformação postam, mas também o jornalismo de qualidade − e isso é bom para a democracia, levando informação confiável aos feeds de pessoas pouco proativas na busca de notícias ou sem acesso a assinaturas pagas. Outro elemento dessa equação é a pluralidade. Expostas a várias opiniões, as pessoas podem escolher no que acreditar. O risco é que, em países com baixo nível educacional e pouca educação midiática para desconfiar de extremismos ou de fake news, a democracia pode estar sendo mais afetada do que os entrevistados pelo Pew percebem.
Edição 1.451 página 6 conitnuação - MediaTalks Parceiro: Apoio: De Londres e de São Paulo, notícias, ideias e tendências em jornalismo, informação, desinformação e plataformas digitais Oferecimento (MediaTalks Partner): Multa de €1,8 bi − A Comissão Europeia aplicou uma multa de 1,8 bilhão de euros (R$ 9,7 bilhões) à Apple por “abusar da sua posição dominante no mercado de distribuição de aplicações de streaming de música a usuários de iPhone e iPad por meio da App Store, em resposta a uma reclamação do Spotify. A queixa foi protocolada em 2019 pela empresa sediada na Suécia, questionando as restrições e taxas impostas pela Apple aos desenvolvedores que oferecem seus aplicativos na App Store, que chegam a 30%. A Comissão concluiu que a Apple aplica restrições aos criadores de aplicativos, impedindo-os de informar usuários do iOS sobre serviços de streaming de música alternativos e mais baratos, “o que é ilegal, segundo as regras antitruste da UE”, disse Margrethe Vestager, vice- -presidente executiva responsável pela política de concorrência da Comissão Europeia. Milei fecha a Télam − Centenas de jornalistas, representantes de organizações sindicais e de defesa dos direitos humanos e liberdade de expressão, reuniram-se em 4/3 em Buenos Aires para protestar contra o fechamento da Télam, a agência pública de notícias da Argentina, por decisão do presidente Javier Milei. À meia-noite de domingo, os prédios da empresa criada há 79 anos foram cercados pela polícia e os funcionários impedidos de entrar. O site passou a exibir uma mensagem avisando que está em reconstrução, e nenhum conteúdo antigo pode ser acessado. Milei, que desde a campanha eleitoral adota uma política de confronto aberto com a imprensa, justificou a medida sob o argumento de que a Télam é uma “agência de propaganda kirchenerista há décadas”. Salvamento de golfinhos − Um documentário sobre o esforço de pescadores de Laguna (SC) para salvar golfinhos sob ameaça, de autoria do cineasta brasileiro Pedro Furtado, foi premiado como o melhor do ano na categoria Meio Ambiente do prêmio Sony Future Filmmaker Awards 2024. Furtado é mergulhador profissional e biólogo marinho, e sua paixão pelo oceano e pela conservação se reflete em seus projetos de cinema. The Good Dolphins (Os Bons Golfinhos) foi apresentado em festivais e listado como finalista em outros prêmios. Os resultados foram anunciados em uma cerimônia em Los Angeles. O concurso, em conjunto com a World Photography Organisation, também premiou documentários de ficção, não ficção, filmes de animação e projetos criados por estudantes. AI Journalism Lab − A escola de jornalismo Craig Newmark, da City University of New York, está selecionando candidatos para um novo programa de jornalismo e inteligência artificial (IA). Durante três meses, os escolhidos para integrar o AI Journalism Lab participarão de aulas, seminários e sessões práticas com especialistas para desenvolverem habilidades no uso da IA de forma estratégica e ética na profissão. As inscrições estão abertas até 12 de março, com 20 vagas. Podem concorrer jornalistas de todos os níveis que atuem em redações e acadêmicos de jornalismo. Soft power − As mudanças políticas ocorridas no Brasil em 2023 não influenciaram a percepção de influência do País na arena global: ele continuou em 31º no Global Soft Power Index, apresentado pela consultoria Brand Finance em Londres. Em 2023, o País tinha caído três posições em relação ao ano anterior. Os dois países mais influentes também continuam os mesmos do ano passado: Estados Unidos e Reino Unido. Mas a Alemanha perdeu duas posições, e a China agora está em terceiro lugar na lista dos que mais influenciam os demais sem uso de armas ou poder econômico, que é o conceito de soft power. O Brasil continua como o mais bem colocado na América Latina, mas vizinhos avançaram no ranking. A Argentina ganhou quatro posições, indo de 42º para 38º, e o México ganhou três, figurando agora como 44º no Global Soft Power Index. Esta semana em MediaTalks Cena de Os Bons Golfinhos divulgação Sony Future Filmakers Awards
Edição 1.451 página 7 Comunicação Corporativa n Paulo José Marinho, que liderou a comunicação corporativa do Itaú por 17 anos e é atualmente membro do Conselho Consultivo da Aberje, entidade que presidiu por um período, está iniciando nova jornada combinando consultoria, mentoria e palestras tanto para o Brasil quanto para Portugal (onde vive) e Europa. Ao J&Cia ele informou querer compartilhar e colaborar com empresas, agências e colegas da área conhecimentos e experiências em reputação e comunicação corporativas que acumulou nos seus mais de 30 anos de jornada na área e no jornalismo. u O escopo de sua atuação inclui implantação e acompanhamento de plataforma de gestão da reputação; definição, alinhamento e implantação de estratégia, gestão, governança, processos, fluxos e mensuração; definição, alinhamento e treinamento da narrativa corporativa; gestão de riscos reputacionais, crises e das relações com imprensa e demais stakeholders, além de mentorias para líderes e profissionais da área. Outras iniciativas que trabalhará são palestras e cursos, online ou presenciais, sobre identidade, marca, imagem e reputação. u Paulo estará no Brasil de 27 de maio a 17 de junho. Seguem os contatos dele: marinho28@ gmail.com; +351 913 599 687; +55-11-95089-2805 (whatsapp) e https://linkedin.com/in/paulo- -josé-marinho-273927b. E mais... n A Current Global, agência pertencente ao Interpublic Group e dirigida no Brasil por Verônica De Zorzi, assumiu de forma pioneira a comunicação da Brazil Conference em Harvard e MIT, criada e mantida por alunos voluntários das duas universidades. Uma das missões é promover o legado dos dez anos de história do evento, que este ano acontece nos dias 6 e 7 de abril, em Cambridge (EUA), nos campi de Harvard e MIT, e que vai debater O encontro dos vários Brasis. Veronica Deviá, mestranda em Harvard e especializada em public affairs, está à frente da comunicação do encontro, que é copresidido pelo advogado Erik Navarro Wolkart. Outras informações com Luiza Granero (lgranero@currentglobal. com e 11-98825-4179). n Júlio Moreno despediu-se da chefia da Assessoria de Comunicação Social do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), após dez anos de casa, e seguirá carreira como consultor de comunicação de organizações privadas ou públicas. No CAU/BR, ele foi responsável pela implantação das redes sociais, do canal do Conselho no YouTube e do podcast. Em São Paulo, atuou na comunicação da Faculdade São Marcos, na agência Andreoli e na Fundação Padre Anchieta e, no período das redações, em Estadão, Agência Estado, Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo. Os contatos dele são 11-99959-3390 e julio_moreno@ outloook.com. Internacional Paulo José Marinho passará a atuar como consultor, mentor e palestrante de comunicação em Brasil e Portugal (+Europa) Paulo José Marinho Brasília Júlio Moreno deixa o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Júlio Moreno Felipe Fernandes Maria Castro Figueiredo Goiás n Felipe Fernandes, assessor de imprensa, deixou em janeiro a Comunicação sem Fronteiras, após um ano e dez meses de atuação. Continua como produtor da Rádio Sucesso FM, onde está desde junho de 2023. Minas Gerais n Maria Castro Figueiredo está desde novembro como coordenadora na agência Rede Comunicação. Ela foi por quase seis anos e meio da Unimed BH e também passou por BH Airport e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
Edição 1.451 página 8 conitnuação - Comunicação Corporativa Paraná n Ana Cunha, executiva de PR, que atuava desde Curitiba para a Ink Comunicação, deixou a agência em janeiro, após dez anos de casa. Ela continua a trabalhar como jornalista para a Employer Tudo em RH e como freelancer em assessoria de imprensa e produção de eventos. Rio de Janeiro n Christine Lages, consultora de conteúdo digital, deixou a Oi em janeiro, após quatro anos e nove meses de casa. Antes, passou por Invepar (três anos e quatro meses), como coordenadora de comunicação; e Empresa Olímpica Municipal (quatro anos e três meses), na função de assessora de imprensa internacional. n Mauro Ramos, que até novembro esteve no Grupo Equatorial Energia, como especialista em comunicação, foi contratado na sequência pela LGA como gerente de comunicação. Entre 2015 e 2019 ele atuou na comunicação da Light. Ana Cunha Christine Lages Mauro Ramos n Eduardo Imperatriz Fonseca despediu-se em dezembro da Diageo, companhia em que atuou por um ano e nove meses como diretor de relações corporativas e membro do comitê executivo. Saiu para assumir, como diretor, a liderança de comunicação externa e corporate affairs da Novo Nordisk para a América Latina. Ele também já liderou a comunicação de Boticário (quatro anos), International Paper (seis anos) e Amcham (seis anos). São Paulo Eduardo Fonseca assume comunicação externa e corporate affairs da Novo Nordisk... Eduardo Imperatriz Fonseca n Priscilla Staell está desde dezembro em nova jornada profissional. Assumiu comunicação interna e externa da companhia Mantiqueira Brasil, fundada há 35 anos no interior de Minas Gerais e hoje líder do segmento de avicultura na América do Sul. Ela foi anteriormente, por três anos e oito meses, head de comunicação externa da PMI (Philip Morris International) e, antes, diretora de comunicação corporativa da Huawei por um ano e meio, e gerente de comunicação externa da Ericsson, por sete anos e dois meses. ...e Priscilla Staell, comunicação interna e externa da Mantiqueira Brasil Priscilla Staell E mais... n Alessandro da Mata Lemos, ex- -CDI e InPress Porter Novelli, que teve uma rápida passagem pela Imagem Corporativa, começa em 13 de março como gerente de PR para clientes de finanças e tecnologia da Hill+Knowlton, entre eles BMG, Amex, Sumup e Amazon Ads. Também assumirá frentes de liderança inovadora (thought leadership) para alguns deles – esse tema, aliás, ele abordou na MasterClass para alunos da graduação em Comunicação na ESPM, nesta quarta-feira, 6 de março. n Aline Rodrigues Nascimento, ex-Sing, Edelman, Multilaser e que, por último, trabalhou por nove meses, até novembro, na G4 Educação, na função de analista de PR, integrou-se em janeiro ao time de executivos sêniores da Fato Relevante. n Beatriz Dias Santiago começou em fevereiro como relações públicas na Pros, após atuar por um ano na mesma função na RPMA. n Beatriz Garcia, que por um ano e meio foi analista sênior do Víssimo Grupo, até novembro, está agora atendimento sênior da 99Pay na Máquina. Ela também foi por quatro anos da Fala Criativa. Alessandro da Mata Lemos Aline Rodrigues Nascimento Beatriz Dias Santiago Beatriz Garcia
Edição 1.451 página 9 conitnuação - Comunicação Corporativa n Catalina De Vera, ex-Weber Shandwick e Edelman, que passou rapidamente pela Néctar, como atendimento de Tetra Pak e Discord, está de trabalho novo. Começou em janeiro na Euromonitor International como executiva sênior para as Américas. n Danielle Green Cerati, ex-coordenadora sênior de PR na Index Conectada, começou em janeiro, em atuação remota, como head de conteúdo e relacionamento na Simple Organic Beauty, que fica localizada em Florianópolis. n Everton Calício, assessor de imprensa e consultor de comunicação, deixou a VFR Comunicação, após dois anos e meio de casa. Durante esse tempo atuou no atendimento à fintech Bullla, Lello Imóveis e Condomínios, Associação Médica Brasileira (AMB), entre outros clientes. Antes, registrou passagens por Metrô News e Associação Portuguesa de Desportos, onde ficou por quase dez anos. Os contatos dele são [email protected] e 11-96222-6620. n Fernanda Viegas, especialista em comunicação para o atendimento ao McDonald’s, deixou a In Press Porter Novelli em dezembro. Reunindo todas as passagens dela pelo Grupo In Press (três na In Press Porter Novelli e uma na FleishmanHillard), são, no total, mais de 21 anos de casa, em múltiplos atendimentos. Catalina De Vera Danielle Green Cerati Everton Calício Fernanda Viegas n Gilson Moreira é o novo diretor do Núcleo de Energia da SP4. Também formado em Direito, com pós-graduação em Marketing Político pela USP, Gilson esteve em agências como Giusti e Máquina e atuou para clientes como Petrobras, Ministério do Turismo, Alpargatas/Havaianas, EDP Brasil, Cemig, Camargo Corrêa, EcoUrbis e Queiroz Galvão, entre outras. n Ivania Monfort, ex-Universidade de Mogi das Cruzes, Oficina da Comunicação Integrada e Engaje! Comunicação, começou em fevereiro como relações públicas na Capital Informação. n Kelly Conde Mitidiero, superintendente de comunicação e relações externas, deixou a Mapfre em janeiro, após cinco anos e três meses de empresa, e também a presidência da Comissão de Comunicação, Marketing e Eventos da FenaPrevi. Antes, atuou em relações institucionais do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre por quase seis anos e meio. n Loren Ortega assumiu em janeiro a coordenação de marketing e eventos da Seguros Unimed. Ali chegou após jornada de pouco mais de 13 anos e meio no UOL, empresa em que nos últimos três anos e três meses atuou como coordenadora de marketing. n Maria Ligia Pagenotto, jornalista e consultora de comunicação, deixou em dezembro a LLYC, agência em que esteve por quase três anos e meio. Segue atuando como freelancer. n Marise Vieira despediu-se da Máquina, agência em que esteve por dois anos e nove meses, até novembro. Antes, foi assessora de comunicação e analista de conteúdo da Byd por quase dois anos. Esteve ainda nas agências ADS (três anos e oito meses), Approach (quase oito anos) e G&A Comunicação (três anos e quatro meses). n Nelson Rocco despediu-se em fevereiro da GBR Comunicação, onde esteve por três anos ocupando o cargo de diretor de núcleo. Antes, foi por nove anos e meio gerente da CDN Comunicação. No período em que atuou em redação, passou por Folha de S.Paulo (cinco anos), Valor Econômico (cinco anos), Agência Estado (um ano), Gazeta Mercantil (quase três anos) e portal iG (um ano e oito meses). Gilson Moreira Ivania Monfort Kelly Conde Mitidiero Loren Ortega Maria Ligia Pagenotto Marise Vieira Nelson Rocco
Edição 1.451 página 10 conitnuação - Comunicação Corporativa n Priscila Bures, gerente institucional de RH – Empregabilidade/ Varejo, deixou a CVC Corp, organização em que esteve por seis anos e quatro meses, até janeiro. Sua atuação com a marca, no entanto, foi maior: por pouco mais de nove anos foi da comunicação da CVC Viagens. n Rossana Serrano, especialista em marketing, deixou a Braskem em dezembro, após quatro anos e meio de casa, em sua segunda passagem por lá. Na primeira, ali ficou por quatro anos e dez meses, totalizando quase nove anos e meio na organização. n Tatiana Piva Assumpção integrou-se em janeiro ao time da G&A Comunicação, na função de executiva sênior. Estava, até então na Vianews, como gerente de PR. Foi também de Tamer e Advice. Licença-maternidade n Bruna Nicolao, gerente sênior global de comunicação, marca e relações institucionais na Nidec Global Appliance, em Joinville (SC), na organização desde março de 2020. n Natália Andrade, analista de comunicação sênior no GPA, em São Paulo, na empresa desde novembro de 2018. Priscila Bures Rossana Serrano Tatiana Piva Assumpção Bruna Nicolao Natália Andrade n A Oliver Press passa a contar a partir de agora com a conta da Unilever em seu núcleo de Inovação & Negócios e vai cuidar da comunicação da marca para temas de marketing e inovação, atuando ao lado da InPress Porter Novelli, que segue como agência de comunicação da marca para os demais temas e áreas da empresa. A equipe de atendimento conta com a head Talita Morais e com as executivas Talita Amaral e Gabriella Brito, além da supervisão da CEO Juliana Oliveira e da COO Patricia Hidaka. E mais... n A CDI celebra nova conquista em sua carteira: a conta da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), para a qual cuidará do planejamento de comunicação e do relacionamento com a mídia nacional, regional e especializada nos setores de alimentos & bebidas e varejo. Márcia Avruch, head de atendimento, Renata Penna Franca, coordenadora, e Paloma Patrocínio, atendimento sênior, serão as profissionais responsáveis pelo trabalho dentro da agência. O e-mail de contato é [email protected]. n A 2PRÓ Comunicação passou a atender à Argo Solutions, empresa que atua em soluções para viagens, despesas e pagamentos corporativos, com escritórios em Brasil e México e operações na Colômbia. A empresa tem, entre agências de viagens e corporações, cerca de quatro mil clientes na América Latina. A direção de atendimento é de Teresa Silva. n A Central Press, de Curitiba, anunciou o retorno do Tacla Shopping à carteira de clientes, passando a responder por assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia do grupo e de Shopping Palladium Curitiba, City Center Outlet Premium e Ventura Shopping. A direção é de Lorena Nogaroli, com atendimento da Bruna Zembuski e do André Lara. n A Scritta é a nova agência de comunicação da Vitamedic, iIndústria farmacêutica nacional, com fábrica em Anápolis e mais de 45 anos de mercado. Desde 2015 faz parte do Grupo José Alves. No atendimento, Jéssica da Conceição, com coordenação de Leandro Luize e supervisão de Paulo Piratininga. n A P+G, de Curitiba, assumiu a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Direitos Humanos da População em Situação de Rua (INRua). Braço jurídico do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), o INRua, fundado em 2016, atua na luta por moradia e pela efetivação dos direitos da população em situação de rua. No atendimento, Bruno Camargo Manenti, com coordenação do sócio Eduardo Betinardi. Dança das contas Oliver Press assume a comunicação da Unilever para temas de Marketing e Inovação
Edição 1.451 página 11 conitnuação - Comunicação Corporativa n Luiz Lara foi reeleito em 29/2 à Presidência do Cenp para novo mandato de dois anos, que se inicia em abril. Junto com seu nome, o Conselho Superior do Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário também aprovou os nomes de Dudu Godoy na vice-presidência e dos diretores Ana Carolina Castro (Anunciantes), Cristiane Camargo (Elos Digitais), Fernando Justus Fischer (Veículos de Comunicação) e Roberto Tourinho (Agências). Regina Augusto segue como diretora executiva. E mais... n A LLYC realizará em 7/3, no Riviera Bar, na capital paulista, a partir das 16h30, o evento #NinguémMePausa – A representatividade da mulher 40+, para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Estarão em debate em três painéis questões vividas pelas mulheres, especialmente nos períodos da menopausa e do climatério, que vão além da saúde, avançando para uma pauta social, política, econômica, cultural e sexual. Ao final, haverá happy hour. As executivas da agência Flavia Caldeira, Giuliana Gregori, Renata Camargo, Naira Feldman e Vivian Rafaelli recepcionarão as convidadas Fernanda Torras (ginecologista), Sheila Magalhães (Bandnews FM), Viviane Groisman (Grupo Bandeirantes), Deborah Bresser (Canal Delas, portal iG) e Walesca Maciel (Women In Mining Brasil e A&M). n A Sing Comunicação decidiu alterar seu funcionamento no Dia Internacional da Mulher, aderindo à campanha Stop Working For Change, iniciativa global que defende a igualdade das mulheres no ambiente de trabalho, especialmente no setor de comunicação. Adicionalmente, vai doar 176 horas de trabalho pro bono para a ONG Lar Mei Mei, dedicada à assistência social a famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica; e, em especial, ao seu programa de grupo de apoio a gestantes carentes, visando a uma ação que gere impacto global. Outros detalhes sobre a campanha podem ser encontrados aqui. n A RPMA Comunicação é a autora do roteiro do videomanifesto que acaba de ser lançado pela Cogna Educação, que mostra a jornada da organização e o movimento contínuo de impulsionar a educação e o desenvolvimento de seus milhões de alunos. A produção é da NaEstrada Produções. O Grupo Cogna, que tem na liderança da comunicação a sócia e head Deborah Rodrigues, conta com mais de 60 marcas, entre elas Anhanguera, Sistema de Ensino Anglo, Red Balloon e Plurall. n A Fundamento Grupo de Comunicação e a Advice Comunicação Corporativa anunciaram no início desta semana a fusão de suas operações, numa operação que faz nascer uma agência com R$ 8 milhões de faturamento anual e que manterá o nome Fundamento. Marta Dourado, fundadora e CEO da Fundamento, e Fernanda Dabori, fundadora e CEO da Advice, já haviam atuado juntas anos atrás, quando Fernanda foi diretora da Fundamento, antes de abrir seu próprio negócio. O nome Fundamento Grupo de Comunicação será mantido, com Marta no comando, como CEO, e Fernanda assumindo a vice-presidência de Planejamento e Atendimento. Com a fusão, a agência passa a ter 35 clientes em carteira, nos segmentos de agronegócio, finanças, saúde, tecnologia, alimentos e bebidas, beleza e entretenimento; e projeta chegar aos R$ 10 milhões de receita este ano. u São quatro os núcleos estruturados do negócio: Marketing, RP, Análises e Studio, abrangendo atividades em mídia & performance, gestão de influenciadores, automação de fluxos, edição de som & vídeo, assessoria de imprensa e webdesign. u Sobre a fusão, diz Marta, responsável por liderar o processo cultural da empresa e todas as operações: “A Fundamento é a única agência que integra autoridade digital, performance e reputação corporativa. Com a chegada da Advice, expandimos a atuação e estamos investindo em novas soluções de marketing e comunicação integrados e relançamos o programa de marketing boca a boca, o Programa Première”. Sua nova sócia, Fernanda, completa: “A incorporação da Metodologia Ágil ao atendimento dos clientes Advice representa um ganho em qualidade. Nossas carteiras complementam-se e os times de RP e marketing conseguem compor para realizar um atendimento de excelência”. u O portfólio das agências inclui marcas como 20th Century Studios, ADM, Avon, Braile, Bauducco, Cartoon Network, Dior, Frigol, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Gilead, IFC – International Finance Corporation (Grupo Banco Mundial), Instituto Ayrton Senna, Kroll, Leão Alimentos e Bebidas, Mars, Mastercard, Mölnlycke, Novartis, Reckitt Benckiser, Rennova, Skala Cosméticos, Star Wars, Turner Brasil e World Economic Forum. u Para comportar o time de 40 colaboradores, a sede da Fundamento, localizada no bairro paulistano de Santo Amaro, está em expansão, com a adição de um novo andar ao prédio e construção de um estúdio maior para as demandas de projetos audiovisuais. u Ainda por lá, a Fundamento passa a integrar as redes de agências internacionais Grayling e Citigate Dewe Rogerson, complementando as outras parcerias com Baird’s CMC, GlobalCom PR Network e Fundamento Business Partners − rede própria na América Latina. Pelo mercado Fundamento e Advice fundem operações Fernanda Dabori e Marta Dourado Luiz Lara liderará o Cenp em novo mandato Luiz Lara
Edição 1.451 página 12 Por dentro da Comunicação Pública A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) está com as inscrições abertas, até as 12h de 20 de março, para o curso de aperfeiçoamento Introdução à inteligência artificial e à sua aplicação prática na comunicação social. A atividade será realizada na modalidade à distância nos dias 14, 15 e 16 de maio, no período matutino, pela plataforma de videoconferência Moodle. Com oito horas-aula, o curso tem como objetivo apresentar a profissionais de comunicação pública do MP brasileiro conceitos gerais sobre inteligência artificial e sua aplicação prática, a fim de que possam avaliar o uso, em seu dia a dia de trabalho, de ferramentas que utilizam essa tecnologia. O orientador pedagógico e um dos instrutores é o jornalista Murilo Hildebrand de Abreu, coordenador do Comitê Temático de Inteligência Artificial da ABCPública. A outra instrutora é a jornalista Allana de Albuquerque Sousa Silva, doutora em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais e coordenadora do Comitê de Carreira e Estrutura da ABCPública. Ambos integram ainda o Grupo de Trabalho de Inteligência Artificial do Comitê de Políticas de Comunicação (CPCom) do CNMP. Foram disponibilizadas 40 vagas para profissionais de Comunicação do MPU, do CNMP, da ESMPU e dos MPs estaduais. Os candidatos serão selecionados por classificação, com preferência para aqueles que atuam na área temática. Saiba mais aqui. Patrícia Augsten, jornalista concursada desde 2018 na Prefeitura de Canoas (RS), postou um texto no Instagram que viralizou. No post, ela recorda, com orgulho e emoção, o primeiro dia de trabalho na Prefeitura de Canoas. Repleta de otimismo para atuar na comunicação com os cidadãos, pouco tempo depois deparou-se com dois problemas muito comuns na carreira do comunicador público: o desvio de função e a perseguição política – frequentes quando há troca no comando de governos estaduais, prefeituras e órgãos federais. No texto, ela explica o que aconteceu: “Em maio de 2023, assumi o Escritório de Comunicação (ECOM) de Canoas como secretária, cargo que ocupei até dezembro de 2023, quando o prefeito foi afastado pela Justiça. O vice-prefeito, ao assumir o cargo de prefeito em exercício, iniciou uma ‘caça às bruxas’ aos profissionais que trabalharam na gestão do prefeito – independentemente do caráter técnico ou da qualificação do profissional para aqueles serviços. Além da exoneração de cargos comissionados, o que é previsível em trocas de gestão, iniciou-se uma perseguição aos funcionários de carreira: remoção de secretaria, pedido de férias negado, perdas de funções gratificadas, cancelamento de horas-extras, assédio moral, entre outros”. Resultado: mesmo não tendo vínculo político com o prefeito afastado, Patrícia foi removida para o Escritório de Resiliência Climática, onde fica a Defesa Civil. Ela prossegue: “As mudanças afetaram diretamente minha saúde mental e agravaram o quadro de ansiedade, o que me faz pensar em pedir exoneração do concurso público − que estudei tanto para passar. Fiz denúncia no Ministério Público e agora conto com advogado para buscar amparo na Justiça”. Patrícia é doutoranda em Comunicação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Comunicação pela PUCRS, pós-graduada em TV e Convergência Digital pela Unisinos e jornalista pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. A ABCPública conta com o Comitê Temático Carreira e Estrutura, onde estas questões são consideradas – visto que, além de garantir o acesso por meio de concurso público, é também importante que o desenvolvimento profissional seja protegido. Quem deseja colaborar, pode entrar em contato no e-mail [email protected]. Perseguição política, assédio moral e desvios de função na carreira do comunicador público Patrícia Augsten A página da ABCPública passará por manutenção até o dia 10 de março. O objetivo é fazer melhorias no portal. Durante esse período, visitantes e associados não conseguirão acessar ferramentas e conteúdos. A associação está à disposição pelo e-mail contato@ abcpublica.org.br e pelo WhatsApp 61-99376-9257. Enquanto a manutenção acontece, as inscrições para o Curso Completo em Comunicação Pública 2024 podem ser realizadas pelo site da Aberje, parceira da ABCPública na realização do curso. As aulas começam em 25 de maio e serão realizadas aos sábados, via plataforma Zoom. Inscreva-se. Como parte das comemorações do Dia do Ouvidor, comemorado em 16 de março, a Controladoria Geral do Estado de São Paulo, em parceria com a Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman – ABO e a Controladoria Geral do Município de São Paulo, realiza a primeira edição do Seminário Estadual de Ouvidoria Pública no Estado de São Paulo, que ocorrerá no dia 14 de março de 2024. O evento será na Secretaria de Estado de Fazenda (Avenida Rangel Pestana, 300, Sé – Auditório, 17º andar). As inscrições já podem ser feitas. Confira aqui a programação. Site da ABCPública em manutenção Curso de introdução à inteligência artificial para comunicadores do Ministério Público Comunicação eficaz é saber ouvir
Edição 1.451 página 13 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL Por Álvaro Bufarah (*) (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. Desde a semana passada estou listando uma série de possibilidades para você levantar algum dinheiro com os conteúdos em áudio que produz. Uma questão muito importante é que as mídias mudaram, não tendo mais aquele formato de anúncio que atinge todo o público de uma só vez. Então, pense em segmentar cada vez mais seus conteúdos e seus anúncios, pois assim serão mais eficientes. Vamos continuar com as dicas de monetização. Venda de conteúdo de arquivo: Emissoras de rádio e produtoras têm um bom arquivo de materiais produzidos ao longo dos anos. Pense em rever esse material e deixar acessível mediante um pequeno pagamento. Pode ser por episódio ou por trecho de programa... pense em como receber um pouquinho pelos minutos já produzidos que possam interessar a uma empresa ou ouvinte. Utilize o YouTube: Este é um processo rápido. Tudo o que você precisa fazer é ativar a monetização nas configurações da sua conta e o Google cuidará dos anúncios e distribuirá o seu dinheiro. Venda de produtos/serviços: Pense em fechar com algumas plataformas para que determinados produtos e serviços que sejam desejáveis para seu público possam ser comercializados nos seus produtos sonoros de forma exclusiva, ou com alguma promoção única. Ou seja, se o público gosta daquele produto/serviço vai querer usar o seu código de desconto/promoção para comprar. Uma possibilidade é receber um valor pela promoção, mais uns centavos para cada produto comercializado. Parece pouco, mas se a cada semana alguns ouvintes comprarem ao final de um ano você terá um bom valor para receber de seus anunciantes. Em casos especiais a emissora, produtora ou podcast pode ter sua própria loja virtual vendendo produtos e serviços para o público e ganhando com isso. Palestras e apresentações de eventos: Os apresentadores podem ser um produto à parte, como mestres de cerimônias em eventos, ou palestrantes em cursos e capacitações. Desta forma, os produtos sonoros alavancam os seus apresentadores, que nos eventos aproveitam para também produzir materiais especiais que serão aproveitados nos programas, facilitando a comercialização de outros espaços. Produção e comercialização de eventos: Se você produz um conteúdo de interesse para um determinado público, pense em realizar eventos anuais, regionais e nacionais sobre temas de interesse. Ou mesmo eventos em que os ouvintes/usuários podem se encontrar para conversar e trocar experiencias. Mentorias: São uma forma única de monetizar um podcast ou programa de áudio, porque você obtém mais valor dele do que apenas dinheiro. Você pode ganhar prestígio sendo mentor/organizador de Como monetizar seus produtos em áudio? (Final) um pequeno e seleto grupo de pessoas dedicadas a apoiar umas às outras em direção a um objetivo comum. Nestes grupos podemos oferecer educação, brainstorming e responsabilidade para ajudá-los a se manter no caminho com um propósito comum, como a realização de um projeto social, um evento esportivo etc. Neste caso, você e os autores também são membros e organizadores, o que significa mediar as discussões e os conteúdos apresentados. O desafio com os mentores, contudo, é que os membros esperam valor. Eles também trabalharam muito, então não ficarão satisfeitos se você ou qualquer outra pessoa que faça parte da mentoria desaparecer por uma ou duas semanas ou não limitar algumas participações que extrapolam as boas maneiras. Cursos em EAD: O formato de estudo a distância veio para ficar. Se você ou alguém da sua confiança pode produzir um curso bom sobre algo que atenda a uma necessidade do seu público, FAÇA! Há inúmeras plataformas que podem receber os conteúdos. A vantagem é que eles são comercializados, acessados e concluídos a qualquer momento, não precisando de uma atenção total, como no caso dos grupos de mentoria. Produtos de informação: Se você produz um material sobre determinado segmento normalmente acompanha em profundidade esse setor. Portanto, pode criar materiais informativos em áudio que podem ser comercializados para os demais interessados no mesmo setor. Pode ser um boletim com análises dos mais variados temas, entregue diariamente via WhatsApp. Ou uma newsletter semanal sobre agronegócios... enfim, as possibilidades são enormes. Comercialização de aplicativos: Há muitas comunidades dedicadas a programas e games em formatos de aplicativos. Se seu público tem interesse nesses conteúdos, além de fazer programas especiais é possível vender os aplicativos, créditos para fases de jogos e ferramentas exclusivas para essas comunidades. Para cada comercialização você ganha um percentual. Seja um hub de produtores: Junte seus amigos produtores, podcasters, radialistas, locutores ou até produtoras e emissoras e organize seus conteúdos em um pacote para a comercialização. Facilite a vida dos produtores de conteúdo e dos anunciantes pensando em soluções conjuntas. Em cada projeto bem-sucedido você ganha um percentual. Recentemente, os conteudistas Matt Wolfe e Joe Fier pesquisaram 1.000 apresentadores de podcast sobre como eles ganham dinheiro com podcasting para a Podcast Magazine. A maioria estava usando uma combinação das técnicas descritas acima. Ou seja, não há somente uma fórmula mágica, mas a somatória de competências, conteúdos de qualidade e atenção do público. Essa equação leva a um conjunto de fontes de recursos que garantem o bom desenvolvimento de novos projetos. Lembrando que aquele tempo em que recebíamos um bom valor de um único anunciante provavelmente não voltará mais para nenhuma mídia. Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
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