Edição 1.438 página 39 n Sergio Salexandre Vieira, repórter da Agência Senado, morreu na noite de 21/11, aos 47 anos, de infarto agudo. Nascido em Brasília, era servidor do Senado desde 2005 e destacou-se na profissão por trabalhos com foco social e sobre direitos humanos. Atuou também na Rádio Senado, onde ganhou dois prêmios: em 2010, o Embratel, por Quando a sombra cai: a história da tortura no Brasil; e em 2015, o Petrobras de Jornalismo, na categoria Reportagem Cultural, com Torrente, que lembrou os dez anos de falecimento da escritora Hilda Hilst. Também foi finalista do Prêmio Imprensa Embratel em 2008, com A gota de sangue: histórias de uma poetisa menina de rua, sobre a trajetória do escritor transsexual Anderson Herzer. u Na Agência Senado, Sérgio cobria ultimamente as reuniões da Comissão de Relações Exteriores, onde produziu conteúdos especiais como o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, ainda em 2019. Paola Lima, diretora da Agência Senado, lamentou a partida precoce: “A Agência perde um profissional comprometido e engajado. Alguém que entendia muito de política, estava sempre pronto para discutir ideias e pensar o contexto que estamos vivendo, o que é muito importante na cobertura. Um cara educado e atencioso. Estamos todos arrasados”. u Hérica Churistian, da Rádio Senado, e amiga de Sérgio desde o ensino médio, lembrou a personalidade dele: “O Serginho era muito discreto e tímido. Ele rodopiava as pessoas até o momento em que se sentia confortável em falar. Tinha um olhar e ouvidos atentos e um mundo naquela cabeça que poucos site da instituição, evoluiu para um Procedimento Preparatório. u Para o procurador Tiago Muniz Cavalcanti, “os fatos narrados sinalizam, em tese, violação aos direitos tutelados pelo MPT (...) e configuram, caso verídicos, atentado contra a democracia e à liberdade de imprensa, porquanto praticados contra profissionais do jornalismo”. Ele determinou, no entanto, sigilo do procedimento, “para não frustrar as investigações por meio da criação de obstáculos ou embaraços indesejáveis”. n O Cine Brasília estreou nessa terça-feira (28/11), JK, o Reinventor do Brasil, minissérie documental sobre a trajetória de Juscelino Kubitschek, do sociólogo, pesquisador e diretor executivo da TV Cultura Fábio Chateaubriand. Ele participou de um podcast realizado pelo Correio Braziliense, com Mariana Niederauer e Lorena Pacheco. O trabalho, com direção de Jarbas Agnelli e roteiro de Fernando Rodrigues, é um projeto original da TV Cultura. Fábio conta que, ao todo, foram dois anos de produção. “Serão quatro capítulos e uma fotobiografia com mais de 400 imagens que contam a história de JK e da capital.”, disse ele. Na ocasião, foi exibido o terceiro episódio da série, que tem a capital federal como foco. Os demais capítulos podem ser vistos na TV Cultura, aos sábados, às 22h30. n A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e a EBC firmaram parceria para adesão da instituição à Rede Nacional de Comunicação Pública. A assinatura do acordo de cooperação foi realizada na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e reforça o plano de expansão da rede com a participação das universidades públicas. Agenda-DF n O Poder360 realiza na próxima quarta-feira (6/12), com apoio da Investo, o seminário Oportunidades para democratizar o acesso a fundos de investimento. O evento terá a participação de especialistas para discutir os desafios de acesso da população ao mercado e a importância de o País avançar em práticas regulatórias e tributárias. A transmissão ao vivo será feita pelo canal do jornal digital no YouTube, a partir das 9 horas. n O Conselho Nacional de Justiça até 19/12 exibe a mostra Cartoons contra a Violência, com 14 charges produzidas por nove mulheres ligadas às artes visuais. O projeto é parte de um amplo movimento de conscientização sobre as múltiplas faces da violência contra a mulher. No Museu Sepúlveda Pertence do STF. Juscelino Kubitschek Registro/DF O adeus ao repórter Sergio Vieira e ao fotógrafo Nicolau Elmoor conheciam. Era de uma perspicácia e de uma inteligência que poucos sabiam”. O corpo dele foi velado e cremado no Crematório Jardim Metropolitano em Valparaíso (GO). (Com informações da Agência Senado) n E no domingo (26/11), faleceu, aos 60 anos, o fotógrafo Nicolau Elmoor. Ele estava internado desde dezembro de 2022 por causa de complicações de uma pneumonia. Natural do RJ e radicado em Brasília desde os anos 1970, Nick Elmmor, como era chamado, transitou ainda por outras áreas. Era fotógrafo oficial da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo desde a criação do grupo, e chegou a lecionar Fotografia na UnB. O mais recente projeto dele foi o livro Pós-New Brasília, em que, junto com o também fotógrafo Ricardo Junqueira, publicou imagens de bastidores dos shows de rock da cena independente local dos anos 1980 e 1990. Nas imagens selecionadas para a exposição estão personalidades que mais tarde seriam incorporadas à cena nacional, como Cássia Eller, Renato Russo, a banda Capital Inicial e outros artistas. Nick participava ainda de projetos e iniciativas sociais, entre elas exposição e calendário Entretantas, com mulheres mastectomizadas, que teve toda a sua renda destinada a grupos de apoio a mulheres carentes em tratamento oncológico. Ele deixa a mulher, Cláudia, e o filho Arthur. Sergio Salexandre Vieira Edilson Rodrigues/Agência Senado Nick Elmoor Olhar Brasília conitnuação - Brasília
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