Jornalistas&Cia 1437

Edição 1.437 página 38 n Edney Silvestre lança Segredos de um repórter, pela editora Almedina Brasil. Será nesta quinta-feira (23/11), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. A obra reúne dicas, truques, conselhos, histórias e alguns vexames, resumidos no subtítulo Tudo aquilo que eu gostaria que tivessem me contado antes de enfrentar as câmeras. Silvestre reflete sobre o faro jornalístico, como conduzir uma boa entrevista e a necessidade de criar fontes. Lista exemplos de perguntas eficazes, explica por que um repórter deve saber muito sobre o entrevistado e oferece noções sobre como lidar com as situações imprevisíveis. n Estreou em 20/11 a série de depoimentos que o canal ABI TV exibe no YouTube, no programa Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda. A iniciativa é uma parceria da ABI com a PUC-Rio. u O primeiro entrevistado é Rubem dos Santos, o Rubem Confete, de 86 anos, sócio da ABI há 45 anos. Jornalista e radialista, além de outras funções que desempenhou na comunicação, é também um griô – pessoa que, na África, tem por vocação preservar e transmitir o universo da tradição oral –, ativista e estudioso das questões afro-brasileiras. Ele fala da sua origem familiar, do gosto pela leitura que o fez destacar-se em sala de aula, e das influências que o levaram à ligação com as escolas de samba, o que gerou seu cognome. u A data do lançamento do programa foi escolhida não apenas pelo Dia da Consciência Negra, mas por marcar os 190 anos da primeira edição do tabloide O Homem de Cor, um marco da imprensa negra no Brasil. A série leva o nome de Gustavo Lacerda, idealizador e fundador da ABI, para a entidade ser um campo neutro em que se pudessem abrigar todos os trabalhadores da imprensa. u Na próxima segunda-feira (27/11), o canal ABI TV traz entrevista com Marcos Gomes. Com passagens pela EBC, pelas rádios Roquette Pinto, JB AM e CBN, entre outros veículos, Gomes é o atual presidente do Conselho Deliberativo da ABI. ABI estreia canal com depoimentos sobre a negritude Rubem Confete Edney Silvestre lança Segredos de um repórter conitnuação - Rio de Janeiro Centro-Oeste Brasília Correio estreia especial dedicado à memória de Brasília n O Correio Braziliense estreou em 18/11 o especial Memória CB, uma homenagem do jornal à Capital Federal. Os fatos históricos foram resgatados pelo Centro de Documentação e ficarão disponíveis por meio de reportagens, vídeos e podcast. “A história do Correio confunde-se com a de Brasília, e isso representa um orgulho para nós”, afirma o presidente do CB, Guilherme Machado. “Nada melhor que o jornal da capital, com um acervo exclusivo em textos, fotos e vídeos, para tornar esse conteúdo acessível e atrativo”. u Com o projeto, nasce também o podcast Memória CB, que revisitará histórias da cidade em produções de áudio disponíveis nos principais tocadores. O especial será o ambiente para relembrar reportagens históricas publicadas no jornal ao longo dos 63 anos de história. “A Redação dedicou-se por mais de cinco meses à produção desse especial”, informa a editora do site, Mariana Niederauer. “Contar as histórias emblemáticas da cidade é uma missão que assumimos e que, agora reunidas em um só lugar, espero que possam contribuir para a memória de Brasília”. u O trabalho foi selecionado pelo programa Acelerando Negócios Digitais, uma parceria da Meta com o International Center for Journalists, entre milhares de candidatos inscritos em todo o País. O objetivo da iniciativa é ajudar o ecossistema de mídia brasileira a aprender mais sobre como desenvolver veículos e projetos de mídia sustentáveis. A equipe do CB passou por treinamento e contou com a mentoria de Julio Gomes Filho durante a produção, além de ser contemplada com uma bolsa oferecida pelos parceiros. E mais... n Um grupo de jornalistas e de relações públicas de diversos estados comemorou, em almoço no restaurante Empório da Mata, em 15/11, os 25 anos de trabalho na Comunicação da Câmara dos Deputados. Trata-se dos primeiros profissionais concursados da Casa. Eles prestaram concurso em 1997 para o Senado Federal, mas foram aproveitados e nomeados para o trabalho na Câmara no ano seguinte. Com a chegada deles à Casa, foi criada a Secom, com os demais veículos de Comunicação da Câmara. Pág.1

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