Jornalistas&Cia 1437

Edição 1.437 página 30 conitnuação - Comunicação Corporativa para sugerir estratégias e insights para as melhores ações na área de comunicação das empresas. Nossa visão é 360 sobre públicos, mídias e pulso socioeconômico e cultural. Analisamos o passado, projetamos futuros possíveis, mas trazemos a valor presente para que marca e instituições possam traçar ações objetivas, com metas para resultados. Mariana Stabile – Análise de dados é fundamental para o planejamento dos clientes. E saberem que podem contar com um parceiro que oferece avaliações combinadas, de audiência, opinião dos públicos e dados de realidade socioeconômicos e culturais −, em uma única plataforma, de fácil acesso, é inédito e inovador. J&Cia – Os estudos serão encomendados? Qual a metodologia de pesquisa? Marilia – Os estudos podem ser encomendados, mas o próprio centro vai produzir pesquisas e oferecer aos seus clientes. Nossa metodologia é a do impacto. Damos peso ao conteúdo e ponderamos pelo poder da audiência de fato engajada. Giovanna Masullo – Já temos pronta nossa primeira pesquisa sobre a relação e o comportamento de 10,2 mil influenciadores com as marcas. Revelamos em dados o que nossas análises já indicavam: são os influenciadores culturais (até 100 mil seguidores) com maior conexão com suas comunidades, que melhor transmitem as mensagens das marcas. J&Cia – Qual o tamanho da equipe e quem fará parte? Giovanna – Temos um time que reúne 18 analistas. A coordenação geral é da Deborah Salgado, a coordenação de dados é realizada por Luíza Pedrada, mais o time de três economistas, sob a direção do professor Heron do Carmo. Há ainda um time de consultores, que são influenciadores convidados por Mariana Stabile, com nomes como Luiza Brasil, Caio Braz e Wesley Xavier, além de Daniela Klaiman, renomada futurista, ex-diretora de Consumer Insights e Tendências da Box1824. Somos 30 pessoas, direta ou indiretamente envolvidas, além de todos os nossos sócios. J&Cia – Já há alguma pesquisa em andamento? Marilia – Sim. Além do estudo sobre influenciadores, que disponibilizamos aos atuais clientes, lançaremos em breve o Pulso Brasil. Ele vai revelar quais as principais preocupações que os brasileiros expressam em todas as mídias. Vamos combinar os resultados com dados socioeconômicos. Eles nos permitem também ver séries históricas de questões levantadas pela opinião pública. Combinados, podem nos levar a insights valiosos. E mais... n Para marcar a celebração do Mês da Consciência Negra, a FSB Holding lançou o Guia de Fontes – Vozes Negras e Indígenas, com o objetivo de ampliar a diversidade racial e étnica na cobertura da imprensa brasileira. u O projeto, feito a partir de uma pesquisa realizada por voluntários do Grupo Raízes, um dos que integram o programa interno da organização denominado Ação Diversidade, compilou o nome de 100 fontes, entre as quais estão líderes, consultores e referências negras e indígenas nas mais diversas áreas de negócios. Os porta-vozes foram identificados dentro das empresas atendidas pelas agências que formam a holding. Em pé, a partir da esquerda: Mariana Stabile, Lucas Iglesias, Marilia Stabile, Nicolas Tome, Giovanna Masullo e Deborah Salgado; sentados: Heron do Carmo e Daniela Buono Por dentro da Comunicação Pública Concessão de benefícios, política externa, saúde, educação e questões identitárias são os temas principais das fake news no setor público Embora o fenômeno das fake news em tempos da pós-verdade atinjam todos os setores da sociedade, os gestores de comunicação pública devem centrar atenções em cinco setores, alvos mais frequentes dos disseminadores das notícias falsas: concessão de benefícios econômicos, política internacional, questões identitárias, saúde e educação. Tal mapeamento é resultado das investigações do professor doutor Ivan Paganotti, da pós-graduação da Universidade Metodista de São Paulo, que tem vasta atuação nas pesquisas sobre fake news, sendo cocriador do curso Vaza, Falsiane!, e integra os grupos de estudos Midiato, da ECA-USP, Rede Metacrítica e Rede Nacional de Combate a Desinformação (DNDC). Paganotti explica que, no grupo das concessões de benefícios, a intenção dos propagadores de mentiras é gerar desgaste ao órgão (ou governo) e causar desespero na população, em geral com dados incorretos sobre cortes no bolsa família ou mudanças nas aposentadorias. Na política internacional, o objetivo é atingir a imagem do país para além de suas fronteiras, tanto para enaltecê-lo quanto para desgastá-lo. Pág.1

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