Edição 1.434 página 19 conitnuação - Brasília n Carta pública assinada pelos Sindicatos dos Jornalistas do Rio, SP e DF, Comissão de Empregados da EBC e Fenaj vem a público questionar “práticas de perseguições, transferências ou tentativas de deslocamentos arbitrários de jornalistas e a falta de diálogo com os trabalhadores e as instâncias representativas ocorridas na atual gestão da EBC”. As entidades lamentam que tais atos estejam se repetindo em diferentes praças, e exigem solução imediata dos casos alvos de denúncias. (Saiba+) n A Rádio Cultura do DF celebra os dois anos do programa Beira Mundo, com produção e apresentação de Flávia Aguiar. O programa convida os ouvintes para uma viagem pelas culturas, musicalidades e as tradições de povos poucos conhecidos do Brasil e das beiras do mundo. Diariamente, às 7h, com reapresentações às 14h e as 22h, e sábados e domingos às 19h, na FM 100,9. n O Conselho Federal da OAB está com credenciamento de imprensa aberto, até 24/11, para a cobertura da 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, de 27 e 29/11, em Belo Horizonte. Os pedidos podem ser feitos pelo credenciamentoimprensa@oab. org.br, com os seguintes dados: nome completo, CPF, veículo, função, e-mail, telefone, DRT ou cópia do crachá funcional. Veículos podem credenciar mais de um profissional por vez. Outras informações pelo 61-2193-9678. Flávia Aguiar n Alexandre José Guerra Torres morreu em 29/10, aos 70 anos. Paraibano, estava internado no Hospital Alvorada em Brasília, mas vivia em estado vegetativo desde dezembro de 2007, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral. Quando teve o AVC, foi atendido em outro hospital e submetido a cirurgia em caráter de urgência com o objetivo de drenar o sangue para diminuir a pressão intracraniana. A cirurgia foi bem-sucedida, mas por falha da equipe de saúde, que não amarrou as mãos do paciente, ele se extubou, o que ocasionou a falta de oxigenação no cérebro, deixando sequelas irreversíveis. Em 2009, a juíza da 9ª Vara Cível de Brasília condenou a Unimed e a Medial Saúde S/A a indenizarem o jornalista e sua família em cerca de R$ 400 mil. Mas, segundo a filha e advogada dele, Isabela Torres, as indenizações ainda não foram pagas. Ele deixa a esposa, Ana Maria Torres, seis filhos e nove netos. n Alexandre veio para Brasília em 1982 para trabalhar no Correio Braziliense, onde passou mais de dez anos e chegou a ser chefe de Redação, saindo do jornal em 1994. Paralelamente ao Correio, atuou no Escritório de Representação do Governo da Paraíba e se tornou um dos assessores do então presidente nacional do PFL, Marco Maciel, trabalhando na campanha em que ele foi eleito vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Antes disso, em João Pessoa, trabalhou em O Norte, Correio da Paraíba e A União, passando também pela Secretaria de Comunicação do Governo do estado e Rádio Tabajara. O velório e sepultamento foram em 30/10, no Templo Ecumênico do Cemitério Campo da Esperança. Registro-DF O adeus a Alexandre José Guerra Torres Alexandre Torres Imagem cedida ao Metrópoles n Morreu em 28/10 o repórter Anderson Junior Hentges, da TV Centro América, afiliada da Globo no Mato Grosso, aos 28 anos, após um acidente de carro na Estrada dos Pioneiros, em Sinop. Deixa o pai e três irmãs. O acidente foi de madrugada, e o carro dirigido pelo repórter colidiu com um monte de terra, segundo a Polícia Civil. A estrada estava em obras e não havia postes de luz funcionando. Hentges foi editor na TV Centro América de 2020 a 2022, quando se tornou repórter da emissora. Mato Grosso Anderson Hentges Tuitão do Plínio Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Zé Amaro vivia isolado nos pés do Monte Roraima, verdadeiro paraíso que se estende até onde a vista alcança. De vez em quando descia até à vila do Uiramutã pra vender ovos, pequenos animais e comprar algumas necessidades. Certo dia, apeou do cavalo e entrou no posto médico com as duas pernas ensanguentadas. Enquanto cuidava das feridas, Divina, a enfermeira, quis saber a origem daqueles lanhos, já que o rapaz tinha fama de valente. Um bicho estava atacando o galinheiro e certa noite, ao ouvir o barulho, correu até lá e levou uma surra. “Coisa de alma penada”, explicou sem jeito. Mas não desistiu e ficou na espreita até que o bicho voltou. Era um cabacu, que faz do rabo um verdadeiro chicote. Cabaçu − [Do tupi = ‘caba grande’.] − Substantivo masculino. 1. Bras. Zool. V. tatu-de-rabo-mole. [Var.: cabuçu.]. (Aurélio). O chicote da alma penada
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