Jornalistas&Cia 1427

Edição 1.427 página 5 n O Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou os profissionais que serão homenageados em 2023. O prêmio reconhece trabalhos que valorizam a Democracia, a Justiça e os Direitos Humanos. u Nesta edição, o escritor Fernando Morais e a documentarista Sônia Bridi recebem o troféusímbolo do prêmio, a meia lua recortada com a silhueta de Vladimir Herzog. Além deles, a repórter e apresentadora Glória Maria será homenageada in memoriam. u Fernando Morais é reconhecido como um dos principais biógrafos do País. Trabalhou em Veja, Jornal da Tarde, Folha de S.Paulo e TV Cultura. É autor de obras consideradas clássicas como A ilha (1976), Olga (1985), Chatô, o Rei do Brasil (1994), Cem quilos de ouro (2003) e Lula – vol. 1 (2021). u Sônia Bridi é uma das principais vozes de jornalismo ambiental do Brasil. É repórter especial na TV Globo há mais de três décadas e já foi correspondente da emissora em Londres, Nova York, Pequim e Paris. A profissional também foi responsável por liderar a equipe de reportagem que denunciou neste ano o crime humanitário contra indígenas da tribo Yanomami, em Roraima. u Gloria Maria, falecida em fevereiro passado, foi a primeira repórter a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional. Além de colecionar momentos históricos na emissora, protagonizou reportagens em mais de 100 países. Também apresentou o Fantástico e comandou o Globo Repórter por mais de 12 anos u A cerimônia de premiação será em 24 de outubro, às 20h, no Tucarena, em São Paulo. conitnuação - Nacionais Fernando Morais, Sônia Bridi e Glória Maria serão homenageados no Prêmio Vladimir Herzog 2023 Sônia, Fernando e Glória EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação O elevado número de assassinatos de líderes quilombolas tem causado preocupação nas comunidades quilombolas em todo o Brasil, destacando a falta de punição para os responsáveis. A maioria das vítimas eram lideranças quilombolas, e muitos desses assassinatos ocorreram dentro das próprias comunidades, frequentemente utilizando armas de fogo. Para enfrentamento ao cenário, a organização tem fortalecido a comunicação como forma de resistência. “Esse número de casos de agressões sempre existiu, só que agora ele é veiculado e consegue chegar a mais pessoas que não estão dentro do círculo de discussões sobre quilombolas, territórios, direito à terra e reforma agrária”, revela Nathália Purificação, coordenadora do coletivo de comunicação da CONAQ. Leia a matéria completa. Comunidades Quilombolas unem-se por meio da comunicação para combater a opressão e o racismo Nathália Purificação

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