Edição 1.424 página 7 conitnuação - MediaTalks Vem aí o Especial Internacional MediaTalks Relações Públicas e a agenda ESG na era da Inteligência artificial O que já mudou, o que vai mudar e qual o papel dos profissionais de comunicação nesse novo mundo? Em comemoração ao seu aniversário de três anos, o MediaTalks produzirá uma edição especial internacional sobre como a IA está influenciando a atividade de relações públicas, tornando ainda mais estratégico o papel de comunicadores e agências como guardiões das marcas e catalisadores da agenda ESG em um momento de profunda transformação. Informações com Silvio Ribeiro, pelo e-mail [email protected] ou pelo whats 19-97120-6693. Sanções russas − Ao mesmo tempo em que expulsa jornalistas estrangeiros do país, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia ampliou as sanções a jornalistas britânicos, publicando uma nova lista de profissionais de mídia proibidos de entrar no território russo, “em resposta à implementação agressiva por Londres de uma agenda hostil anti-Rússia”. Os sancionados são repórteres, editores e dirigentes da rede pública BBC e dos jornais The Guardian e Daily Telegraph. A lista de 54 nomes tem também profissionais de relações públicas e autoridades do governo, incluindo Lucy Frazer, secretária Nacional de Mídia e Esportes. Ela foi acusada por Moscou de “fazer lobby pelo isolamento esportivo internacional da Rússia”. Liberdade em baixa − A morte violenta de um jornalista candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, a semanas do pleito, não entra nas estatísticas utilizadas para medir o grau de liberdade de imprensa no país – mas é um reflexo do retrocesso vivido em uma nação devastada pela violência das gangues criminosas e inflamada pela polarização política que está elegendo seu novo presidente. Em apenas um ano, o Equador despencou 12 posições no índice de liberdade de imprensa global da organização Repórteres Sem Fronteiras. O país, governado atualmente por Guillermo Lasso, que não tenta a reeleição, registrou três jornalistas mortos em 2022 e tem perdido profissionais que optam pelo exílio para fugir de ameaças do crime organizado. O Equador é agora o 80º do mundo no ranking, posição melhor do que a do Brasil, que ficou em 92º. E amargou uma queda acentuada, mais dentre os 180 países que compõem o índice, assim como outros países da região. Mitos climáticos − A desinformação sobre o clima está em toda parte, apesar de evidências como os incêndios florestais que chegam a destruir cidades como em Maui, no Havaí, e enchentes, ondas de frio e de calor fora de época e mais severas. A organização de jornalismo climático Covering Climate Now, que reúne mais de 500 veículos de imprensa em todo o mundo, preparou um guia para ajudar a identificar e contestar os principais mitos sobre as mudanças climáticas, que podem enganar de jornalistas a pessoas que escrevem ou conversam sobre a crise ambiental. Segundo a organização, muitos desses mitos são perpetuados por empresas de combustíveis fósseis, seus aliados políticos e por quem tem interesse em adiar a ação para conter as mudanças climáticas, levando muitas vezes a não se associar os eventos extremos aos problemas do clima. Notícias no Canadá − A decisão da Meta de banir conteúdo de empresas jornalísticas em suas plataformas Facebook e Instagram no Canadá em resposta a uma nova lei obrigando o pagamento pelo uso do material produzido pela mídia está sendo fortemente criticada durante os incêndios florestais que afetam várias cidades do país. Grandes grupos de imprensa, como a rede CBC, e pequenos veículos locais de uma das cidades sob riscos, Yellowknife, não conseguem postar informações sobre a situação e os planos de evacuação. David Troya-Alvarez, porta-voz da Meta, argumentou com a CBC que o público das regiões afetadas pode usar as redes sociais da empresa para se conectar às suas comunidades e acessar informações confiáveis, incluindo conteúdo de agências oficiais do governo, serviços de emergência e organizações não governamentais. Envenenadas? − Duas jornalistas de oposição ao regime de Vladimir Putin que deixaram a Rússia para escapar das perseguições à mídia que se agravaram depois da guerra com a Ucrânia podem ter sido vítimas de envenenamento no exílio. Elena Kostyuchenko e Irina Babloyan começaram a apresentar problemas de saúde sem explicações aparentes em outubro de 2022, a primeira na Alemanha e a segunda na Geórgia. Ambas experimentaram fraqueza e inchaço severos, assim como outros sintomas compatíveis com envenenamento, segundo o site investigativo The Insider. As investigações haviam sido encerradas na Alemanha (onde Babloyan passou a viver), mas a polícia de Berlim confirmou ao Insider que reabriu o caso para examinar “considerações adicionais” sobre as circunstâncias do suposto envenenamento. Esta semana em MediaTalks Matthias FischerPixabay
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