Edição 1.424 página 2 Últimas n Giovana Teles, ex-repórter da Globo, anunciou em suas redes sociais que assume a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência da República, pasta liderada pelo ministro Márcio Macêdo. u A jornalista foi dispensada da TV Globo em abril, após cerca de 30 anos de casa. Ela estava na emissora desde 1994. Natural de Fortaleza, começou na TV Verdes Mares, afiliada da Globo no estado. Em 2002, foi contratada pela Globo Brasília para trabalhar nos jornais locais Bom Dia DF e DF TV. Especializada em Política, fez em 2009 sua primeira reportagem para o Jornal Nacional. Também falava sobre o assunto no Jornal da Globo. Teles foi um dos nomes que deixaram a Globo em meio a uma onda de demissões promovida pela emissora em meados de abril deste ano, sob a justificativa de redução de custos. n Em mais um capítulo da série de reportagens que comemora os seus 50 anos, o Fantástico revelou no último domingo (20/8) a identidade de Eduardo Faustini, o “repórter secreto”. Foi a primeira vez que o profissional exibiu sua imagem no programa que o consagrou e onde atuou por 26 anos, até sua saída, em 2021. u “As pessoas fazem muita confusão, achando que eu não mostro o meu rosto para me proteger”, explicou o jornalista. “Mas, na realidade, nunca mostrei o rosto para proteger o meu trabalho. Porque o fato de não ser conhecido possibilitou que eu fizesse muitas matérias de infiltração, que eu frequentasse lugares sem ser reconhecido”. u Faustini começou a carreira como repórter investigativo da extinta Rede Manchete, em 1990, migrando para o SBT dois anos depois. Em 1995, começou a trabalhar na Rede Globo e já a partir de 1996 passou a integrar a equipe do Fantástico. Ao longo de seu trabalho na emissora, mesmo sem mostrar rosto, Faustini e sua família foram ameaçados diversas vezes devido às investigações de que participou. n O desembargador da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira indeferiu nessa terça-feira (22/8) um pedido de trancamento de uma queixa-crime do Jornal da Cidade Online contra a diretora executiva do Aos Fatos, Tai Nalon. Acusada de difamação e concorrência desleal por investigar a divulgação e a monetização de notícias falsas movida pelo site, Nalon pedia o cancelamento da ação e da audiência de instrução. u A queixa-crime é mais um dos episódios de assédio judicial perpetrado pelo Jornal da Cidade Online, investigado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no STF (Supremo Tribunal Federal) por participar e se beneficiar financeiramente de campanhas de desinformação. u A audiência de instrução e julgamento estava marcada para esta quarta-feira (23) na sede do TJ-RJ. Em nota, entidades de defesa do jornalismo repudiaram a decisão pela continuidade do processo, condenaram a criminalização da imprensa e classificaram a audiência como “flagrante ataque ao direito de acesso à informação e ao direito de informar”. u Confira mais detalhes. TJ-RJ mantém queixa-crime contra Aos Fatos. Entidades denunciam intimidação ao jornalismo Tai Nalon Fantástico revela identidade do “repórter secreto” Eduardo Faustini Eduardo Faustini Giovana Teles assume a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência da República Giovana Teles n A Jovem Pan está tentando um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para impedir a cassação de suas três concessões públicas. Segundo informações do F5, da Folha de S.Paulo, uma audiência de conciliação entre as duas partes está marcada para esta quinta-feira (24/8), em São Paulo. Há otimismo nos bastidores do veículo. u Em junho, o MPF pediu a cassação das outorgas públicas de rádio da Jovem Pan, por causa de constantes ataques e desinformação veiculados pela empresa contra o processo eleitoral, instituições e a democracia do Brasil. O MPF declarou ter mais de 13 mil horas de conteúdos em que a Jovem Pan ataca a democracia e as instituições. O órgão propõe o pagamento de indenização de mais de R$ 13 milhões por danos coletivos, além da veiculação de mensagens sobre a eficiência do processo eleitoral e de outras instituições durante a programação do veículo. A Controladoria Geral da União (CGU) está avaliando o caso, mas ainda não há prazo para julgamento. u O F5 teve acesso a um documento no qual a Jovem Pan alega estar disposta a ajustar sua conduta e resolver a situação de forma consensual, sem que o caso precise ir à Justiça. O MPF não se opôs à conciliação. Para a Jovem Pan, a cassação das concessões é uma medida radical e uma espécie de censura. Jovem Pan tenta acordo com MPF para impedir cassação de concessões
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