Edição 1.424 - 23 a 29 de agosto de 2023 n Os veículos Jornalistas&Cia, Neo Mondo e 1 Papo Reto e a Rede JP de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação associaram-se para organizar, pela primeira vez no Brasil, o Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, que vai eleger os mais admirados jornalistas negros e negras da imprensa do País e os veículos de comunicação com maior aderência à cobertura de pautas raciais e à causa da luta antirracista. u O objetivo da premiação é, de um lado, reconhecer os profissionais e os veículos que se destacam na atividade jornalística e na luta antirracista e, de outro, contribuir para fomentar maior diversidade nas redações e, em consequência, nas pautas e fontes presentes no dia a dia da atividade editorial. u A eleição dos +Admirados será feita por votação direta dos profissionais do ecossistema do Jornalismo e da Comunicação, em dois turnos de votação; o primeiro, de livre indicação, que definirá os finalistas; e o segundo, que elegerá os vencedores do certame. u A votação em primeiro turno começa em 31/8 (quinta-feira), e vai até 14/9 e dela podem participar todos os profissionais do ecossistema do Jornalismo e da Comunicação, convidados a indicar até cinco nomes em cada uma das categorias. Os que receberem as maiores votações seguirão para o segundo turno, que definirá os vencedores das seguintes categorias: • TOP 50 Profissionais Brasil • TOP 5 Profissionais de Imagem/Foto e Vídeo • TOP 5 Veículos de Comunicação. u Na última etapa, a da cerimônia de premiação, além da diplomação dos TOP +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, serão conhecidos também os: • TOP 10 Profissionais Brasil • TOP Campeão Profissional de Imagem/Foto e Vídeo • TOP Campeões Regionais de Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul • TOP Campeão Veículo de Comunicação. u O Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira fará ainda três homenagens especiais, todas elas definidas pelo Conselho Consultivo criado pelos organizadores da premiação. São elas: • Decano do Jornalismo – Troféu Luiz Gama Distinguirá um jornalista negro ou uma jornalista negra da imprensa brasileira por sua história profissional • Revelação do Ano – Troféu Tim Lopes Distinguirá um jovem jornalista negro ou uma jovem jornalista negra que tenha despontado na profissão entre os anos de 2022 e 2023 • Personalidade do Ano – Troféu Glória Maria Distinguirá uma personalidade da sociedade brasileira que tenha se destacado por sua atuação antirracista e em defesa da diversidade e inclusão Cotas de Apoio n O Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira dispõe de dez cotas de participação e apoio, com uma série de entregas que têm por objetivo aproximar as marcas dos profissionais e veículos reconhecidos no campo racial e associá-las à causa da diversidade numa das mais estratégicas atividades da sociedade, a imprensa. u A cerimônia de premiação será realizada em novembro, em dia e local a serem divulgados oportunamente. u Interessados em se associar ao projeto podem entrar em contato com Oscar Lopes Ruiz, presidente da Neo Mondo, pelo 11-982344344 ou e-mail [email protected]. J&Cia, Neo Mondo, 1 Papo Reto e Rede JP associam-se para realizar o Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira Iniciativa, inédita no Brasil, acontecerá nos meses de setembro e outubro, com evento de premiação em novembro, na celebração do Dia da Consciência Negra
Edição 1.424 página 2 Últimas n Giovana Teles, ex-repórter da Globo, anunciou em suas redes sociais que assume a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência da República, pasta liderada pelo ministro Márcio Macêdo. u A jornalista foi dispensada da TV Globo em abril, após cerca de 30 anos de casa. Ela estava na emissora desde 1994. Natural de Fortaleza, começou na TV Verdes Mares, afiliada da Globo no estado. Em 2002, foi contratada pela Globo Brasília para trabalhar nos jornais locais Bom Dia DF e DF TV. Especializada em Política, fez em 2009 sua primeira reportagem para o Jornal Nacional. Também falava sobre o assunto no Jornal da Globo. Teles foi um dos nomes que deixaram a Globo em meio a uma onda de demissões promovida pela emissora em meados de abril deste ano, sob a justificativa de redução de custos. n Em mais um capítulo da série de reportagens que comemora os seus 50 anos, o Fantástico revelou no último domingo (20/8) a identidade de Eduardo Faustini, o “repórter secreto”. Foi a primeira vez que o profissional exibiu sua imagem no programa que o consagrou e onde atuou por 26 anos, até sua saída, em 2021. u “As pessoas fazem muita confusão, achando que eu não mostro o meu rosto para me proteger”, explicou o jornalista. “Mas, na realidade, nunca mostrei o rosto para proteger o meu trabalho. Porque o fato de não ser conhecido possibilitou que eu fizesse muitas matérias de infiltração, que eu frequentasse lugares sem ser reconhecido”. u Faustini começou a carreira como repórter investigativo da extinta Rede Manchete, em 1990, migrando para o SBT dois anos depois. Em 1995, começou a trabalhar na Rede Globo e já a partir de 1996 passou a integrar a equipe do Fantástico. Ao longo de seu trabalho na emissora, mesmo sem mostrar rosto, Faustini e sua família foram ameaçados diversas vezes devido às investigações de que participou. n O desembargador da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira indeferiu nessa terça-feira (22/8) um pedido de trancamento de uma queixa-crime do Jornal da Cidade Online contra a diretora executiva do Aos Fatos, Tai Nalon. Acusada de difamação e concorrência desleal por investigar a divulgação e a monetização de notícias falsas movida pelo site, Nalon pedia o cancelamento da ação e da audiência de instrução. u A queixa-crime é mais um dos episódios de assédio judicial perpetrado pelo Jornal da Cidade Online, investigado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no STF (Supremo Tribunal Federal) por participar e se beneficiar financeiramente de campanhas de desinformação. u A audiência de instrução e julgamento estava marcada para esta quarta-feira (23) na sede do TJ-RJ. Em nota, entidades de defesa do jornalismo repudiaram a decisão pela continuidade do processo, condenaram a criminalização da imprensa e classificaram a audiência como “flagrante ataque ao direito de acesso à informação e ao direito de informar”. u Confira mais detalhes. TJ-RJ mantém queixa-crime contra Aos Fatos. Entidades denunciam intimidação ao jornalismo Tai Nalon Fantástico revela identidade do “repórter secreto” Eduardo Faustini Eduardo Faustini Giovana Teles assume a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência da República Giovana Teles n A Jovem Pan está tentando um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para impedir a cassação de suas três concessões públicas. Segundo informações do F5, da Folha de S.Paulo, uma audiência de conciliação entre as duas partes está marcada para esta quinta-feira (24/8), em São Paulo. Há otimismo nos bastidores do veículo. u Em junho, o MPF pediu a cassação das outorgas públicas de rádio da Jovem Pan, por causa de constantes ataques e desinformação veiculados pela empresa contra o processo eleitoral, instituições e a democracia do Brasil. O MPF declarou ter mais de 13 mil horas de conteúdos em que a Jovem Pan ataca a democracia e as instituições. O órgão propõe o pagamento de indenização de mais de R$ 13 milhões por danos coletivos, além da veiculação de mensagens sobre a eficiência do processo eleitoral e de outras instituições durante a programação do veículo. A Controladoria Geral da União (CGU) está avaliando o caso, mas ainda não há prazo para julgamento. u O F5 teve acesso a um documento no qual a Jovem Pan alega estar disposta a ajustar sua conduta e resolver a situação de forma consensual, sem que o caso precise ir à Justiça. O MPF não se opôs à conciliação. Para a Jovem Pan, a cassação das concessões é uma medida radical e uma espécie de censura. Jovem Pan tenta acordo com MPF para impedir cassação de concessões
Edição 1.424 página 3 conitnuação - Últimas n O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomou na semana passada o julgamento sobre a indenização dos herdeiros do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra para a família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, assassinado em 1971. Um dos mais cruéis torturadores da ditadura militar, Ustra morreu em 2015. u Merlino, militante do Partido Operário Comunista, foi preso em 15 de julho de 1971. Levado à sede do DOI-Codi, em São Paulo, foi torturado por 24 horas e assassinado quatro dias depois. Na época, alegou-se que o jornalista tinha morrido após ser atropelado em uma tentativa de fuga. Porém, segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a morte ocorreu após a tortura, da qual participaram, além de Ustra, os policiais civis Aparecido Laertes Calandra e Dirceu Gravina. Os três foram denunciados por homicídio pelo MPF. u A família de Merlino venceu em primeira instância e ganhou o direito à indenização de 100 mil reais por danos morais, mas o caso foi parar na Corte superior. A condenação foi definida pela 20ª Vara Cível do Foro Central da Capital paulista, que também reconheceu a participação de Ustra nas sessões de tortura. A decisão, porém, foi anulada em 2018 pela 13ª Câmara Extraordinária de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), sob a justificativa de que o crime tinha prescrito. u A família de Merlino recorreu da decisão e o caso foi parar no STJ. No começo de agosto, o ministro Marco Buzzi, relator do caso, votou a favor do pagamento de indenização à família do jornalista, sob a justificativa de “imprescribilidade de reparação civil por crimes de tortura na ditadura militar”. Porém, a ministra Isabel Gallotti abriu divergência e votou por manter o acórdão do TJSP. O julgamento foi suspenso e retomado na semana passada. STJ retoma julgamento sobre indenização de Ustra a família de jornalista assassinato na ditadura Luiz Eduardo Merlino Carlos Brilhante Ustra EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação Será que os problemas da sua organização são complexos e difíceis demais ou está faltando diversidade na sua empresa? Em mais uma coluna de Sandra Roza, coordenadora de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e Relacionamento Institucional (RI) da Rede de Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação (Rede JP), a especialista destaca que a falta de diversidade e inclusão na realização de planejamentos estratégicos dificulta mudanças de parte da cultura organizacional das empresas. Leia! Empresas inovam menos quando criam barreiras para pessoas de grupos minorizados
Edição 1.424 página 4 Nacionais n Estão abertas as inscrições para a sétima edição do Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) e que conta com apoio institucional deste J&Cia. O evento será realizado em 18 e 19 de setembro, na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), em São Paulo. u Neste ano, o tema do congresso é Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional. Entre os temas abordados estão educação antirracista, cobertura de ataques violentos contra escolas, o papel da educação na transformação da sociedade e as relações entre o jornalismo de educação e outras editorias. O evento também terá oficinas. u O Congresso terá participantes internacionais, como Nikole Hannah-Jones, jornalista e autora do The 1619 Project, do The New York Times; Sherry Towers, referência na pesquisa sobre o impacto da cobertura da imprensa nos ataques a escolas; e Stella Bin, jornalista argentina autora da newsletter de educação Hora Libre. Também estarão presentes Tiago Rogero, criador do Projeto Querino (Rádio Novelo); os jornalistas Basília Rodrigues (CNN), Thais Bilenky (piauí), Thatiany Nascimento (Diário do Nordeste), Laura Mattos (Folha de S.Paulo), Bruno Alfano (O Globo) e Paula Ferreira (Estadão); além dos pesquisadores Daniel Santos (USP Ribeirão Preto) e Telma Vinha (Unicamp), entre outros. u Interessados em participar podem escolher entre o formato presencial e o online. Para participar presencialmente o valor é de R$ 25 para associados da Jeduca e de R$ 50 para não associados. Estudantes e professores de jornalismo também pagam R$ 25, mesmo se não forem associados. No formato presencial, os participantes receberão o kit Jeduca e poderão acompanhar as oficinas. u No formato online, a inscrição é gratuita para associados e custa R$ 25 para não-associados. A participação online dá acesso somente às mesas de debate, pois as oficinas não serão transmitidas. Confira a programação completa e inscreva-se aqui. Jeduca abre inscrições para o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação n Um policial militar apontou um fuzil para a repórter Danielle Zampollo, da equipe do Profissão Repórter, da TV Globo, enquanto ela fazia uma reportagem sobre a Operação Escudo na comunidade Prainha, em Guarujá (SP). u Durante o programa exibido em 15/8, Danielle revelou que havia acabado de chegar ao local quando notou a vinda de uma viatura do COI, da Polícia Militar. No vídeo gravado pela repórter, ela se apresenta como jornalista e questiona qual trabalho o policial realizaria, porém ele não responde. u A profissional permanece filmando a entrada dos policiais na comunidade, avisando que estava ali para registrar o trabalho deles, quando o policial apontou o fuzil para ela. Segundo o relato, o policial não usava nenhuma identificação na farda, o que é obrigatório. u “Quando ele começou a apontar o fuzil pra mim, e manteve a arma apontada, eu estranhei. Achei que estivesse acontecendo alguma coisa. Olho pra trás e não tem ninguém. Só eu, numa viela estreita. Aí que eu vi que era comigo. Ele ficou 17 segundos apontando o fuzil pra mim, sem parar”, relatou. u Ao perceber o perigo da ação, ela decidiu se esconder para se proteger: “Tinha uma casa em frente, me apresentei para o morador e pedi para ficar na porta dele, para sair da mira do policial. E esse mesmo policial que estava apontando o fuzil para mim decidiu me filmar. Pegou o celular dele e resolveu fazer um vídeo”, continuou. u Em entrevista ao titular do programa, Caco Barcelos, o comandante-geral da PM, Cássio Araújo de Freitas, afirmou que a postura cautelosa do policial se deve ao alto risco do local e que na ocasião o profissional não sabia da presença da jornalista. u O apresentador informou que ela havia se identificado e que o policial publicou na internet a filmagem que fez dela, mas o comandante disse que até então não tinha recebido essas informações. Policial aponta fuzil para repórter durante reportagem no Guarujá PM aponta fuzil
Edição 1.424 página 5 n A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou no começo do mês a criação de uma Mesa de Trabalho Conjunta para monitorar ações ligadas às medidas cautelares concedidas no caso dos assassinatos de Dom Phillips e Bruno Pereira, mortos a tiros em junho de 2022 enquanto investigavam pesca ilegal na Amazônia. u Nos próximos dois meses, o grupo vai elaborar um plano de ação para garantir investigações mais rápidas e transparentes sobre os responsáveis pelos assassinatos, além de incentivar medidas para acabar com violações de direitos humanos na região do Vale do Javari, e garantir a segurança de jornalistas e defensores de direitos humanos. A Mesa de Trabalho é fruto de uma proposta conjunta do governo brasileiro com os beneficiários das medidas de proteção e organizações defensoras da liberdade de expressão e de imprensa. CIDH cria Mesa de Trabalho para acompanhar investigação de assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira Dom Phillips e Bruno Pereira Branded Content Ideias & Cia Por Mirtes Morbach, sócia-diretora da Temple Links ainda mais fortes com a Amazônia A Amazônia está nos holofotes do mundo. Com a crise climática e a necessidade urgente de todos os países somarem forças para a redução dos impactos que geram o aquecimento global, a região da maior floresta do mundo tornou-se um ímã natural para investimentos de todo o planeta. Com a Cúpula da Amazônia acontecendo e a COP-30 no horizonte, uma nova perspectiva positiva se consolida para o desenvolvimento local. Com sua vasta riqueza natural e cultural, a região atrai diversas iniciativas e recursos, que geram um cenário promissor para oportunidades de negócio em várias áreas, incluindo a comunicação. Mas, para a Temple, a Amazônia sempre esteve em foco. Há 25 anos atuamos com protagonismo para desenvolver o mercado regional da comunicação, contando com o talento de centenas de profissionais e a confiança de clientes dos mais diversos setores, que nos levaram a estar entre as 15 maiores agências de comunicação do País. Uma empresa especializada em criar pontes para o diálogo entre públicos de interesses distintos, sejam comunidades, empresas, setores ou governos. Uma consultoria com expertises diversas, que nos permitem atuar com precisão em uma região desafiadora, de enorme diversidade biológica, cultural e socioeconômica. Trata-se de uma perspectiva muito parecida com a que encontramos na LLYC, uma consultoria global de comunicação, marketing digital e assuntos públicos, que surgiu na Espanha e cresceu ao encontrar uma vocação na construção de pontes entre Europa e América Latina. Neste ano, em que completam 15 anos no Brasil, firmamos uma parceria que fortalece as capacidades das duas companhias para encontrar soluções aos novos desafios dos nossos clientes, fortalecendo também os links da Amazônia com os mercados internacionais e da rede regional da Temple com as redes globais das quais a LLYC faz parte. Com a experiência da Temple em diálogo social e comunicação para grandes projetos de licenciamento, especialmente nos setores de mineração, indústria e energia, a parceria permitirá ampliar atuações na região amazônica, no Brasil e no mundo. Juntas, nossas empresas têm o poder de desenvolver soluções inovadoras, que venham a contribuir ainda mais para o crescimento econômico e para o desenvolvimento sustentável desta nossa Amazônia, tão pródiga e desafiadora, mas que, por ser nosso berço, conhecemos muito, muito bem. Gustavo Frazão conitnuação - Nacionais Mirtes Morbach
Edição 1.424 página 6 De Londres, Luciana Gurgel Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço. Na semana passada, a Associated Press publicou seu guia de regras para o uso da inteligência artificial, tentando disciplinar o que para muitas organizações pode ser incontrolável: como seus profissionais usarão a IA diante dos riscos corporativos desse uso. Ameaças existem em qualquer empresa, mas na mídia estão relacionadas à razão de ser de um veículo de imprensa: informar de maneira precisa e confiável. O guia da AP veta a publicação de textos feitos pelo ChatGPT, embora a agência tenha assinado um contrato para ceder seu conteúdo a fim de treinar o chatbot da OpenIA. Vale usar para pesquisas, mas não para um texto final. O guia da agência diz que o material fornecido pela IA deve ser tratado como “de origem não verificada”. Leia-se: precisa apurar. Também está proibido o uso de imagens ou áudios modificados por computador, a não ser que sejam parte da notícia. E notícia sobre isso não falta. Um exemplo é o caso do fotógrafo alemão que venceu um concurso internacional como uma imagem produzida por IA e recusou o prêmio como forma de chamar a atenção para a necessidade de regras em prêmios de fotografia. Até publicações de tecnologia estão cautelosas. A exemplo da AP, a Wired também definiu que os chatbots não podem ser usados para escrever um texto final − exceto quando o fato de ser gerado por IA for parte da história. Ainda assim, possíveis erros devem ser sinalizados. A revista proibiu o uso da IA generativa para edição, alegando que, embora a redução de um texto pelo chatbot possa parecer menos problemática, “há armadilhas”. Os riscos listados são a possibilidade de introdução de erros factuais ou mudanças de significado e, o principal: “a edição é um julgamento do que é mais original, relevante ou divertido no texto, e isso a IA não pode fazer”, diz o guia da Wired. Mas nem todos estão adotando políticas tão específicas. O The Guardian, por exemplo, Empresas jornalísticas começam a disciplinar o uso da IA generativa − mas não é fácil fazer cumprir publicou em junho um texto assinado pela editora-chefe Katharine Viner e pela CEO Anna Bateson com três princípios sobre como a IA generativa será ou não usada: para o benefício dos leitores, para o benefício da missão do veículo e com respeito para quem cria e produz conteúdo − referindo-se ao problema dos direitos autorais. O Guardian admite que as ferramentas são “interessantes, mas atualmente não são confiáveis». E salienta que não há espaço para falta de confiabilidade em seu jornalismo. O documento descreve riscos e a intenção de só usar as ferramentas de IA editorialmente “onde elas contribuam para criação e distribuição de jornalismo original”. Entretanto, não proíbe o uso em determinadas circunstâncias, como fizeram a AP e a Wired. Proibições de IA difíceis de fiscalizar Essas proibições podem ser difíceis de fiscalizar, sobretudo com muita gente trabalhando remotamente. Quem tem mais idade deve lembrar que nos primórdios das redes sociais algumas empresas proibiam funcionários de ter contas ou de postar assuntos relacionados ao trabalho ou compartilhar opiniões políticas que pudessem ser associadas à organização. Ainda há manuais com essas recomendações, mas punir um funcionário que postou algo hoje em dia é visto como violação da liberdade de expressão. O ex-jogador de futebol Gary Lineker, comentarista da BBC, é um exemplo. Ele foi suspenso por um tweet criticando o governo e a rede foi criticada pela atitude. Com a IA pode acontecer o mesmo. No entanto, ter regras é mais do que urgente para empresas de qualquer tipo, e principalmente para as que lidam com informação como matéria-prima, incluindo veículos de mídia e agências de relações públicas, fornecedores de serviços e departamentos de comunicação de empresas. Entrevistado pela correspondente Eloá Orazem para a edição especial do MediaTalks sobre ESG e inteligência artificial que circulará nos próximos dias, o pesquisador Nils Köbis, do Max Planck Institute, fala do risco que mais o preocupa na adoção da IA em larga escala: o de delegarmos decisões à tecnologia, que pode não saber diferenciar bem e mal − ou verdade e mentira. Ou um bom texto e um mau texto. Inscreva-se aqui para receber a edição especial.
Edição 1.424 página 7 conitnuação - MediaTalks Vem aí o Especial Internacional MediaTalks Relações Públicas e a agenda ESG na era da Inteligência artificial O que já mudou, o que vai mudar e qual o papel dos profissionais de comunicação nesse novo mundo? Em comemoração ao seu aniversário de três anos, o MediaTalks produzirá uma edição especial internacional sobre como a IA está influenciando a atividade de relações públicas, tornando ainda mais estratégico o papel de comunicadores e agências como guardiões das marcas e catalisadores da agenda ESG em um momento de profunda transformação. Informações com Silvio Ribeiro, pelo e-mail [email protected] ou pelo whats 19-97120-6693. Sanções russas − Ao mesmo tempo em que expulsa jornalistas estrangeiros do país, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia ampliou as sanções a jornalistas britânicos, publicando uma nova lista de profissionais de mídia proibidos de entrar no território russo, “em resposta à implementação agressiva por Londres de uma agenda hostil anti-Rússia”. Os sancionados são repórteres, editores e dirigentes da rede pública BBC e dos jornais The Guardian e Daily Telegraph. A lista de 54 nomes tem também profissionais de relações públicas e autoridades do governo, incluindo Lucy Frazer, secretária Nacional de Mídia e Esportes. Ela foi acusada por Moscou de “fazer lobby pelo isolamento esportivo internacional da Rússia”. Liberdade em baixa − A morte violenta de um jornalista candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, a semanas do pleito, não entra nas estatísticas utilizadas para medir o grau de liberdade de imprensa no país – mas é um reflexo do retrocesso vivido em uma nação devastada pela violência das gangues criminosas e inflamada pela polarização política que está elegendo seu novo presidente. Em apenas um ano, o Equador despencou 12 posições no índice de liberdade de imprensa global da organização Repórteres Sem Fronteiras. O país, governado atualmente por Guillermo Lasso, que não tenta a reeleição, registrou três jornalistas mortos em 2022 e tem perdido profissionais que optam pelo exílio para fugir de ameaças do crime organizado. O Equador é agora o 80º do mundo no ranking, posição melhor do que a do Brasil, que ficou em 92º. E amargou uma queda acentuada, mais dentre os 180 países que compõem o índice, assim como outros países da região. Mitos climáticos − A desinformação sobre o clima está em toda parte, apesar de evidências como os incêndios florestais que chegam a destruir cidades como em Maui, no Havaí, e enchentes, ondas de frio e de calor fora de época e mais severas. A organização de jornalismo climático Covering Climate Now, que reúne mais de 500 veículos de imprensa em todo o mundo, preparou um guia para ajudar a identificar e contestar os principais mitos sobre as mudanças climáticas, que podem enganar de jornalistas a pessoas que escrevem ou conversam sobre a crise ambiental. Segundo a organização, muitos desses mitos são perpetuados por empresas de combustíveis fósseis, seus aliados políticos e por quem tem interesse em adiar a ação para conter as mudanças climáticas, levando muitas vezes a não se associar os eventos extremos aos problemas do clima. Notícias no Canadá − A decisão da Meta de banir conteúdo de empresas jornalísticas em suas plataformas Facebook e Instagram no Canadá em resposta a uma nova lei obrigando o pagamento pelo uso do material produzido pela mídia está sendo fortemente criticada durante os incêndios florestais que afetam várias cidades do país. Grandes grupos de imprensa, como a rede CBC, e pequenos veículos locais de uma das cidades sob riscos, Yellowknife, não conseguem postar informações sobre a situação e os planos de evacuação. David Troya-Alvarez, porta-voz da Meta, argumentou com a CBC que o público das regiões afetadas pode usar as redes sociais da empresa para se conectar às suas comunidades e acessar informações confiáveis, incluindo conteúdo de agências oficiais do governo, serviços de emergência e organizações não governamentais. Envenenadas? − Duas jornalistas de oposição ao regime de Vladimir Putin que deixaram a Rússia para escapar das perseguições à mídia que se agravaram depois da guerra com a Ucrânia podem ter sido vítimas de envenenamento no exílio. Elena Kostyuchenko e Irina Babloyan começaram a apresentar problemas de saúde sem explicações aparentes em outubro de 2022, a primeira na Alemanha e a segunda na Geórgia. Ambas experimentaram fraqueza e inchaço severos, assim como outros sintomas compatíveis com envenenamento, segundo o site investigativo The Insider. As investigações haviam sido encerradas na Alemanha (onde Babloyan passou a viver), mas a polícia de Berlim confirmou ao Insider que reabriu o caso para examinar “considerações adicionais” sobre as circunstâncias do suposto envenenamento. Esta semana em MediaTalks Matthias FischerPixabay
Edição 1.424 página 8 AGRO n Raissa Lomonte deixou recentemente a Band TV, na qual cobria Agronegócio, e assumiu o cargo de editora-chefe e apresentadora do SBT Agro. Programa novo da emissora, ainda sem data de estreia e inicialmente sem horário fixo, será exibido nacionalmente, duas vezes por semana. O tema agrícola também terá destaque na plataforma SBT News. Sugestões de pauta podem ser enviadas para [email protected]. n Nádia Martins está se despedindo do Rio Grande do Sul, onde vinha atuando como repórter da Rádio Guaíba, para assumir a apresentação em São Paulo do programa Lance na TV, do Canal Rural. A atração vai ao ar às terças, quartas e sextas-feiras, às 20h, antes do leilão da noite. Ela também será responsável por atualizar a agenda de leilões e eventos do Canal Rural, do Lance Rural e do Canal do Criador, e atuará como redatora, locutora e produtora para a emissora. u Em entrevista ao site Coletiva. net, a profissional comemorou o novo desafio, segundo ela, o maior de sua carreira até o momento. “Dar voz e rosto para um dos setores que movimentam o nosso País é uma responsabilidade imensa e exige um mergulho mais analítico e aprofundado no tema”, comentou. u Antes da Guaíba, Nádia foi repórter freelancer para a plataforma GZH, repórter da Rádio Acústica e produtora da RDC TV. E mais... n Fernando Lopes (InfoMoney), Vera Ondei (Forbes/Agrojor) e Cassiano Ribeiro (Globo Rural/ Valor Econômico) serão os moderadores das mesas-redondas do 4º Fórum do Agronegócio, promovido pela Sociedade Rural do Paraná. O encontro será em 18/9, no Parque Ney Braga, em Londrina. Mais informações em www.forumdoagronegocio. com. n Após dois anos e meio atuando na cobertura de gastronomia, negócios, ESG, viagem e lifestyle da Forbes, Mariana Weber deixou a publicação a caminho do universo corporativo. Ela assumiu neste mês o posto de head de Comunicação da NUU, foodtech mineira de alimentos regenerativos à base de mandioca, com sede em Patos de Minas, reconhecida pela ONU como uma das 50 melhores pequenas empresas de alimentos do mundo. u Antes da Forbes, Mariana trabalhou por anos produzindo conteúdos especiais e branded content para diversas publicações dos grupos Abril, Globo e Estado, foi editora-chefe do portal Meus 5 Minutos, e passou por CBN, Época e AOL Brasil. u Ela atende pelos [email protected] e 11-98304-8842. n A Syngenta Proteção de Cultivos lançou Fala Povo, websérie com dois episódios que tem como objetivo disseminar conceitos sobre agricultura sustentável e regenerativa junto ao público urbano. No primeiro episódio, o diretor Comercial Leandro Sitta explica como o ato de cultivar também pode contribuir para a recuperação da natureza, enquanto no segundo vídeo a gerente de Comunicação e Relações Públicas Fabiana Trebilcock fala sobre a aplicação de tecnologias agrícolas para viabilizar o manejo sustentável da terra e da natureza. Confira! PELAS REDAÇÕES Raissa Lomonte comandará o SBT Agro Raissa Lomonte Nádia Martins começa no Canal Rural Nádia Martins PELO MERCADO Mariana Weber assume a Comunicação da Nuu Mariana Weber Syngenta aposta em websérie para desmistificar a produção agrícola junto ao público urbano Fabiana Trebilcock
Edição 1.424 página 9 Comunicação Corporativa n Vem aí o novo Censo Brasileiro das Agências de Comunicação, que tem por objetivo mapear e identificar com maior precisão as centenas de agências de comunicação existentes no mercado brasileiro, um mercado que em 2022 faturou quase R$ 5 bilhões e que emprega mais de 17 mil profissionais, segundo dados do Anuário da Comunicação Corporativa. u Financiado pelo consórcio integrado por Abracom – Associação Brasileira das Agências de Comunicação, Gecom – Grupo Empresarial de Comunicação (mantenedor do Prêmio Jatobá PR), Jornalistas&Cia e Mega Brasil, o Censo será realizado entre os meses de setembro e outubro e sua apresentação ao mercado ocorrerá em novembro. O trabalho de campo será realizado pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, sob a coordenação de Maurício Bandeira, especialista em pesquisas de opinião, mercado e mídia, com mais de três décadas de experiência. u Tendo como ponto de partida o Censo realizado em 2021, que conseguiu mapear formalmente 900 das 1.500 agências pesquisadas, a nova edição vai se aprofundar no perfil de cada uma delas, buscando identificar, no universo estudado, quais são as que estão estruturadas empresarialmente, quais atuam como consultorias personalizadas e as que, mesmo caracterizadas como pessoas jurídicas, são de profissionais freelancers, que em geral têm como clientes as próprias agências de comunicação. u O Censo também buscará dimensionar o porte das agências, o que será possível a partir de informações como quantidade de colaboradores e de clientes que cada agência informar. u Outros detalhes do projeto serão apresentados nesta sexta- -feira (25/8), às 10h, em webinar que contará com as participações de Daniel Bruin, presidente da Abracom, do coordenador do Censo Maurício Bandeira e dos diretores do Gecom Eduardo Ribeiro, Helio Garcia, Marco Rossi e Thales Toffoli, com moderação da diretora executiva da Abracom Sheila Magri. u A transmissão será feita pelo canal da Mega Brasil no YouTube. n Começa na noite da próxima quarta-feira (30/9), às 18h30, na Unibes Cultural, em São Paulo, a 26 ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas. A abertura será com a entrega do TOP Mega Brasil, prêmio criado para celebrar as feras da comunicação corporativa brasileira, nas verticais Agências de Comunicação e Executivos de Comunicação Corporativa. O evento reunirá os eleitos TOP 10 Brasil e TOP 5 das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul e anunciará os campeões regionais e o pódio Brasil (1º, 2º e 3º colocados nos TOP 10 Brasil), que receberão o Troféu da Onça Pintada. u O Congresso prossegue nos dias 30/8 e 1º/9 com as demais atividades, que incluem oito painéis de debates, a Arena da Inovação, o Fórum do Pensamento e o Prêmio Personalidade da Comunicação, que, este ano, homenageará, no noite de 31/8, Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica e o mais celebrado autor de histórias em quadrinhos do País e um dos mais respeitados do mundo. u O evento, que já tem confirmada a participação de cerca de 200 profissionais, continua com as inscrições abertas, mas há poucas vagas disponíveis. Até esta sexta-feira (25/8), as inscrições podem ser feitas pelo valor promocional de R$ 1.600,00, passando, a partir de 26/8, para R$ 1.800,00. Clientes da Mega Brasil e dos apoiadores do evento (Abracom, ABRP, ABCPública e Sistema Conferp/Conrerp) têm descontos de 15% sobre esses valores. u Outras informações no site do evento. Novo censo mapeará o perfil das agências de comunicação no Brasil Projeto é uma iniciativa conjunta de Abracom, Gecom, Jornalistas&Cia e Mega Brasil Na próxima semana, São Paulo será a capital da comunicação corporativa Congresso da Mega Brasil acontecerá nos dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro na Unibes Cultural, em São Paulo Claudio Belli-Divulgação MSP Mauricio de Sousa
Edição 1.424 página 10 conitnuação - Comunicação Corporativa Brasília n Carol Lopes está de trabalho novo. Deixou o BRB – Banco de Brasília, em que atuou por pouco mais de dois anos como consultora da Diretoria de Negócios Digitais, e começou em agosto como gerente de marketing e comunicação na Cassi – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Paraná n Larissa Beck, especialista em sustentabilidade e engenheira ambiental, deixou a CVC Corp em julho, após quase dois anos de casa. Rio de Janeiro n Estevão Paiva, que esteve por quase quatro anos e meio na Rede Globo, até maio, como gerente executivo de marketing e publicidade, assumiu em agosto o cargo de gerente executivo de marketing, comunicação e marca na Supergasbrás Energia. Ele também é professor de Marketing Digital & Branded Content na ESPM. n Fernanda Arripia, ex-Petrobras, que esteve por um ano e três meses na Docummenta Comunicação, até julho, deixou a agência. n Leandro Conti acaba de assumir a recém-criada Vice- -Presidência Global de Assuntos Corporativos da Hotmart Company, empresa global de tecnologia focada na Creator Economy. Com reporte direto ao cofundador e CEO João Pedro Resende, a nova área terá responsabilidade sobre comunicação externa, com liderança de Mariana Rosa; relações governamentais e institucionais, com Antonio Abbatepaolo; e ESG, com Edivânia Silva, para as três empresas do grupo: Hotmart, Teachable e eNotas. u Leandro está na Hotmart desde 2020, e anteriormente liderava a diretoria de marketing communication & external affairs da empresa. Nos mais de 20 anos de carreira, ocupou posições de liderança em empresas multinacionais como UnitedHealth Group, Syngenta, Bayer, Henkel, Philip Morris e Nextel. Carol Lopes Larissa Beck Estevão Paiva Fernanda Arripia São Paulo Leandro Conti assume a VP de Assuntos Corporativos da Hotmart... Leandro Conti Roberta Catani n Roberta Catani despediu-se da Johnson & Johnson − ou melhor, da Kenvue (a nova J&J Consumer) −, para assumir a Diretoria de Comunicação da Mastercard. Foram oito anos e dez meses de J&J e oito meses de Kenvue. Agora, na nova jornada na Mastercard, terá a missão de liderar as áreas de Comunicação Corporativa, Relações Públicas, Comunicação Interna e Eventos Corporativos, cultivando e fortalecendo ainda mais o relacionamento da companhia com a imprensa, influenciadores, funcionários e outros stakeholders. Vai se reportar à VP de Comunicação e Marketing Brasil Sarah Buchwitz . E mais... n Adriana Leme, gerente de comunicação na JeffreyGroup, que ali esteve por um ano e meio, até agosto, transferiu-se para cargo semelhante na Shein. Ela também já esteve na Nyo e na RMA Comunicação. n Ana Mogadouro, ex-BCW Brasil, onde ficou por pouco mais de dois anos, e que passou rapidamente pela Agência Pub, atua desde agosto como executiva sênior freelancer na Golin, no atendimento exclusivo à Plano&Plano. Adriana Leme ...e Roberta Catani, a Diretoria de Comunicação da Mastercad Ana Mogadouro
Edição 1.424 página 11 conitnuação - Comunicação Corporativa n Brunna Freitas, executiva que esteve por dois anos na JeffreyGroup, até abril, tendo atendido nesse período a Amazon e Tik Tok, foi contratada como executiva de marketing na Interger/ Outpromo, para o atendimento à Heineken Company e marcas. Também já esteve em Ideal e Edelman. n Danielle Green Cerati, coordenadora sênior, deixou a Index Assessoria em maio, após pouco mais de seis anos e meio de casa. Em suas jornadas anteriores, passou por UOL, Shelter Editora, IBC – Instituto Brasileiro de Cultura e Master Health. n Érick Xavier está de trabalho novo. Deixou a Loures, em que esteve por dois anos e nove meses, até abril, e integrou-se ao time da Ideal na função de analista, para o atendimento a MRV&CO, que contempla MRV e as marcas Luggo, Sensia, Resia, Urba e Mundo da Casa. n Gabriela Tunes, ex-Agência No Ar, que teve uma rápida passagem como analista de comunicação na Index Assessoria, começou como analista sênior na Agência Pub, para o atendimento às marcas Nestlé. n Isabel Franson, executiva de atendimento, deixou a NR-7 em abril, após nove meses de casa, e em maio integrou-se ao time da Markable Comunicação. n Julia Ponse, que esteve na Pros por dois anos e meio, onde atuava no atendimento a Eudora e O.U.i. Paris, transferiu-se em junho para a Loures como analista pleno para a conta da Riachuelo. n Juliana Antonucci Correa mudou: deixou a Pub, em que esteve por um ano e quatro meses, até agosto, no cargo de analista de brand, e integrou-se ao time da Textual, também como analista, mas de PR. n Letícia Batista Nascimento, ex-Imagem Corporativa, que esteve por seis meses como atendimento pleno na 4Influence, até junho, mudou para a NR7, integrando-se ao time de executivos de atendimento. Brunna Freitas Danielle Green Cerati Érick Xavier Gabriela Tunes Isabel Franson Julia Ponse Juliana Antonucci Correa Letícia Batista Nascimento n Marcela Curi Rahal, consultora sênior, despediu-se em junho da InPress Porter Novelli, onde esteve por dois anos e quatro meses, e foi contratada como gerente de atendimento na FSB Comunicação. Já esteve também em rápidas passagens em CDN e GBR. n Marianna Abdo deixou a coordenação de comunicação da Ultracargo, empresa em que atuou por quase oito anos e meio, e começou em agosto na coordenação de comunicação externa da Ultra. n Milla Marques iniciou em agosto nova jornada, como gerente de análise e mensuração na kubix. Com larga experiência em comunicação baseada em dados, chega com a missão de reforçar a área e de garantir que todos os programas desenvolvidos pela agência, sejam digitais, de relacionamento com a imprensa ou de comunicação interna, tenham metas e métricas claras que possam ser avaliadas periodicamente para orientar o aprimoramento das ações. n Osmar Barros integrou-se ao time do Grupo Fala em junho, na função de coordenador de RP. Esteve anteriormente, por quase quatro anos, como consultor na GBR Comunicação. Também já foi de Misasi, Textual e Máquina CW. Marcela Curi Rahal Marianna Abdo Mila Marques Osmar Barros
Edição 1.424 página 12 conitnuação - Comunicação Corporativa n Priscilla Dal Poggetto, ex-TV Globo, Citroën e Group PSA, deixou em abril a agência Porta-Voz, onde atuou como diretora de operações e cofundou a Bespoke, e está atuando como consultora independente. n Sâmia Pinterich Sahyoun despediu-se em julho do Dafiti Group, em que atuava como analista pleno e estava há quatro anos e meio, e entrou agosto como analista de comunicação para a força de vendas na Tupperware. n Thiago de Araújo está desde março em nova jornada, como analista sênior da ADS. Antes, em Curitiba, foi coordenador de comunicação do Portal Banda B. Dança das contas n A CoWork Comunicação assumiu a divulgação do projeto Semana de 4 dias de trabalho no Brasil, realizado por meio da parceria entre a consultoria Reconnect Happiness at Work, cliente da agência, e a ONG 4 Day Week Global. Com a boa repercussão que o tema vem encontrando, inclusive na mídia, já são, segundo afirma Renata Soller, cofundadora da CoWork, mais de 400 companhias interessadas no já desenhado projeto-piloto, que terá início em setembro. n Em novo passo de consolidação, o Grupo CDI anunciou na última semana ter adquirido participação na OutField Agency, integrante da OutField Inc., holding focada em estratégia, inteligência e investimentos dentro do esporte e do entretenimento. Os valores não foram divulgados. u Com o movimento, o grupo liderado por Antonio Salvador Silva, que projeta fechar 2023 com um faturamento 15% superior aos R$ 57 milhões registrados em 2022, passa a ter uma ligação ativa e direta com aqueles segmentos, em que já são atendidos clientes como Red Bull Bragantino, Unlimited Sports, Rede Tênis Brasil, Los Grandes e Confederação Brasileira de Desportos na Neve. u O potencial dessa parceria pode ser avaliado nas palavras de Lucca Bradfield, managing partner da OutField Agency e sócio da OutField Inc.: “O mercado esportivo está se transformando e ganhando uma estrutura mais empresarial no Brasil, não apenas no futebol, com a chegada das SAFs, mas em outros segmentos, como esportes outdoor, automobilismo e eSports. Esse movimento impacta diretamente os ativos esportivos, que se conectam com a grande indústria da publicidade, e no relacionamento dos grandes anunciantes com o segmento. E é neste lugar que atuamos. É muito importante que as pontas estejam alinhadas, construindo narrativas que criem valor e gerem retorno financeiro para ambos os lados”. u O entusiasmo de Salvador Silva também é evidente: “É um movimento que agrega muito valor não só para a nossa base de clientes, mas para o mercado. Essa junção une os anos de experiência em comunicação do nosso grupo com todo o mindset e a qualificação do time da OutField, que tem autoridade e profundidade em tudo o que faz no mercado esportivo. Agora, teremos um olhar clínico, moderno e consciente para introduzir e ativar qualquer marca neste nicho”. n A Aberje voltará a ter o Capítulo Amazônia, com sede em Belém, que abrangerá os estados da Amazônia Legal. A iniciativa, que será formalizada no próximo dia 29/8, em evento das 11h às 14h, no Hotel Atrium Quinta de Pedras, na capital paraense, tem o apoio da agência Temple. u A entidade, que já teve um capítulo na região, em Manaus, de 2004 a 2014, conta atualmente com 35 associadas da Amazônia Legal, a maioria no Pará, razão da opção pelo estado para sediar o novo capítulo. u Interessados em participar da iniciativa devem entrar em contato com Victor Pereira, gerente de Relações Institucionais da Aberje, pelo e-mail [email protected]. Prêmio Aberje u Ainda sobre a Aberje, a entidade divulgou na última semana o balanço da 49ª edição do Prêmio Aberje, que bateu o recorde histórico, com 375 trabalhos inscritos por 168 organizações, entre empresas e agências de comunicação, que concorrem às 18 categorias existentes. As cinco categorias mais concorridas são Público Interno, Multipúblicos, Evento, Sociedade e Diversidade e Inclusão. u Nos meses de setembro e outubro sairão os vencedores regionais, que, na sequência, participam do Painel de Cases, fazendo a defesa oral de seus projetos à banca de jurados do Prêmio, em uma apresentação aberta ao público geral. Os vencedores nacionais serão anunciados em novembro, durante a cerimônia de premiação. Priscilla Dal Poggetto Sâmia Pinterich Sahyoun Thiago de Araújo Pelas instituições Aberje anuncia inauguração do Capítulo Amazônia Pelo mercado Grupo CDI adquire participação na OutField Agency A partir da esquerda: em pé, Lucca Bradfield (managing partner da OutField Agency), Antonio Salvador Silva (presidente do Grupo CDI) e Henrique Repiso (CEO da NR7, Grupo CDI); sentados, Pedro Oliveira (cofundador da OutField Holdings) e Lucas de Paula (também cofundador da OutField Holdings)
Edição 1.424 página 13 conitnuação - Comunicação Corporativa n Reforma que transforma, maior projeto social da história da Gerdau, que tem por objetivo contribuir ao longo de uma década com a melhoria de habitações vulneráveis nas diferentes regiões em que a companhia está presente, já contabilizou a reforma de 900 das 13 mil unidades previstas. Até agora, o projeto beneficiou diretamente mais de 2.900 pessoas, segundo comunicado distribuído pela empresa para celebrar o 21 de agosto, Dia da Habitação. O detalhe é que 84% desse total de pessoas beneficiadas são mulheres. u Estimado em R$ 40 milhões, o programa, cujas atividades começaram em 2022, realiza reformas urgentes em moradias insalubres a partir da identificação do cômodo da casa com maior vulnerabilidade. A execução é feita com um kit reforma que entrega a obra em sete dias, permitindo o controle do tempo e dos custos para ganhar escala. Também é possível ter acesso a um crédito subsidiado, com taxas de juros abaixo do mercado para efetuar a reforma – os recursos arrecadados retornam para o programa, beneficiando outras famílias. n Cris Angelini está celebrando três anos de seu Canal Angelini no YouTube e no Spotify, focado na espiritualidade e que tem por objetivo promover as culturas do encontro e da paz. Lançado durante a pandemia da Covid-19, um momento de introspecção mundial, que levou muita gente a resgatar sua ligação com o divino, o projeto propugna o respeito às crenças religiosas (e não apenas a tolerância) e o faz promovendo o diálogo, oferecendo conhecimento sobre as religiões, combatendo o fanatismo, sempre a partir de entrevistas com líderes religiosos e com a exposição dos conceitos e das práticas das diversas crenças. u “O conhecimento liberta!”, diz Cris Angelini. “Não é possível ser cristão e não respeitar o umbandista ou não aceitar que outra crença religiosa faça um evento popular. O canal tem a missão de usar a comunicação para promover a paz e a cultura do encontro através de entrevistas com representantes e praticantes religiosos. Sou inquieta na procura de informação e de compartilhar a verdade. Trazemos o novo, a curiosidade sobre EQM, informações sobre as novas terapias integrativas e seguirmos em busca de temas não discutidos na grande imprensa, mas que podem ser explorados num canal jornalístico dedicado aos valores humanos, pela espiritualidade, a fraternidade, a justiça, a paz e o encontro”. u Nesses três anos, o canal conta com 287 vídeos, com mais de 300 mil visualizações. O conteúdo está disponível no YouTube e no Spotify. n Motivada pelo conteúdo e informações do Anuário da Comunicação Corporativa, Renata Busch decidiu realizar uma pesquisa sobre As causas do turnover nas agências de comunicação brasileiras, trabalho que servirá de base para a conclusão do MBA em Gestão de Pessoas que ela está cursando na Esalq/ USP, com orientação da professora doutora Luana Carolina Menegassi. u Segundo Renata, “utilizar o espaço acadêmico para entender o que motiva essa elevada rotatividade pode ajudar as agências a traçarem estratégias para reter as equipes”. u O estudo pretende também identificar o perfil desses profissionais, responsáveis pelas atividades de assessoria de imprensa e relações públicas no País. Quem quiser contribuir tem até o dia 31 de agosto, podendo responder de forma anônima ao questionário que pode ser acessado pelo QR Code aqui impresso. u Renata, a propósito, assumiu em julho a Coordenação de Mídia e Eventos na Proteção Animal Mundial, entidade com sede em Londres e que há 50 anos atua no bem-estar animal. Demissões nas agências são tema de pesquisa na USP E mais... Cris Angelini celebra três anos de seu próprio canal Programa social da Gerdau atingirá 13 mil habitações em dez anos HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR?
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