Edição 1.423 página 6 conitnuação - MediaTalks Vem aí o Especial Internacional MediaTalks Relações Públicas e a agenda ESG na era da Inteligência artificial O que já mudou, o que vai mudar e qual o papel dos profissionais de comunicação nesse novo mundo? Em comemoração ao seu aniversário de três anos, o MediaTalks produzirá uma edição especial internacional sobre como a IA está influenciando a atividade de relações públicas, tornando ainda mais estratégico o papel de comunicadores e agências como guardiões das marcas e catalisadores da agenda ESG em um momento de profunda transformação. Informações com Silvio Ribeiro, pelo e-mail [email protected] ou pelo whats 19-97120-6693. “Está forte” − O jornalista americano Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, recebeu em 14/8 sua terceira visita consular desde março, quando foi detido pela polícia da Rússia sob acusação de espionagem quando fazia uma reportagem sobre um complexo industrial militar que integra os esforços de guerra na Ucrânia. Em nota divulgada após o encontro, a embaixadora Lynne Tracy disse que o jornalista está bem de saúde e “continua forte, apesar das circunstâncias”. Ele é o primeiro jornalista americano detido pela Rússia desde a Guerra Fria. A visita de Tracy ocorreu seis semanas após o último encontro dela com Gershkovich, em 3 de julho. O governo dos EUA reclama do não cumprimento de acordos internacionais a respeito de visitas consulares a prisioneiros por parte da Rússia. O jornalista ficou mais de um mês sem se encontrar com autoridades americanas. Imprensa no Afeganistão − Entre as várias crises enfrentadas pelo Afeganistão nos primeiros dois anos da volta do regime Talibã ao poder, em 15 de agosto de 2021, a da imprensa tem consequências que vão além da perda de empregos e riscos para os jornalistas, muitos deles obrigados a emigrar ou deixar a profissão. Como resultado da combinação de medo e crise econômica, restam apenas 11 dos 90 jornais impressos produzidos antes da tomada de Cabul pelo grupo fundamentalista islâmico. O número de emissoras de rádio caiu 32% e o de televisão, 56%, segundo a Federação Internacional de Jornalistas (IFJ). “A disponibilidade de notícias e informações no Afeganistão diminuiu drasticamente”, diz a IFJ em um relatório publicado em 15/8 fazendo um balanço da situação da liberdade de imprensa no país. Preso e incomunicável − O jornalista americano Austin Tice completou em 14/8 11 anos preso e incomunicável na Síria, onde cobria a guerra civil para vários meios de comunicação dos EUA. O caso está na pauta diplomática do governo americano. No último Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (3 de maio), o secretário de Estado Antony Blinken disse que “o país estava conversando com a Síria e outras nações para encontrar uma solução, e que não iria ceder enquanto isso não acontecesse”. Embora até o presidente Joe Biden tenha mencionado o caso de Tice em seu jantar anual com jornalistas que fazem a cobertura da Casa Branca, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) cobrou que os EUA “combinem palavras com ações” e adotem todas as medidas para levá-lo de volta para casa. Presa na China − Completando três anos de prisão na China em 13/8, a jornalista Cheng Lei conseguiu transmitir por meio de diplomatas australianos que a visitaram uma carta comovente sobre o período em que está encarcerada. Lei tem dupla nacionalidade, pois seus pais emigraram para a Austrália a ela passou a infância no país. Apresentadora de uma emissora estatal chinesa, a jornalista foi presa em 13 de agosto de 2020, sob acusação de espionagem e julgada a portas fechadas em março de 2022. “Na minha cela, a luz do sol entra pela janela, mas só consigo ficar em pé dez horas por ano”, escreveu Cheng. “Não vejo uma árvore há três anos”. Morto ao ser preso − O fotojornalista e ativista Facundo Molares, de 47 anos, que ficou conhecido como o “argentino das Farc”, morreu em 10/8 de parada cardíaca depois de ser detido pela polícia quando participava de uma manifestação perto do Obelisco, no centro de Buenos Aires. Militante de esquerda, Molares trabalhava na revista comunista Centenario, e passou 15 anos como membro do grupo extremista colombiano. Segundo o Sistema de Atendimento Médico de Urgência (SAME), a causa da morte está relacionada a fatores de risco anteriores, mas organizações de esquerda e de jornalismo contestam a versão, atribuindo-a aos maus tratos sofridos pelo fotojornalista ao ser contido enquanto participava do ato. Esta semana em MediaTalks Austin Tice apareceu em um vídeo com venda os olhos
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