Jornalistas&Cia 1416

Edição 1.416 página 33 conitnuação - Comunicação Corporativa Gustavo, na abertura da exposição, e uma das imagens de sua autoria Fábio (esq.), Daiana e Vilson n Gustavo Junqueira Jr, sócio da agência Conceito Comunicação, de Ribeirão Preto (SP), e fotógrafo nas horas vagas, reuniu algumas de suas melhores imagens de viagens para a exposição, aberta no último dia 20, no RibeirãoShopping, batizada com o nome de Aventura. A mostra é integrada por 24 imagens feitas nos últimos cinco anos, incluindo o período de pandemia, e por totens com textos do autor descrevendo suas experiências e expectativas em lugares extremos do planeta. n A FB Group, agência com 19 anos fundada em Londrina e hoje também com escritório em São Paulo, tem novos sócios. Vilson Batista, como diretor de Operações, e Fábio Ruggiero, sócio investidor, juntam-se a Daiana Bisognin Lopes, fundadora da empresa. A reestruturação dá-se também nos negócios, com a abertura das unidades We.Plant, de marketing e experiências, e Rebate Agro, de gestão de recursos. PRECIO SIDADES do Acervo ASSIS ÂNGELO Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333 O palavrão e versos de sentido duplo, ou mesmo triplo, começam a aparecer na discografia brasileira na primeira década do século 20. Mário Souto Maior revelou a este autor que Gilberto Freyre foi quem o provocou a escrever o Dicionário do Palavrão e Termos Afins. E o ponto de partida foi um questionário que enviou a milhares de pessoas, via Correios. O questionário tinha por objetivo obter dos destinatários o maior número de palavrões que conhecessem. Enquanto tinha vetado seu Dicionário, Souto Maior publicava em Recife o livrinho Folclorerotismo, no qual falava de sociologia do sexo e temas correlatos, como pornoerotismo e adivinhas. Na parte de adivinhas lê-se: “Qual é o lugar onde a mulher tem o cabelo mais pixaim? Resposta: Na África”. Mário Souto Maior conclui o seu Folclorerotismo lembrando que: “Nem todos os poetas populares participam do ciclo da safadeza ou da putaria. São, realmente, bem pouco numerosos os que se dedicam a explorar, mesmo sob um anonimato justificado, os assuntos sexuais em seus folhetos. A maioria prefere escrever seus folhetos usando palavras de duplo sentido, prática que não é de hoje mas que vem de muito longe, desde alguns folhetos de João Martins de Athayde, como é o caso de O Jeca na praça.” Houve nessa história um cordelista chamado Minelvino Francisco da Silva, que não concordava absolutamente com nenhum de seus colegas que fizessem uso de palavrões pra contar histórias. Na última página de seus folhetos, Minelvino dizia: “Através desta mensagem estou convidando em nome de Cristo todos os trovadores cristãos para batalhar contra livros imorais. Na cidade que residir um trovador este não deve vender nem aceitar que alguém venda tais livros. Eu por exemplo não consinto que alguém venda tais livros. Eu por exemplo não consinto que alguém venda aqui em Itabuna livros pornográficos que seja literatura de cordel, pois outros tipos de livros eu nada tenho a ver com isso. Chegando aqui um vendedor desses livros escandalosos, eu lhe chamarei a atenção e o aconselharei com carinho e com amor, se continua sou obrigado a usar de todo rigor, denunciando-o às autoridades competentes. Meus amigos; livro imoral é um escândalo! e assim disse Jesus: Ai do homem pelo qual vem o escândalo. São Mateus 18,7. Minelvino Francisco Silva. Rua dos Trovadores, 591-B. Sto. Antônio Itabuna-BA”. Foto e reprodução por Flor Maria e Anna da Hora Licenciosidade na cultura popular (XV) Minelvino Por Assis Ângelo

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