Jornalistas&Cia 1409

Edição 1.409 página 20 conitnuação - MediaTalks Confira os episódios da 1ª temporada em: Jairo Marques (Folha de S.Paulo) Caê Vasconcelos (UOL) Luciana Barreto (CNN Brasil) Nayara Felizardo (The Intercept BR) Luciene Kaxinawá (Amazônia Real) Erick Mota (Regra dos Terços) Ucrânia no Pulitzer − Relatos e imagens retratando o drama humano e os impactos sociais, econômicos e políticos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia dominaram as principais categorias do Prêmio Pulitzer de Jornalismo, que anunciou em 8/5 os vencedores de sua edição 2023. A agência Associated Press ganhou dois prêmios, nas categorias jornalismo de serviço público e fotojornalismo, em reconhecimento por sua cobertura dos ataques à cidade de Mariupol, um dos capítulos mais chocantes da guerra, e das consequências ao longo dos meses seguintes. E o New York Times levou o prêmio internacional de reportagem pelo registro do massacre na cidade ucraniana de Bucha. Kurt Schork − O Kurt Schork Memorial Fund está com inscrições abertas até 31 de maio para seu prêmio anual de jornalismo, promovido em conjunto com a Fundação Thomson Reuters. O objetivo é reconhecer relatos corajosos de conflitos, corrupção, transgressões dos direitos humanos e injustiças sociais, feitos por jornalistas freelancers de mídia impressa, que trabalhem em veículos locais ou que atuem como fixers (profissionais que auxiliam a produção de reportagens em locais remotos com a Amazônia e nem sempre são valorizados). Kurt Schork, que dá nome ao prêmio, foi assassinado em Serra Leoa enquanto trabalhava em uma reportagem investigativa para a Reuters. Women Photograph − A Women Photogragh, organização sem fins lucrativos, está recebendo inscrições para seu programa anual de subsídios para projetos de fotografia documental, aberto a mulheres fotógrafas, profissionais não binários, transgêneros e intersexuais. O programa oferece financiamento para um projeto de longo prazo no valor de US$ 10 mil (R$ 50,5 mil) e cinco bolsas de US$ 5 mil (R$ 25,2 mil) para projetos sobre temas variados. O prazo termina em 15 de maio e as inscrições são gratuitas. Repressão de Ortega − Depois de exterminar a mídia independente da Nicarágua com censura, perseguições e prisões, o regime de Daniel Ortega passa a mirar em jornalistas que continuam no país colaborando com os veículos de imprensa obrigados a operar a partir do exílio. No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (3/5), o repórter William Aragón foi detido como parte de uma ampla operação que atingiu mais de 50 pessoas em uma só noite. Ele foi acusado de espalhar notícias falsas sobre a Nicarágua. Aragón foi liberado depois de sete horas, sob “medidas cautelares” – algo similar a uma liberdade condicional. Mas terá que se apresentar todos os dias em uma delegacia a 80 quilômetros da cidade onde vive, assim como os demais detidos na operação, segundo relato do site de oposição Confidencial. Fim de saga − Após uma saga com episódios quase cinematográficos que incluíram o desvio de um voo comercial e um pouso forçado em Minsk para sua captura e meses de incomunicabilidade, o jornalista da Bielorrússia Raman Pratasevich acabou condenado a oito anos de prisão. A condenação no país “mais perigoso para a imprensa na Europa até a invasão da Rússia na Ucrânia”, segundo levantamento da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), confirma a tendência da Bielorrússia de “contínua perseguição aos meios de comunicação independentes e seus repórteres”. Ela aconteceu no Dia Mundial da LIberdade de Imprensa (3/5), quando foi divulgada a nova edição do Índice Global de Liberdade de Imprensa da RSF listando o país em 157º lugar. Esta semana em MediaTalks Mahé Elipe

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