Jornalistas&Cia 1407

Edição 1.407 página 37 Rio de Janeiro n Victoria Henrique foi contratada como repórter da Globo para os jornais locais Bom Dia Rio, RJ1 e RJ2. A notícia é de Gabriel Vaquer, no UOL. Ela vem do SBT, e começou no Voz das Comunidades, de Renê Silva. A emissora deve admitir mais repórteres para cobrir algumas vagas, mas não de todos os que saíram, e com salários bastante reduzidos. E mais... n Kelly Couto está no programa de entrevistas do Canal Empreender, parceria do Sebrae com o Grupo Bandeirantes. Ao vivo, o programa vai ao ar toda sexta-feira, às 13h, na playlist do YouTube e nas plataformas digitais. u Graduada em Letras pela Castelo Branco, com especialização na UFF, Kelly cursou mestrado em Empreendedorismo em Barcelona, na Espanha. Ela nasceu e foi criada em comunidade, sempre estudou em escola pública e vê no programa, com pautas de economia e negócios, uma oportunidade de ter voz e quebrar paradigmas. n Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo lançam, pela Máquina de Livros, uma reportagem abrangente sobre Janja, a militante que se tornou primeira-dama. Os autores traçam um perfil detalhado da socióloga, filiada ao PT desde os 17 anos, com histórias inéditas sobre os bastidores de sua atuação enquanto Lula esteve preso e o dia a dia com o presidente. Ciça e Fiuza autografam em 11/5, às 19h, na livraria Travessa de Ipanema (rua Visconde de Pirajá, 572). n Amanda Themístocles, jornalista da Comunicação Corporativa e autora do livro Minha sogra rima com cobra, lança nesta sexta (28/4), às 20h, um podcast com o mesmo título. Em parceria com a advogada e coach Vanessa Godoi, elas recebem convidados que vão falar sobre a dinâmica de relacionamento entre sogras, filhos e noras de forma inteligente, leve e com muita informação. O segundo episódio vai ao ar em 11/5, com o tema A sogra e a psicanálise. Minha sogra terá também contas nas principais redes sociais, nas quais os seguidores poderão acompanhar os bastidores, curiosidades e os cortes de cada episódio, além de um canal no Youtube. Globo começa a contratar jovens repórteres Victoria Henrique Kelly Couto Livro-reportagem sobre Janja Podcast Minha Sogra promete humor nos relacionamentos Minas Gerais (*) n Sérgio Utsch, correspondente internacional de tevê há muitos anos, com várias coberturas de guerra no currículo, falou a Admilson Resende, de J&Cia, sobre suas atividades. Ele destaca que o correspondente tem de estar preparado para cobrir qualquer assunto, inclusive guerras. Conta que nunca tinha pensado nesse tipo de cobertura, que aconteceu naturalmente, e observa que a realização de um trabalho seguro e eficiente requer o levantamento de uma lista de riscos com verificação diária. Afirma que o medo existe e ajuda, mas não pode se transformar em pânico. Observa que qualquer profissional em cobertura de guerras está sujeito a algum nível de estresse pós- -traumático e se considera um privilegiado como testemunha da história. Leia a entrevista na íntegra. Jornalistas&Cia – O correspondente é obrigado a cobrir matérias de guerra ou pode dizer não? Sérgio Utsch − Todo correspondente tem que estar preparado para cobrir todo tipo de assunto, inclusive sobre guerras, o que é diferente de viajar até zonas de conflito. Nesse caso, as empresas não podem obrigar seus profissionais. Quem cobre guerras, hoje, o faz muito mais por vontade própria do que por imposição de seus empregadores. J&Cia – Tinha interesse anterior em cobrir guerra? Utsch − Sinceramente, até cobrir a primeira guerra, em Israel (conflito com o Hamas, na Faixa Sérgio Utsch: “Cobertura de guerra te ajuda a enxergar as coisas de forma diferente” Sérgio Utsch

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