Edição 1.406 página 7 Comunicação Corporativa n A Edelman começou a divulgar esta semana no Brasil as conclusões da 23ª edição de seu estudo Trust Barometer, referência mundial na avaliação da confiança da sociedade nas principais instituições que dominam o cenário mundial, como governos, mídia, ONGs e a percepção de como andam nos múltiplos países as questões políticas, econômicas e sociais. u O estudo abrangeu entrevistas online de 30 minutos, conduzidas de 1º a 28/11/2022, com 32 mil respondentes – média de 1.150 entrevistados – em 28 países. u Os dados brasileiros da pesquisa global demonstram um colapso no otimismo em relação à economia e um estado de forte polarização, alimentada pela desconfiança. E, mais ainda, que o Brasil está na fronteira de se tornar um País com risco de polarização severa, definida para os respondentes pela seguinte frase: “Vejo divisões profundas em meu país e acho que jamais vamos superá-las”. Aponta, ainda, como causas da polarização a falta de confiança no governo, ausência de identificação mútua, injustiça sistêmica, pessimismo econômico, medos relativos a questões relevantes para a sociedade e falta de confiança na mídia. u Nesse contexto, 80% dos brasileiros consideram que a falta de civilidade e respeito mútuo atual é a pior já vista e 63% acreditam que “o tecido social que antes mantinha este país unido tornou-se fraco demais para ser uma base de união e propósito comum”. O estado de polarização em que o Brasil se encontra leva a ideologia a se tornar uma identidade. Entre aqueles com um forte posicionamento sobre questões sociais, apenas 29% ajudariam uma pessoa que discordasse fortemente de seu ponto de vista, apenas 21% estariam dispostos a morar na mesma vizinhança e só 22% estariam dispostos a ser colegas de trabalho. u Os brasileiros que veem seu país como polarizado acreditam que se as nossas divisões não forem tratadas as consequências serão a violência urbana, o aumento do preconceito e da discriminação, o fim da democracia, o desenvolvimento econômico lento e a incapacidade de lidar com os desafios da sociedade. u Os dados brasileiros do relatório deste ano apontam um aumento na confiança no governo e mantêm as empresas e as ONGs como as únicas instituições consideradas confiáveis, competentes e éticas. As empresas (64%) e as ONGs (60%) não registraram nenhuma mudança nos níveis de confiança em relação ao ano anterior. Já o governo chegou a 40% no índice entre os brasileiros, com um aumento de 6 pontos – a instituição, no entanto, permanece no patamar da desconfiança, atrás da Mídia (46%), que teve queda de um ponto. O desequilíbrio entre as instituições é grande: empresas têm vantagem de 24 pontos em relação ao governo em termos de confiança. A média é superior à global, que fica em 11 pontos. u Clique aqui para ter acesso ao estudo completo. Outras informações com Isabela Galeote, pelo [email protected]. Internacional n Carolina Peter deixou o Brasil e a JeffreyGroup, onde era gerente e esteve por quase um ano e meio, até janeiro, e começou em abril na NKPR, em Toronto, Canadá, como executiva sênior. Trust Barometer 2023, da Edelman, aponta o Brasil na fronteira de polarização severa Estudo informa que 78% dos brasileiros acreditam que o País está mais dividido hoje do que no passado Rio de Janeiro n Beatriz Gentil começou em março como assessora de comunicação no Centro de Operações Rio. Seus trabalhos anteriores foram na Ideal H+K Strategies (atendimento pleno, um ano), FSB (analista júnior, quase quatro anos) e estágio de dez meses na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. n Lana Esch, ex-Susep – Superintendência de Seguros Privados deixou a CDN, onde era assessora pleno e esteve por pouco mais de três anos, até fevereiro, e começou em março como especialista em comunicação externa na Bradesco Seguros. n Olga de Mello voltou à Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio) em fevereiro, como repórter sênior. Entre várias passagens por veículos e assessorias, manteve colunas semanais sobre livros, cinema e variedades em sites, e foi sócia da Media&Ação Editorial, para produção de conteúdo. Antes, foi redatora em O Globo, O Dia e Jornal do Brasil. Carolina Peter Beatriz Gentil Lana Esch Olga de Mello
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