Jornalistas&Cia 1406

Edição 1.406 página 6 conitnuação - MediaTalks EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Pesquisar sobre cases de sucesso de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) dos EUA é importante. Porém, querer aplicá-los na sua empresa no Brasil pode não ser a melhor solução. Isso porque cada país tem um contexto histórico diferente e compará-los, muitas vezes, é apagar as diferenças entre eles. Além disso, o Brasil é composto por vários “Brasis”, cada um com uma realidade muito complexa. Leia o artigo completo escrito por Sandra Roza, coordenadora de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e Relacionamento Institucional (RI) na Rede de Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação (Rede JP). Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação Cases de diversidade corporativa dos EUA podem não funcionar na sua empresa no Brasil Dominium x Fox − Ao aceitar pagar US$ 787,5 milhões (R$ 3,9 bilhões) à fabricante de urnas eletrônicas Dominion em um acordo para colocar fim ao processo por difamação, a rede americana Fox News foi obrigada a reconhecer em nota a decisão do tribunal de considerar “certas alegações contra a autora da ação como falsas”. A Dominion queria mais, US$ 1,6 bilhão. Mas o dinheiro não é só o que é está em jogo em uma rara batalha levada até o fim por uma companhia que se julgou prejudicada em seus negócios por acusações da mídia. A empresa foi apontada como envolvida em manipulação do resultado da eleição que derrotou Donald Trump, programando o software para transferir votos dados ao ex-presidente a Joe Biden. Jogado do prédio − Os perigos enfrentados por profissionais que se dedicam ao jornalismo ambiental no mundo foram mais uma vez expostos em Bangladesh, onde o repórter Ayub Meahzi, 34 anos, foi atacado, espancado e jogado do segundo andar do prédio em que trabalhava supostamente em represália a reportagens sobre escavações ilegais em colinas da região. Meahzi passou vários dias no hospital para tratar dos ferimentos causados pela queda, incluindo uma fratura nas costas, três costelas quebradas e um corte na cabeça provocado por um facão. O ataque aconteceu no escritório do jornalista em Chattogram, segunda maior cidade de Bangladesh depois da capital, Dhaka. Ele já recebeu alta. Foto por IA − Testar o quanto uma imagem gerada por inteligência artificial pode ser convincente a ponto de enganar jurados de um dos mais importantes concursos de fotografia do mundo e assim discutir o uso dessa tecnologia na produção de imagens foi o objetivo do fotógrafo alemão Boris Eldgadsen – e o teste deu certo. Anunciado vencedor na categoria Criação Aberta do Sony World Photo Awards com uma foto de duas mulheres em tons de sépia, ele recusou o prêmio e tomou a iniciativa de revelar que a imagem não preenchia os requisitos do concurso, pois havia sido gerada por inteligência artificial. Eldgadsen deixou os organizadores em má situação, pois contou ter informado que a imagem não era autêntica, mas ouviu deles que deveria ficar com o prêmio de qualquer forma, talvez para evitar que a capacidade dos jurados em perceber a farsa fosse exposta. “Luta é pela Rússia” − A sentença mais severa a um acusado de traição na Rússia desde a invasão da Ucrânia foi aplicada em 17/4 a Vladimir Kara-Murza, de 41 anos, preso em abril de 2022 após criticar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante uma entrevista para a CNN. Kara-Murza deixou o jornalismo para se dedicar à política, mas continuou escrevendo para o Washington Post como colunista convidado. Evgenia, sua mulher, disse em um a conferência realizada pelo jornal que é uma mulher de sorte por ser casada com alguém de quem não precisa se envergonhar, e que se orgulha do exemplo dado pelo marido aos filhos. Piores índices − A nova onda de violência no Sudão, que segundo organizações internacionais já fez centenas de mortos e feridos, colocou o país africano novamente nas manchetes. Mas muitos sudaneses não serão bem informados, pois o país ostenta um dos piores índices de liberdade de imprensa do mundo, com a situação agravada depois do golpe militar de outubro de 2021. Segundo o ranking da organização Repórteres Sem Fronteiras, o país caiu da 151ª para a 159ª posição entre 2021 e 2022, como reflexo do retorno do controle das informações, censura e violência contra jornalistas. Esta semana em MediaTalks

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