Edição 1.404 página 48 Rio de Janeiro n A TV Brasil reedita o Sem censura em julho e contrata Cissa Guimarães para ser a apresentadora. O programa volta a ser diário, ao vivo, produzido no Rio. A notícia é da coluna de Patrícia Kogut. u Pela primeira vez, o programa não tem à frente uma jornalista. Mas Cissa tem experiência na função, pois já apresentou o Vídeo Show com Miguel Falabella. Chega convidada pela diretora de Conteúdo e Programação da TV Brasil, Antônia Pellegrino. A equipe teve recentemente os acréscimos de Marcos Uchôa e da documentarista Maria Augusta Ramos. n Isabel Clemente volta ao Brasil depois de cinco anos fora. Esteve em Portugal, em Londres – onde fez mestrado em Creative Writing – e estabeleceu-se como escritora. Sua capacidade para contar histórias a fez autora de dois livros. Sobre sua experiência em Portugal, assinou matéria, na semana passada, para a revista piauí. n Antônio Torres é o coordenador de Traduzir, o segundo ciclo de conferências deste ano da Academia Brasileira de Letras. Ele acredita que toda grande obra clássica pode tornar-se contemporânea na sua língua original, mas também nas de outras, com novas traduções. São quatro palestras gratuitas, às terças-feiras, na sede da ABL, com transmissão no canal da casa no YouTube. u No primeiro encontro, esta semana (4/3), Mário Sérgio Conti e Rosa Freire d’Aguiar conversaram sobre Traduzir Proust. Os dois lançaram este ano os dois primeiros volumes da nova tradução de À procura do tempo perdido. n O edifício A Noite foi comprado em 31/3 por quase R$ 30 milhões pela Prefeitura do Rio. Deve ser negociado com a iniciativa privada para transformá-lo em hotel ou residencial, de acordo com o projeto de revitalização do Porto Maravilha e da Praça Mauá. u Construído nos anos 1920, o prédio é considerado um marco na arquitetura brasileira. Lá funcionou o jornal A Noite, nome pelo qual o edifício acabou sendo conhecido. Na década seguinte, ali se instalou a Rádio Nacional, em seu apogeu. Em 1940, a União assumiu o imóvel, em pagamento por dívidas. A emissora permaneceu nesse endereço até 2012, quando passou para a sede da EBC, na Lapa. No ano seguinte, foi tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico) e ficou fechado até 2021. A União tentou vendê-lo em quatro leilões sucessivos, sem encontrar interessados. u O valor que a Prefeitura paga agora é cerca de um terço do preço proposto inicialmente. Gustavo Guerrante, da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), acredita que a transação atual permite melhor negociação com investidores privados para o retrofit, como parcelamento dos pagamentos e permutas. n Nádima Bonfim morreu em 29/3, aos 67 anos. Ela teve uma parada cardiorrespiratória, ao fim de sua luta durante cinco anos contra um câncer. Foi internada na Casa de Saúde N.S. de Fátima, em Nova Iguaçu, mas não resistiu. O corpo foi sepultado no cemitério Jardim de Mesquita. u Carioca do Estácio, era formada em Filosofia e Jornalismo. Morou toda a vida em Nova Iguaçu e tornou-se uma voz atuante na Baixada Fluminense. Trabalhou em O Dia e Jornal de Hoje, foi assessora de comunicação das prefeituras de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, e produtora da TV Comunitária de Nova Iguaçu. Há cerca de 15 anos, começou a estudar Cinema, depois do que idealizou e patrocinou o canal na web Mistura Baixada, reunindo amigos para seus programas. Cissa Guimarães vai para a TV Brasil Cissa Guimarães (esq.) e Antônia Pellegrino Isabel Clemente está de volta Isabel Clemente Antônio Torres coordena ciclo de conferências na ABL Antônio Torres Edifício A Noite é comprado pela Prefeitura do Rio A Noite nos anos 20 A Noite hoje Diário do Rio Registro-RJ Morre Nádima Bonfim, voz atuante na Baixada Nádima Bonfim
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