Jornalistas&Cia 1404

Edição 1.404 página 11 DIA DO JORNALISTA Centenário de Claudio Abramo O jornal durou apenas meses, não tendo força para enfrentar o duopólio Folha/Estadão. Abramo saiu antes do fechamento. Eu, por acaso, estava perto da sala de Mino quando Claudio se aproximou da porta e disse “Tchau velho...”, enquanto seu amigo escrevia concentradamente um texto à máquina... Abramo voltou a escrever o comentário de São Paulo na página dois da Folha de S.Paulo, espaço opinativo como os demais que, como já relatado, criara no jornal em meio à década de 1970, quando a publicação decolara para a relevância no cenário nacional. Continuava participando, como pessoa física, das discussões políticas numa sociedade brasileira em permanente ebulição. (Com relação a isso, vale assistir à palestra que ele deu no curso de extensão promovido pela Unicamp, em parceria com a Prefeitura de Campinas, em 1987.) Quando faleceu, de mal súbito, em 1986, estava lendo jornal ao tomar café da manhã. Foi homenageado com direito a velório no salão nobre da Assembleia Legislativa de São Paulo. “O melhor de todos nós” “Ele foi o melhor de todos nós”, me disse, emocionado, Roberto Müller Filho. “Foi o maior de todos”, concordou Alexandre Gambirasio. No prefácio do livro A Regra do Poder, Mino Carta define Claudio Abramo: (...) ”Ele foi um dos poucos, o melhor a meu ver, habilitados a criar órgãos de imprensa. Digo, capacitados à visão global de um jornal, à sua concepção como um todo, o que exige características muito próprias. Claudio tocava qualquer instrumento da orquestra, mas sobretudo sabia www.tramaweb.com.br | (11) 3388-3040 | (11) 93208-6432 TU DO EM TODO O LUGAR AO MESMO TEMPO TOP 5 ENTRE AS AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA REGIÃO SUDESTE | RANKING MEGA BRASIL

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