Jornalistas&Cia 1399

Edição 1.399 página 7 conitnuação - MediaTalks Boa notícia? − Parecia uma boa notícia, mas a anistia concedida pelo governo do Irã a 12 jornalistas que estavampresos ou aguardando julgamento acabou se revelando uma medida inócua, pois todos tiveram que assinar compromissos que restringem sua atuação profissional e os coloca em risco permanente. O alerta foi feito pela organização Repórteres Sem Fronteiras, que recriminou as condições estabelecidas para devolver a liberdade aos profissionais, muitos deles com prisões associadas aos protestos pelamorte da jovemcurda Mahsa Amini. A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) considera esses perdões uma nova forma de suprimir a liberdade de imprensa no Irã, tentando dar a impressão de clemência. Mortes na guerra − O primeiro ano da guerra na Ucrânia foi marcado por um número elevado de ferimentos e mortes de jornalistas, mas nem todas as perdas foram de profissionais que documentavam o conflito: pelo menos 27 deles tornaram- -se soldados e morreram em combate. A conta foi feita pela organização não-governamental ucraniana Institute of Mass Information (IMI), que destacou, em seu balanço dos efeitos da guerra sobre a liberdade de imprensa neste primeiro ano da guerra, o número de profissionais que perderama vida lutando por seu país na linha de frente, situação incomumemoutros conflitos. Houve ainda 13 perdas de jornalistas assassinados em bombardeios ou vítimas de tortura nas mãos das forças russas, e oito no desempenho de suas funções. O total de mortes foi de 48. Russos expulsos − Na seman a em q u e a invasão da Ucrânia completou um ano, a Fede r ação Internaciona l de Jornalistas (IFJ) desl igou de seus quadros a União de Jornalistas da Rússia (RUJ, na sigla em inglês). O afastamento foi votado na quarta-feira (22) pelo Comitê Executivo global da Federação. Segundo parecer do Comitê Executivo, a decisão deveu-se a uma investigação sobre a conduta do RUJ desde a invasão da Ucrânia pela Rússia e a abertura de filiais do RUJ em territórios ucranianos anexados. Raiva e traição − Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford revelou que mais de 85% dos sites de grupos que propagam fake news e desinformação sobre saúde anal isados real izam alguma tentativa de obter dinheiro de seus usuários, usando principalmente a raiva e a traição como argumentos para sensibilizar potenciais colaboradores. As doações são a forma mais comum de monetização utilizada pelos grupos de desinformação, seguidas pelas vendas de informativos e de mercadorias. A publicidade e as taxas de associação são menos comuns. Escândalo de desinformação − Uma das estrelas da TV francesa, o jornalista Rachid M’Barki, foi suspenso ao ter seu nome envolvido em um esquema de manipulação da imprensa e de redes sociais revelado em uma investigação jornalística transnacional envolvendo profissionais de mais de 30 veículos de comunicação. Rachid, que apresentava o Le Journal de la Nuit (Jornal da Noite) na BFMTV, uma das emissoras mais populares da França, é suspeito de ter transmitido reportagens encomendadas pelo esquema de desinformação Team Jorge, comandado a partir de Israel. A notícia da suspensão foi revelada pelo jornal Politico. Esta semana em MediaTalks EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E A jornalista Bianca Omi Lami é a responsável pela Agência Otà de Jornalismo de Terreiro, que busca usar o jornalismo como forma de combater a intolerância e o racismo religioso e produzir conteúdo desmistificando o culto às religiões de matriz africana. De modo geral, a cobertura jornalística sobre religião nos veículos de comunicação acontece de forma superficial, geralmente abordando casos de violência ou em datas comemorativas. Na edição de 2023 do Encontro Internacional de Jornalistas da Diáspora Africana, a repórter Camila Silva abordou o tema em uma mesa especial: “A religião não é somente cobrir as particularidades de cada fé, mas entender que também é uma forma de você ver o mundo e que influencia nas atitudes e decisões de cada indivíduo”. Veja a reportagem completa no link. Jornalismo e diversidade religiosa

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