Jornalistas&Cia 1399

Edição 1.399 página 13 (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. PRECIO SIDADES do Por Assis Ângelo Acervo ASSIS ÂNGELO emissoras de rádio paulistas, organizadas pela Aesp, associação do setor, promoveram um pedágio solidário no dia 25 de fevereiro, das 10h às 15h, na capital paulista e arrecadaram 20 toneladas de alimentos que foram entregues ao Fundo Social do Estado. Foram doados alimentos, itens de higiene pessoal, roupas e até alimentos para pets. As emissoras que participaram do processo de arrecadação foram Alpha, 89 FM, Disney, Energia FM, Gazeta FM, Kiss FM, Massa FM, Mix FM, Nativa FM, Rede Blitz, Transamerica e Tropical FM. Em nota, a Aesp reafirmou que “durante uma emergência, a capacidade de permanecer conectado à informação que irá mantê-lo seguro é imperativa. E, outra vez, o rádio local tem provado ser uma das maneiras mais seguras de se manter informado em momentos de emergência”. Com isso, confirmamos o que os autores Paul Chantler e SimHarris indicaramno livro Radiojornalismo (1992): que o rádio é considerado a fonte mais pura de informações jornalísticas, devido à rapidez com que as notícias são transmitidas. As pessoas escutam o rádio quando querem saber rapidamente o que está acontecendo. Por serem curtas, as notícias neste veículo tornam-se sintéticas, concentradas no acontecimento e provocam uma relação mais pessoal entre locutor e ouvinte. Outro aspecto é que há uma grande praticidade, pois a emissora pode ser operada por poucas pessoas e um repórter pode entrar ao vivo por um telefone. Enfim, esse é o meio rádio ajudando a salvar vidas e a restaurar o cotidiano das pessoas. Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link. Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo Guerras são passaporte para o fim do mundo Não tem jeito. Os indícios levama uma grave realidade: o mundo anda de pernas bambas e com ele, nós. Nós, humanos, não temos salvação. Desentendimento leva à discussão e briga no campo doméstico. Conflito gera convulsão e até morte à bala ou facadas. Comum no cotidiano. Isso tudo piora no campo político, quando brigas provocamconflitos envolvendo grupos. Daí a outros episódiosmais graves é umpasso. Secessão ou guerra civil é o que mais ocorre mundo afora. Sem falar em levante, revolução e guerra pelo poder. No momento há guerras internas na Síria, por exemplo. Há anos guerras começam e recomeçam no continente africano e fora dele. No Iêmen o pau canta há muito tempo. Milhares e milhares já morreram e continuam a morrer no Oriente Médio e no Leste Europeu. Leia-se: Rússia × Ucrânia. A Ucrânia foi invadida por tropas russas no dia 24 de fevereiro de 2022. O presidente dos russos Vladimir Putin decidiu matar os ucranianos simplesmente com o propósito de tomar suas terras. Pensou que seria coisa de uma semana, mas quebrou a cara e está levando seu povo e seu exército à bancarrota, já que os países civilizados estão todos contra ele. Entre esses, EUA, França, Alemanha e Inglaterra. Os EUA têm ampla experiência em guerras. Perderam algumas, mas ganharam muitas. Em 1776, os EUA, que eram colônia da Inglaterra, conquistaram a sua independência. Entre 1861 e 1865, os EUA entraram em guerra civil e o resto todo mundo sabe. Em 1789, a França deu exemplo de liberdade com a tomada da Bastilha. O rei à época, Luís XVI, perdeu a cabeça na guilhotina. A base de Hitler para tomar o mundo foi a Alemanha. Inspirou-se nas diabruras do italiano Mussol ini , que acabou esquartejado pela plebe rude após o fim da guerra. Bem feito! O ditador − sempre os ditadores! − António Oliveira Salazar (1889-1970) era um apaixonado pelo matador Mussolini. Salazar teve sob suas

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