Jornalistas&Cia 1385

Edição 1.385 página 33 Jornalistas&CiaéuminformativosemanalproduzidopelaJornalistasEditoraLtda. •Diretor: EduardoRibeiro ([email protected]–11-99689-2230)•Editorexecutivo: Wilson Baroncelli ([email protected] – 11-99689-2133) • Editor assistente: FernandoSoares ([email protected] – 11-97290-777) • Repórter: Victor Felix ([email protected] – 11-99216-9827) • Estagiária: Anna França ([email protected]) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho 21-999151295 ([email protected]) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-98126-5903 ([email protected]) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected] – 11-99183-2001) • Diretor de Novos Negócios: Vinícius Ribeiro ([email protected] – 11-99244-6655) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro ([email protected] – 19-97120-6693) • Assinaturas: Armando Martellotti ([email protected] – 11-95451-2539) Profissional de imprensa com total consciência da função social de sua atividade e também do que foi pertencer a uma das maiores escolas da reportagem brasileira, Magda era também plena de humanidade. Pelas matérias e as histórias publicadas em seu perfil no Facebook ficava claro como gostava de ser repórter e lidar com gente de todo tipo, algo para o qual a reportagem sempre lhe abriu as portas. Carioca, Magda trabalhou no Jornal do Brasil (repórter especial e editora), no Jornal da Tarde, no Estado de S. Paulo (repórter especial) e em O Dia, onde foi ombudsman e criou e administrou o Instituto Ary Carvalho, braço social, cultural e de educação do grupo O Dia. Com o nascimento do Quarentena, em 2020, convidei-a para ser nossa “correspondente” em Porto Alegre, onde se radicou com a filha, Fernanda. Ela aceitou sem pestanejar. Escrevia animadamente até adoecer, em março deste ano. Em nossa correspondência por e-mail – que começou em 2015, quando ela me escreveu uma carta acolhedora, diante de minha primeira demissão na vida −, eu tentava inutilmente convencer Magda a nos dar uma grande entrevista ou que ela mesma escrevesse seu livro de memórias. Ela resistia com aquele mantra de que jornalista não é notícia. Meu trabalho agora será, com a ajuda de todos os seus contemporâneos, o de reconstituir suas histórias para escrever um livro com o título de Fala, Magda. Uma vida dedicada ao jornalismo assim não pode sumir na poeira da história. Magda viverá sempre na memória de cada um de seus leitores. O corpo dela foi velado no cemitério da Santa Casa da Misericórdia, de Porto Alegre. Depois foi cremada e suas cinzas serão jogadas nas montanhas de Petrópolis (RJ), cidade que sempre morou no coração, segundo escreveu a filha, Fernanda, no Facebook. Apelo a quem conheceu Magda e quiser contribuir com esse singelo obituário a deixar uma pequena história que lembre dela ou que tenha vivido com ela (Jorge Antônio Barros, Quarentena News). Parceiro: Apoio: De Londres e de São Paulo, notícias, ideias e tendências em jornalismo, informação, desinformação e plataformas digitais Oferecimento (MediaTalks Partner): Pág.1

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