Jornalistas&Cia 1381

Edição 1.381 página 8 conitnuação - MediaTalks Confira os episódios em: Jairo Marques (Folha de S.Paulo) Caê Vasconcelos (UOL) Luciana Barreto (CNN Brasil) Nayara Felizardo (The Intercept BR) Luciene Kaxinawá (Amazônia Real) Erick Mota (Regra dos Terços) Influência dos EUA − Um webinar gratuito oferecido pela Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN) no dia 25 de outubro irá ajudar a identificar a influência dos EUA sobre outros países. A palestrante é a jornalista Martha Mendoza, vencedora duas vezes do Prêmio Pulitzer, um dos mais importantes no mundo do jornalismo. O webinar O que Washington está fazendo em seu país? é aberto a jornalistas e a qualquer interessado empolítica internacional. Mídia na China − O 20º Congresso Nacional do Partido ComunistaChinês começou no domingo (16/10) com um forte discurso do líder do país, Xi Jinping, sobre suas pretensões de ter o controle total de Taiwan assimcomo temdeHong Kong. A disputa para dominar a ilha autônoma deve ser a prioridade do eventual terceiromandato do presidente chinês, que provavelmente será renomeado para comandar o país no fimdo congresso, no próximo sábado (22). A notícia não é boa para o jornalismo independente: entidades defensoras da liberdade de imprensa estão aproveitando o evento para aumentar as pressões sobre violações contra profissionais de mídia nas áreas sob controle chinês, chamando a atenção da comunidade internacional para a gravidade da situação que tende a se manter igual com continuidade de Jinping no poder. Jornalistas vs. vítimas − A conduta do jornalismo em situações que envolvam vítimas de terrorismo e suas famílias foi mais uma vez objeto de críticas no massacre que vitimou 38 pessoas em uma creche na Tailândia na semana passada. Uma equipe da CNN foi criticada por entrar no local sem autorização e exibir imagens gráficas da cena do crime, colocando em questão os limites entre informar e ferir sensibilidades. Para ajudar jornalistas a se colocarem no lugar de sobreviventes ou parentes das vítimas, a organização britânica Survivors Against Terror (SAT) fez um relatório para orientar amídia sobre como cobrir esses acontecimentos sem desrespeitar os atingidos por atentados ou grandes catástrofes. Pressões na Turquia − O Parlamento da Turquia aprovou em 13/10 um projeto de lei apresentado pelo partido do governo que pode condenar jornalistas e cidadãos a até três anos de prisão por conteúdo classificado como desinformação e fake news. O texto, encaminhado pela primeira vez em junho ao Parlamento do país, recebeu críticas ao longo da tramitação. Agora, organizações defensoras do jornalismo se mobilizampara derrubar a aprovação. A lei foi sancionada apenas umano antes das eleições presidenciais, o que, para as entidades de jornalismo, significa o aumento da repressão do presidente Recep Tayyip Erdogan sobre a sociedade turca. Recurso negado − Maria Ressa, jornalista filipina ganhadora do Nobel da Paz em 2021, teve um novo recurso rejeitado em um processo de difamação cibernéticamovido pelo governo e pode ser presa a qualquer momento. Em resposta, uma coalizão formada por entidades defensoras da liberdade de imprensa está pressionando as autoridades e o presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., a desistir da ação contra a jornalista. Desde 2018, o governo das Filipinas abriu 23 processos contra Maria Ressa, seu portal de notícias, o Rappler, e os funcionários do veículo. A ação criminal de difamação cibernética é apenas um dos sete casos em andamento contra ela. Esta semana em MediaTalks Jordan Witt/Unsplash

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