Jornalistas&Cia 1380

Edição 1.380 página 4 conitnuação - Últimas n Ruy Castro foi eleito em 6/10 para a cadeira número 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL), posto que pertenceu a Sérgio Paulo Rouanet, morto em julho. u Mineiro de Caratinga, Castro começou como repórter, em 1967, no Correio da Manhã, do Rio. Passou por grandes veículos da imprensa carioca e paulistana antes de se dedicar à carreira de escritor e cronista, a partir da década de 1990. Autor de 20 livros, já conquistou entre muitos prêmios o Jabuti, e, no ano passado, o Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra. u Entre seus títulos destacam-se as biografias de Garrincha (Estrela solitária), Nelson Rodrigues (O anjo pornográfico) e Carmen Miranda (Carmen: uma biografia). Como um campeão de vendas das biografias, renovou o gênero literário no Brasil desde os anos 1990. u Diz dele o presidente da ABL, Merval Pereira, para quem a qualidade da obra continua sendo o fator determinante na escolha dos imortais: “Na verdade, a gente quer mostrar que a Academia é aberta a todos e que os artistas de várias tendências da cultura estão representados aqui, mas a qualidade é essencial”. u Bairrista, Castro admitiu para o G1: “Assim como a Bahia é o personagem principal de Jorge Amado, o Rio é meu personagem principal. É minha maneira de devolver ao Rio tudo o que o Rio já me deu e eu devo tudo ao Rio”. Ruy Castro é o mais novo membro da Academia Brasileira de Letras n Entidades defensoras da liberdade de imprensa assinaram a carta Contra a censura do Youtube; em defesa da Liberdade de Expressão, documento que critica a censura imposta pela plataforma ao documentário Xadrez da ultradireita mundial à ameaça eleitoral, produzido pelo JornalGGN. u Narrado por Luis Nassif, o documentário aborda a ascensão da extrema-direita ao redor do globo e como o bolsonarismo ameaça a democracia brasileira. Em setembro, o YouTube impôs duas restrições ao documentário: Uma por idade, sendo agora recomendado apenas para maiores de 18 anos (antes era livre para todos os públicos), e outra de monetização, de modo que o vídeo não gere receita comanúncios. OYouTube declarou que o vídeo tem “conteúdo violento ou explícito”. u Para as entidades que assinam a carta (ABI, Fenaj, sindicatos dos Jornalistas de São Paulo e Rio, e Instituto Vladimir Herzog, entre outras), “o documentário mostra a violência existente na sociedade, induzida por uma política errática do atual governo, que tem o objetivo de promover a violência. Reportar tais fatos, portanto, não é apenas um dever, mas uma obrigação do bom jornalismo. Logo, não pode ser motivo de restrições como deseja a plataforma”. Leia o documento na íntegra. Nacionais Entidades publicam carta contra censura do YouTube a documentário do Jornal GGN

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